PARA ...

-Calma!
Estou
vindo!

Sei que
sentes
falta

minha.-
É tão só
quanto

me tens
a dizer?
E o meu

sofrer,
quase
a verter

tinta
sangue
minha?

Nada
te
move

a voltar?
Quanta
água

destes
meus
olhos

ainda
virei
a jorrar?

Surdo
estou
só de

ouvir:
-Calma!
Minha

alma
gentil
acho

eu que

partiu

desta
vida
para

outro
pouso.
Olha,

até
estou
de um

luso-
o Luiz
Vaz, o da

venda
n'olho,
porque

só dum
ele
via

porque
via
demais

por
outra
via

mais-
pois bem
aqui

me vem
o querer
de lhe

tirar
lascas
de um

verso,
pois já
não sei

o que
faço,
para

ter-te
outra
vez.

Se vais
voltar,
venhas

d'uma
vez.
Mas sem

novo
talvez
e, menos,

"CALMA"
a pedir.
Virei

trapo
por ti
querer

a não mais
poder.
Sem mais

papo,
então.
DOIDÃO.




Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 26/12/2012
Reeditado em 15/01/2013
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