PENTATRILHO #012 - HAYLE, AMIGA INCONDICIONAL

Não mais poderei ouvir.

Sua voz quase a falar.

Tentando algo a me dizer.

Que era hora de passear.

Pra eu, com ela, sair.

Estar comigo era um prazer.

Passear, se divertir.

Pronta para obedecer.

Sem despedida partimos.

Não nos veremos jamais

Hayle, era assim chamada.

Gente malvada, demais.

Com perversidade, assaz.

Mataram-na envenenada.

Não mais teremos seus mimos.

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Um desabafo pela morte de nossa cadela perversamente morta pelo uso de bola de carne com chumbinho (veneno para ratos).

Ela era dócil e inofensiva. Pura maldade!

Alelos Esmeraldinus
Enviado por Alelos Esmeraldinus em 09/03/2011
Reeditado em 03/05/2011
Código do texto: T2836795
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