Extrato da Capo Garimpado #024: FINITA LUZ DOS NOSSOS DIAS - Dueto
Extrato da Capo Garimpado #008: FINITA LUZ DOS NOSSOS DIAS
Margareth D S Leite
Ao ritmo Canzoneto Lapidado
Quando o vento soprar de ti tuas lembranças,
E de mim tu não mais te recordares,
Da brisa sentirás o meu perfume,
E a poesia em ti então tu sentirás.
Quando de ti, tuas lembranças adormecerem...
Em lindos campos, a poesia te acordará...
E em alegria tu’alma se encherá de riso,
E saberás, que és em mim a própria poesia.
Tuas lembranças serão as mais lindas poesias,
Dos teus olhos fluirão, lindos poemas de amor,
Teu sorriso será a mais linda canção em eufonia.
E em silêncio, nossas almas dançarão em regozijo.
Na aurora da vida deste lindo dia de felicidade,
Do horizonte, ouvirás a canção em tom de alacridade,
E dela tu serás a mais irradiante melodia, e poesia.
Nesse espaço reluzente, de perfeita sintonia,
Entoaremos a mais inefável melodia,
E lá nos lembraremos, e veremos, Nossa Inspiração.
Nos dias plúmbeos, quando nossa lembrança se calar,
E não mais importará, o passado, de uma era sem lembranças,
No Livro da Vida, estará escrito: A mais perfeita e linda poesia
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Extrato da Capo Garimpado #024: FINITA LUZ DOS NOSSOS DIAS
Bosco Esmeraldo
Ao ritmo Canzoneto Lapidado Acrescentado
Quando apenas lembrança eu me tornar
E o meu pó não mais trouxer recordações,
Talvez alguma brisa araste de alguma flor o perfume
E saberás que transformei-me em poesia.
Uma ode assimétrica, sem rimada,
Da lembranças de meus versos e canções,
Agora tocada com o instrumento da saudade,
Num sinfônico adágio em tom nostálgico.
Se de algum meio lembrarem das poesias
Que com o coração um dia pude escrever,
Não lamentes, mas sorri pois do alto estou sorrindo.
Silente e ridente brotará uma muda canção,
Quando enfim feliz, sorrindo despertares,
E o madrigal de mavioso passaredo,
Multíssono chilrear de encantada canção.
Lembrar-te-ás que um dia hás de estar também,
Junto, conosco, no Celeste Madrigal,
Na eternidade cantando infindo louvor.
Louvor de gratidão ao Criador, o Eterno Pai,
Num interminável refrão em harmonia Celeste,
Numa osmótica canção nunca aprendida
Pelo Espírito dizendo: “Santo! Santo! Santo!”