Conto Nublar #050: FESTIVAL NUBLAR NOS CÉUS DO CRATO
Essa dança sideral tornou-se cada
vez mais fascinante.
E, como a baterem palmas, as nuvens se chocavam produzindo relâmpagos e trovões como se fossem uma afinada e sincronizada percussão.
Eram cerca de cinco e meia da tarde.
Céu aberto, uma nuvem aqui, outra acolá. De repente, uma forte lufada de vento adentra nossas janelas, provocando um roçar gostoso em nossos rostos. Uma sensação agradável de frescor, muito bem-vinda depois de uma pequena onda de calor. Este fugiu desesperado ante a chegada daquela aragem benfazeja.
Pelo telefone, Samuel, um amigo e irmão nosso nos avisa do espetáculo
Céu aberto, uma nuvem aqui, outra acolá. De repente, uma forte lufada de vento adentra nossas janelas, provocando um roçar gostoso em nossos rostos. Uma sensação agradável de frescor, muito bem-vinda depois de uma pequena onda de calor. Este fugiu desesperado ante a chegada daquela aragem benfazeja.
Pelo telefone, Samuel, um amigo e irmão nosso nos avisa do espetáculo
que está a se formar nos céus do Crato, nesta quinta-feira, dia 3 de março de 2011. Um forte vento leste sopra velozmente, tangendo nuvens carregadas de chuva.
Era como se os cúmulos-nimbos estivessem a bailar um rondó rápido-ligeiro, enquanto penteavam a cabeleira do vento que esvoaçava, formando pares de nuvens que faziam piruetas síncronas e assíncronas, ora como se ao som de “Ttritsch Tratsch” ora de “Relâmpagos e Trovões", ambas Straussianas.
Era como se os cúmulos-nimbos estivessem a bailar um rondó rápido-ligeiro, enquanto penteavam a cabeleira do vento que esvoaçava, formando pares de nuvens que faziam piruetas síncronas e assíncronas, ora como se ao som de “Ttritsch Tratsch” ora de “Relâmpagos e Trovões", ambas Straussianas.
Essa dança sideral tornou-se cada
vez mais fascinante.
As nuvens entraram em um parafuso, como se fossem sendo sugadas por um vórtice, um turbilhão cavalgado por um torvelinho.
De repente, o espetáculo mais denso,
De repente, o espetáculo mais denso,
foi escurecendo e a torrente
caiu com vontade, a beijar a terra. E, como a baterem palmas, as nuvens se chocavam produzindo relâmpagos e trovões como se fossem uma afinada e sincronizada percussão.
Foi um espetáculo fascinate e inesquecível, embora de curta direção. Enquanto muitos acharam triste e se recolheram em suas casas, fiquei a contemplar a beleza que se desfez de repente, assim como se formou.
"Crato é um município brasileiro do interior do estado do Ceará. Localiza-se no sopé da Chapada do Araripe no extremo-sul do estado e na Microrregião do Cariri, integrante da Região Metropolitana do Cariri.
"Crato é um município brasileiro do interior do estado do Ceará. Localiza-se no sopé da Chapada do Araripe no extremo-sul do estado e na Microrregião do Cariri, integrante da Região Metropolitana do Cariri.
Divisa com o estado de Pernambuco, a cidade situa-se no Cariri Cearense, conhecido por muitos como o "Oásis do Sertão". É a segunda cidade mais importante do Cariri em termos econômicos depois de Juazeiro do Norte, constituindo também um entroncamento rodoviário que a interliga ao Piauí, Paraíba e Pernambuco, além da capital do Ceará, Fortaleza (550Km).
Leia mais em http://pt.wikipedia.org/wiki/Crato (Ceará)