Cordel #076: SINTO ÀS VEZES SAUDADE; SAUDADE, NÃO SEI DE QUE

Há dias que gente sente

Cá dentro um sentimento,

Não sei se de dor, lamento

Nas entranhas, diferente.

Só sei que mexe com a gente

Qual choque de poraquê,

Mexe e eu não sei porque,

Independe da vontade.

Às vezes sinto saudade;

Saudade, não sei de que.

Fico ali um tempão.

Vidrado não sei adonde.

Meu pensamento se esconde.

Altera a minha emoção.

Faz doer meu coração.

Ligo o meu karaokê

Eu tento em vão, por que

Não muda a intensidade?

Às vezes sinto saudade;

Saudade, não sei de que.

Lembro-me, não sei ao certo,

Se e´do lugar ou pessoa,

Ou de algo que me enjoa.

Sei lá, se de longe ou perto,

Tento ver se eu desperto.

E aquilo, nem sei o que

E sofistico: “per ché?”

Soa qual perversidade.

Às vezes sinto saudade;

Saudade, não sei de que.

Busco do alto solução.

Pra essa angústia, esse medo.

Pois pra Deus não há segredo.

Logo tem revelação.

Desvenda meu coração.

Sofrer não quero. Pra que?

Em Cristo obtenho paz

Fico tranquilo, mas,

Às vezes sinto saudade;

Saudade, não sei de que.

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Caríssimos, Poetas!

Suas interações são muito bem-vindas.

Grato pelo carinho e atenção.

Feliz dia do Poeta!

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21/10/2011 09:36 - Jacó Filho

Nos tempos de valente,

Eu abusava sem querer,

Com atitude imprudente,

Era rápido, sem correr...

Tinha toda eternidade,

Ia planejar pra que?

Mas agora com a idade,

Bem que queria rever...

Às vezes sinto saudade;

Saudade, não sei de que.

Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...

Alelos Esmeraldinus
Enviado por Alelos Esmeraldinus em 21/10/2011
Reeditado em 21/10/2011
Código do texto: T3289080
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