Cordel #071: MONÓLITOS DE QUIXADÁ

Naquele tapete negro

No meu carro a deslizar

E o meu mento a alisar

Com a paisagem eu me integro

Pesares eu desintegro.

Escumilhas como fumo,

Meu volante então aprumo

Deixo pra trás Fortaleza,

Vou pro Crato, que beleza!

Sul do Estado é o meu rumo.

Chegando bem no Triângulo

De Quixadá, à direita,

A beleza se me espreita,

Sigo um retão, em raso ângulo,

Tapetão bom, sem misângulo. (ângulo difuso ou confuso)

Panorama sem igual,

Que riqueza natural!

De um lado e do outro da pista,

Beleza a perder de vista

Obra sobrenatural.

Vem logo um atrás do outro,

O desfilar de 'inselbergs',

Em cada canto se ergue;

Este aqui, mais aqueloutro

Olho esse e mais essoutro.

Preservar é urgente, lógico

De um modo categórico,

Pra fomentar o turismo

Com toque de ecoturismo,

Com equilíbrio ecológico.

Tem uma pedra interessante

Divertida de se ver

Tem mesmo que ver pra crer.

É mesmo impressionante

Chega ser emocionante

De muito longe, é engraçado

Um rosto, um riso esboçado

Vai mudando de expressão

Mais perto (que gozação!),

De pedras, um amontoado.

Quem nunca viu está perdendo,

Não deve se demorar

Para vir e desfrutar,

Para lá deve ir correndo,

Quer faça sol ou chovendo.

O Açude Cedro a fartar,

Muito peixe e água dá.

Os monumentos, (que roca!),

Pedra da Galinha Choca;

Monólitos de Quixadá.

Alelos Esmeraldinus
Enviado por Alelos Esmeraldinus em 19/10/2011
Reeditado em 19/10/2011
Código do texto: T3285109
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