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BRASÍLIA CHOROU A MORTE DO SEU CRIADOR
Diplopente Duo #050
Relativa à torrente que quase parou Brasília ontem, dia 05/12/2012
Brasília chorou copiosamente,
Choro de tristeza e grande dor
Lágrimas do alto, estarrecedor
Chovendo forte, copiosamente
Perda irreparável, infelizmente.
Do Plano Piloto, cada pedaço,
Brasil Candango, último lamento,
Cada edifício em concreto e aço
Sua lembrança evoca há tempo.
De olhos túmidos, grande abatimento...
Plangendo à morte do seu criador.
Brasília chorou copiosamente.
