Extrato da Capo Garimpado #004: AO FILHO DISTANTE!

Bosco Esmeraldo

(Em ritmo ternário)

Por que te alongas, e te escondes, nesse silêncio?

De tão profundo, sons inaudíveis, passo a escutar.

E a dor lacera, sangra em meu peito, saudade imensa!

Por que te escondes nesses profundos sons inaudíveis?

Dor que se alonga, peito lacera, sangra em saudade,

Silêncio imenso, dor que se esconde, som sangra imenso.

Por que não escutas o meu silêncio de dor profunda?

De dor silente, sons inaudíveis saudade em passo;

Profundos sons, sem sons audíveis, dor que lacera.

Nessa saudade tão inaudível, meu peito escuta

Silêncio esse, audível dor imensa escuto;

Sem som a dor, imensa a passo dor a saudade.

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Nada além do que uma divagação, tentando prescrutar o coração do Pai que viu o seu filho partir e viver prodigamente e que anseia dia e noite, noite e dia esperado o regresso do seu amado filho que se foi e nunca mais voltou e notícia alguma deu.

Porém, se esta poesia produz eco no peito de alguém. aconselho que ouça esse eco com carinho ouse voltar aos braços do Pai que prestimoso anseia o seu regresso ao Lar, Doce Lar.

Alelos Esmeraldinus
Enviado por Alelos Esmeraldinus em 06/03/2012
Reeditado em 06/03/2012
Código do texto: T3537614
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