Queiex #055: O ESTOURO DE ADUTORA EM FORTALEZA

Versometria: Decassílabos

Acentuação frasal: (4,6,10)

Estrofação: ([6]-[4.2]-[3.3]-[5.1]

Rimada: ABBAAB CDDC DC EFF EEF GHGHG H

Ao ritmo Parnasiano

Bosco Esmeraldo

Neste domingo, dia dez, aqui

Em Fortaleza, grande pandemônio

No Castelão, um Bairro e sem favônio

Um grande estouro em via pública vi

Que transformou a vida dos daqui

“Uma tsunami! “, gritam. “É o demônio!”

Um vaticínio Maia veio à mente:

“Dois mil e doze iria o mundo acabar,

Torrentes d’água iriam desabar

E o mundo inteiro findo cabalmente”.

Casas que caem, bairro a se inundar.

Na rua, um rio, flui velozmente.

Uma adutora d’água da cidade

Que se rompeu na Castelo de Castro

Formou-se um rio, em fúria d’água, o mastro

Da incompetência e, sem capacidade

De resolver o caos de intensidade

Em tempo inábil, deixam os tais seu rastro.

Casas que caem, carros arrastados;

São bens destruídos, gente em desespero;

Choram o prejuízo, sofrem’ apavorados;

Que à sorte sofrem sem nenhum’ exagero,

Apelam por ajuda, alucinados.

Racionamento d’água em entrevero.

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G1 – Ceará – TV Verdes Mares.

“Fortaleza – CE, no último dia 10/06/2012,

[...]

Susto

Segundo a Defesa Civil, o estouro da tubulação em uma adutora que fica na Rua Castelo de Castro, no Bairro Castelão, foi forte e inundou casas. O acidente assustou os moradores durante a madrugada, mas não deixou feridos.”