Univerbum #002:
UM PASSADO SEM FUTURO
Procrastina,
Deixa tudo
Pra depois.
Hoje não!
Amanhã!
Te prometo!
Não prometa
O que nunca
Vai cumprir.
Prorastina
Mais u’a vez:
Amanhã,
Quiçá, talvez.
É certeza!
Podes crer!
Deixa disso!
Não sou bobo!
Não me faça
De idiota!
Sendo que amanhã
Finfou...
Procratisna...
Hoje não...
Mas amanhã...
É sem talvez...
Vai como nunca...
Dor de cabeça...
Ansiedade...
Incerteza...
Sem, não sei...
Paciência...
Paciência...
Paciência...
Paciência,
Até que tenho,
Mas futuro,
Tenho não.
Amanhã
Vou viajar.
Viajar,
Demorar.
Muito tempo!
É muito tempo!
O futuro
Não existe...
É sem futuro...
Somente cinzas...
É só cinzas...
Tudo bem!
Tá, meu bem!
Ao voltar
Há desconto!
E mais descontos...
Podes crer...
Vou cumprir...
Podes crer!
Devo essa.
Vou cumprir.
Bem se foi...
Alçou vou...
Despencou...
Não pousou...
Explodiu...
Incendiou...
Incinerou...
Não deu mais...
Cinzas deu...
Dó doeu....
Mal chorou...
Desarmou...
Desalmou...
Desamou...
Nunca amor...
Deixa tudo
Pra depois.
Hoje não!
Amanhã!
Te prometo!
Não prometa
O que nunca
Vai cumprir.
Prorastina
Mais u’a vez:
Amanhã,
Quiçá, talvez.
É certeza!
Podes crer!
Deixa disso!
Não sou bobo!
Não me faça
De idiota!
Sendo que amanhã
Finfou...
Procratisna...
Hoje não...
Mas amanhã...
É sem talvez...
Vai como nunca...
Dor de cabeça...
Ansiedade...
Incerteza...
Sem, não sei...
Paciência...
Paciência...
Paciência...
Paciência,
Até que tenho,
Mas futuro,
Tenho não.
Amanhã
Vou viajar.
Viajar,
Demorar.
Muito tempo!
É muito tempo!
O futuro
Não existe...
É sem futuro...
Somente cinzas...
É só cinzas...
Tudo bem!
Tá, meu bem!
Ao voltar
Há desconto!
E mais descontos...
Podes crer...
Vou cumprir...
Podes crer!
Devo essa.
Vou cumprir.
Bem se foi...
Alçou vou...
Despencou...
Não pousou...
Explodiu...
Incendiou...
Incinerou...
Não deu mais...
Cinzas deu...
Dó doeu....
Mal chorou...
Desarmou...
Desalmou...
Desamou...
Nunca amor...
Só porque
Nunca quis
A ele amar...
Em vez disso
Pra depois
Só deixou...
Procrastinou...
E agora?
E agora?
O que restam
Só de resto
São só cinzas.
De seu amado
Nada resta...
Nada além
De lembranças
De um amor
Tão utópico,
Tão platônico,
Tão real...
Tão real,
Mas deixado
Para trás
Por deixá-lo
Pra depois...
Foi passado
Do real
Pra virtual...
E agora?
Só lhe restam
Sol e réstia,
Vagos meros,
Inrisos vultos
Sem futuros,
Sem passado,
De lamentos
Infindáveis
De plangentes
Nunca mais!...
Nunca mais!...
Nunca mais!...
Nunca mais!...
Nunca mais!...
A ele amar...
Em vez disso
Pra depois
Só deixou...
Procrastinou...
E agora?
E agora?
O que restam
Só de resto
São só cinzas.
De seu amado
Nada resta...
Nada além
De lembranças
De um amor
Tão utópico,
Tão platônico,
Tão real...
Tão real,
Mas deixado
Para trás
Por deixá-lo
Pra depois...
Foi passado
Do real
Pra virtual...
E agora?
Só lhe restam
Sol e réstia,
Vagos meros,
Inrisos vultos
Sem futuros,
Sem passado,
De lamentos
Infindáveis
De plangentes
Nunca mais!...
Nunca mais!...
Nunca mais!...
Nunca mais!...
Nunca mais!...