ODE A ZÉ LIMEIRA - O POETA DO ABSURDO

Para rir-se um pouco, se der.

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ODE A ZÉ LIMEIRA

(BOSCO ESMERALDO)

Quando o Hebdomadário

Começou fazer poesia

Assim, da noite pro dia

Pra tornar-se um mandatário

Travestiu-se em dromedário.

Tracei cá pior asneira

Nego planta bananeira

Colheu-se figo do asfalto

Pulga dá salto bem alto

Diria assim Zé Limeira.

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Espero ter conseguido absurdar a lógica, dislexando toda e qualquer razão e ter tecido os versos totalmente sem nexo.

Se não der pra gargalhar, apenas sorria que é bem melhor que chorar.

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O poeta Zé Limeira (Teixeira - PB, 1886 - 1954), natural da Paraíba foi um grande cordelista e ficou famoso por suas rimas corretas, mas versos sem nexo e sem sequencia lógica. Um exemplo disto é esse trecho que posto a seguir:

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Mote: DIZ O NOVO TESTAMENTO

O Marechal Floriano

Antes de entrar pra Marinha

Perdeu tudo quanto tinha

Numa aposta com um cigano

Foi vaqueiro vinte ano

Fora os dez que foi sargento

Nunca saiu do convento

Nem pra lavar a corveta

Pimenta só malagueta

Diz o Novo Testamento!

[...] Leia também em http://breboti.blogspot.com/2011/06/diz-o-novo-testamento-ze-limeira-o.html

Faço aqui uma homenagem a este poeta do povo que para os críticos literários nunca foi poeta, mas um simples rimador, mas que cantou e encantou o povo sertanejo com os seus esdrúxulos versos.

Alelos Esmeraldinus
Enviado por Alelos Esmeraldinus em 05/07/2011
Reeditado em 05/07/2011
Código do texto: T3077083
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