Queiex* Esmeraldinus #007: BIOGÊNESE DA POESIA

Queiex* Esmeraldinus #007: BIOGÊNESE DA POESIA

Rimada: ABBAAB CDDC DC EFG GFE HIHIH I

Versometria: Decassílabos

Ao ritmo parnasiano

BOSCO ESMERALDO

As letras são como genes poéticos,

Quando se juntam são palavras vivas,

Que até libertam as mentes cativas,

Que formam sentenças ou versos éticos,

Formam poemas sendo ou não estéticos,

Nas mãos do poeta são sempre-vivas.

São como se vida própria tivessem,

Só sabemos como começamos.

São como as ondas que no mar surfamos,

Quais folhas ao vento que a nós viessem.

E só quando as recebemos, delas conta damos

Que é como à espera de nós só estivessem.

Na ponta dos dedos, define o poeta

A forma pela qual quer se expressar;

O estilo, estrutura e a estrofação.

Trabalha o texto com dedicação;

Onde imprime movimento, e graça dá;

Incansável, até que alcance sua meta.

Escrevemos, com dinâmica, vivos textos

Que são traços do nosso dia-a-dia,

São talvez, simplesmente, um pretexto

Que externam nossa tristeza ou alegria,

Tudo dentro de um perfeito contexto,

Que expõe a biogênese da poesia.

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* Queiex - do gr. "Kai oi exis" = "Tudo em seis".

Alelos Esmeraldinus
Enviado por Alelos Esmeraldinus em 26/04/2012
Código do texto: T3634379
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