Queiex Esmeraldinus #048: POESIA, UM BEM IMPERECÍVEL
Queiex Esmeraldinus #048: POESIA, UM BEM IMPERECÍVEL
Versometria: Decassílabos
Acentuação: (4,6,10)
Estrofação: ([6]-[4.2]-[3.3]-[5.1]
Rimada: ABBAAB CDDC DC EFG GFE HIHIH I
Ao ritmo Parnasiano
BOSCO ESMERALDO
Na biblioteca*, outro dia, encontrei
U'a coleção de Poetas Imortais
Se imortais são porque escreveram os tais
Textos, poesias, prosas, meditei:
"Então, por que tratar (assim pensei)
Os nossos cá, vencidos? É demais!!"
Se esses mesmos em póstumos momentos
Nos farão ser também posteriormente,
Contraditória ação que puramente
Se nos eleva ao podium dos lamentos.
Fazem de nossos (francamente!),
Quais jornais de ontem, quiçá, bolorentos.
De ontem, já era! Só os de hoje valem...
Se posto três, só vale o lá de cima...
Pura balela! Os vivos são mortais...
Mas, os que mortos 'stão, são imortais?
Que paradoxo louco! E a auto estima?
Querem talvez que nossas novas calem...
O pior de tudo isso é que somos nós
Os mesmos que ditamos tola norma,
Escrita ou não, proscreve atroz...
Mera etiqueta, agimos dessa forma
Cada um de nós se torna o próprio algoz!
Que em nós se faça logo uma ampla reforma.
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Uma justa homenagem a todos os POETAS que aqui postam excelentes textos, mas nem todos são lidos pelo péssimo costume nosso de só lermos o texto de cima em detrimento dos que são listados abaixo.
Registro cá, ao bem da verdade que, embora eu tenha poucos leitores, quase todos lêem sendo ou não os do topo. A todos o meu sincero agradecimento.
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Biblioteca do meu avô JOACA ROLIM, na Vila Joaca Rolim, Distrito de Missão Nova, Distrito de Missão Velha - CE.
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Que minha amada esposa me perdoe eu estar quebrando o repouso a mim imposto.