Punhal de saudade. Sonetex .
Autor: Daniel Fiúza
17/08/2011
Punhal de saudade sangra meu peito,
abre sulcos na carne e na ilusão,
tortura minha paz, fere meu leito,
no sangue vai escorrendo a solidão.
Apesar do idílio estar desfeito,
minha alma atormentada de paixão,
sente a falta dela onde me deito,
querendo na vida esse direito,
de sentir o sentimento na emoção,
e nessa tristeza dar um jeito.
Vou procurando na fria razão,
perdido na dor inolvidável,
morrendo apaixonado na aflição,
fiel do querer triste insofismável.
Bebo o escuro da noite, acordado,
me lembrando dela e do meu fado.
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