Extrato da Capo Garimpado #043: CONSOLIDO O VERO AMOR EM REENCONTRO - Dueto

Extrato da Capo Garimpado #043: CONSOLIDO O VERO AMOR EM REENCONTRO

Na formatação Sonetoide lapidado

Ao ritmo parnasiano

BOSCO ESMERALDO

Ao contemplar o sol poente,

Ainda em seu flamante fulgor,

No zênite, vi a Lua em grande clangor,

A lamentar-se ao Sol tão dolente:

"Trago essa sina malfadada em desencontros,

Me contento ver-te ao longe em plena cheia,

Refletindo o teu amor à Terra luzo".

"Podes só à metade ver-me, quando em quartos;

Quer minguante ou crescente,

Mas, quando me produzo belamente,

Se chego, saíste, e tu vens quando parto".

"Em noites, cheia, ao poeta eu reluzo,

Aos amantes, namorados a amor permeia,

Consolido o vero amor em reencontros."

"Se, em fase nova, me aventuro sair de dia,

Dona Terra se apresenta e me apago,

Raramente gero eclipse e tudo pago,

E até isso finda em mote, em poesia".

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Garimpado na mina poética abaixo disposta.

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Extrato da Capo Garimpado #016: A Lua refletida pelo Sol fulgente

Formatação Monostrófica

Ao ritmo parnasiano

MARGARETH D S LEITE

 

No encanto e na beleza do sol fulgente,

Quando sobre mim, aquece, mesmo à distância,

Nem quando nos montes fumegante arde,

Não tanto quanto, queima em mim tua saudade

Nesse brilho de seus raios que se expõe,

Em carinho sobre os montes em nostalgia,

Brilha seu reflexo, como carinho à noitinha...

E a saudade, que invade de mansinho,

Em mim, tua luz, não mais o sol se pondo, mas,

Em palavras és expoente, que me irradia,

Fazendo-me brilhar, tal como a lua,

Quando chega a negra noite, sua luz refletida,

Ilumina, e que encanta os enamorados.

Alelos Esmeraldinus e Margareth D S Leite
Enviado por Alelos Esmeraldinus em 28/03/2012
Reeditado em 28/03/2012
Código do texto: T3581592
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