Ciranda #005: Tema - A FAMÍLIA
Hoje abro uma ciranda aos estimados amigos e colegas. O tema é família.
O estilo indicado é o Extrato da Capo Garimpado cujas regras seguem bem lá embaixo. Muito gostaria de ter a sua presença e participação ativa. Esta ciranda também é uma forma de divulgar este estilo de mim nascido, o meu caçulinha. Espero que aprovem e que também, se puderem convidem os seus amigos aqui do recanto, para dela participarem. Mas, se preferirem e não quiserem usar o estilo indicado, podem participar com o que mais se agradem.
Sei que é muito incômodo e muitas vezes enfadonho digerir coisas novas e geralmente somos autoinduzidos a deixar de lado.
Não se assustem com as regras. Por mais que pareçam confusas, são de fato, fácil. Não te assustes com as regras. Elas existem como uma trilha e não como um trilho. Um segredo que te facilitará bastante:
. Componha a primeira estrofe com períodos de três sentenças curtas;
. Se possível três sentenças que possuam sentido se forem isoladas;
. Todos os versos da primeira estrofe devem encerrar sentido
isoladamente, mas devem se harmonizar com as demais;
. As estrofes seguintes, nascem da rearrumação de todas as
sentenças, criando novos períodos com as novas montagens;
Tente ver isso no exemplo proposto abaixo.
Qualquer dúvida que surgir, estou ao seu inteiro dispor para as dirimir.
Deus te abençoe grandemente!
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Extrato da Capo Garimpado #008: LIMPA-TRILHOS PAIS E FILHOS
Bosco Esmeraldo
(No ritmo sonetoide)
Nós os pais, somos quais locomotivas
Que, à frente dos vagões, com o limpa-trilhos
Desobstrui a estrada para si melhor passar
E também pra seus vagões, qual nossos filhos.
Nessa estrada, limpa os trilhos, com suas vidas,
Limpa a estrada, nossos filhos, pelos trilhos,
Passam em fila, louca estrada – trilhos, filhos,
Emotivas loca trilhas, paz na estrada.
Nessa estrada limpa os filhos, pais nos trilhos,
Dez estradas, desobstruem, passam vagas,
Loucos pais, melhor trilha. Filhas, filhos.
Não são loucos emotivos, filhos de filhos.
Traz nos trilhos os seus filhos. Já são pais;
Desobstruem, trilhas, trilhos para os seus.
07/03/2012 12:05 - Margareth D S Leite
Aí, vai a minha participação Mano!
Quais locomotivas somos nós,
Que vamos à frente dos filhos,
Como trilhos, somos estradas limpas..
Desobstruindo os trilhos, para os filhos.
Limpando a estrada, em fila passamos,
Os trilhos, é a nossa estrada...
A vida é louca, limpemos nossa trilha!
Filhos no trilho dá paz e motivação.
Estrada limpa motiva ações,
Loucos são os pais que não desobstruem,
Obstruem e os filhos não passam!
Nessa estrada os vagões,
Passam pelos filhos como louco,
E os pais, sem paz, vagam como loucos!!!
Eis aí minha participação, nessa magnífica e tão reflexiva CIRANDA, PARABÉNS! WOW!
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Extrato da Capo Garimpado #: COLHEM-SE ROSAS ENTRE OS ESPINHOS
Bosco Esmeraldo
[Ao ritmo Canzoneto lapidado]
Não é nada fácil, cultivar rosas sem ter espinhos
Ter harmonia, diversidade, mas é possível,
Pois os extremos a si completam no que lhe faltam,
Pois todos são incompatíveis, nos próprios gênios.
Ter harmonia entre os extremos, nos próprios gênios,
Não é nada fácil incompatíveis com seus espinhos,
Pois cada falta se harmoniza pra se ter rosas.
São nada gênios, os que se dizem incompatíveis,
Se entre espinhos não cultivarem as belas rosas,
Lar tão harmônico, sendo lacônico é impossível
Indo aos extremos, ficam sem rosas, só com os espinhos.
Em harmonia, alternos gênios, ternos espinhos,
Doridas rosas, desabrochando em botões filhos,
Tudo é possível ser compatíveis, mesmo alternantes.
Sem ter espinhos lhe faltam rosas, pois nada é fácil,
No matrimônio tem seus extremos, mesmo com filhos,
Que se completam, em harmonia em tantos gênios,
Pode querendo ser compatível, mesmo difícil.
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(((COLHEM-SE ROSAS ENTRE OS ESPINHOS - GARIMPADO))) CANZONETO
CANZONETO LAPIDADO.
Margareth D S Leite
É difícil ter rosas e não querer os espinhos,
Até os botões já nascem com eles, tantos,
No matrimônio, há momentos ternos,
há momentos de alternâncias.
No lar têm que haver harmonia,
Mesmo em meio aos espinhos,
É possível desabrochar um botão...
Rosas sem espinhos não são rosas,
Pois os extremos se desejam e se completam,
E no que falta, o perfume se exala,
Todos têm gênio, não é fácil, mas é possível.
Os grandes gênios, se dizem incompatíveis,
Mesmo querendo em extremo ter harmonia,
Ter bom gênio, ainda assim, fica difícil.
Difícil mesmo, é querer ser espinho...
Mais, até eles, são pra as rosas protegerem,
Pois cada um quando espeta, é lacônico.
Todos nós somos incompatível,mas não impossível.
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(*) Canzoneto é um estilo poético desenvolvido por MARGARETH D S LEITE, característico por quatro quartetos intercalados por três tercetos.
Mais detalhes, por favor, consulte na pasta TEORIAS LITERÁRIAS em sua Escrivaninha.