LAMENTO

Em absoluto! Nada tem a ver contigo
O objeto inglório do meu lamento.
Trago-te sempre em aconchego comigo

E só me fazes um desmedido bem.
De ti, nunca! Jamais nenhum tormento!
Acaso padeço? Bom ... Tudo para muito além


Dos nossos limites e universos íntimos.
Presença tua, por instante sequer, fez-se banal

No meu afetivo e libidinoso mundo real.
Nossos desencontros? Raros, menos que ínfimos.

Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 03/12/2012
Reeditado em 04/12/2012
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