Lamento na noite.
O doce sabor da morte assombra a noite em qual se esta, não é um pensamento insólito nem mesmo uma vaga vã imaginação de alguém em algum lugar perdido em seus pensamentos durante a insonia mental que se tem durante a madrugada regada a sonhos não realizados.
Uma resolução simples entre os seus lamentos e prantos de uma alma castigada não se sabe o por que, apenas se sabe que é, ou não se sabe de nada dele apenas oque ele deixa transparecer por entre a sua face corroída pelas longas noites a sós com quem ele mais ama, a solidão.
Somente só, não é um pensamento profano, nem uma objeção a algo, é a tristeza da noite e o peso do dia, a distancia, de algo, no dia a dia daquilo que o faz feliz, uma terra distante, banhada em seus sonhos, com belos campos, com belas flores. Antigos dias de Sol, sem as nuvens para obscurecer, hoje apenas no passado, envolto em nevoas e escuridão, tempos idos quando se pegava uma fruta na arvore da juventude e das brincadeiras a tarde antes do sol se por, o riso era tão puro, tão perfeito uma vaga lembrança.
A taça esta cheia do mais puro e doce vinho, se transforma no mais amargo fel de um instante para outro, é tão fácil isto acontecer, pequenas palavras fazem isto, dizemos elas sem achar que mudara o sabor da bebida, mas, muda, drasticamente.
Uma pedra parece ser triste, e fria, em seu lugar eternamente, ali parada, quantos amantes se sentaram ali antes? Ela apenas escutando calada e fria como se nada mais ocorre-se além da sua resignação perante a vida...
Triste, "triste", a tristeza solida, fatos sobre fatos a inerências fatídicas.
A distancia, as vozes em sua cabeça, personagens cada um falando algo implorando para se libertar, oque eu se ha para saber? Eu não sei se somos um personagem em um mundo estranho, mas, nos portamos assim, apenas sendo levados pela maré que lava a mente ensandecida pelas dores de algo inimaginável, um sacrifício feito em algum rito antigo, dentro de sua mente apenas para satisfazer o seu daemom interno, prosseguir com a sua historia triste a mercê de vários dias frios com os céus cinzentos, esperando a nuvem sair da frente do sol, para receber um pouco de luz.
Vivendo, sofrendo, hei de ser mais um?
Sorrimos, falsificamos, há de ser tudo uma eterna brincadeira?