BOBALHICES DE AMOR II

Já que à moldura da janela te puseste à vista
Avança um e meio firme, ainda que tímido passo

Revela mínimo que seja de tua beleza inaudita

Melhor se o escaninho de um seio se insinuando
Se te puseres encurvada no gradil desse terraço ...
Mas se for demasia, nesga de uma perna revelando

Terá sido o ponto inicial no abandono do auto- exílio.
Com mero esboço de sorriso, um aceno, eu, em auxílio


Chegarei a ti de um pulo ou em mansidão, à escalada,
Importando sim, que de amor far-te-ei por saciada.


 


Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 20/12/2012
Reeditado em 06/01/2013
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