PASSIVA E SUBMISSA

- Você?
eu não
creio

no que
os meus
próprios

olhos
mostram
e eles

nada
gostam
do que

mostram.
- Sou eu
mesmo,

amor!
Tesão,
linda!

Tempo
passa
e você

ainda
me faz
mais

louco...
traz
tua...

hum
nham...
boca...


-Fora!
saia
já da

minha
frente!
nem

tente,
pára!
Volte

para
lugar
d'onde

veio.
Lá é que
deve

ficar.
Eu não
creio

em seu
amor
por mim,

satã!
Hoje
está

aqui,
bem de
manhã...

Deus
sabe
onde!

-Assim?
Sem nem
provar

outra
vez o meu
sabor?

Vamos
fazer
amor ...

Vem ... vem,
meu bem ...
Você

provou,
mais de
uma


vez ...
gostou,
grudou.

Não
creio
que

baixou
a chama...
Você

ainda
ama
este

seu
gato!

-Meu

corpo
está
farto

do seu
e morto
para

dar e ter
o seu
prazer ...

( A língua
ele
passa

em seus
próprios
lábios.

Homens
sábios
noa/mor

sabem
quando
brota

fulgor
numa
mulher.


E quando
ele
quer ...)

-
Sai
daqui!
Faz de

conta
que eu
nunca

lhe vi...
(Braços
dele

fazem
laços
nela


e ela ...)
-Chato ...
eu te

mato...

-Mata?
(Toca

lábios
nos
dela)


Ela:
-Mas só
desta

vez,
depois,
nunca ...


mais...
não tem
mais...


Não há
Mais...
Vez ...

Não tem
nem
talvez ...


Dela,
lábios
tremem,

Braços
fremem.
Ela

Cede,
pede.

mais

cede
a mais...
GEMEM.














Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 09/11/2012
Reeditado em 10/11/2012
Código do texto: T3977357
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