TEATRO E MENTIRA -Oficina de mindim

Cai o
pano
que

cerra
o palco.
Vê-se

atriz
com seu
rosto

sem as
tintas
postas.

Ora
Se o vê
como é,

em
cores
mortas.

Corpo
também
despe

sua
veste.
Nua,

também
n'alma?
Vede

entre
fresta:
farsa!

Tudo
caiu,
sumiu.

Finda
o ato.
Resta

prova
do
quanto

tudo
soa
falso.

Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 17/12/2012
Reeditado em 23/12/2012
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