CIRANDA DE TRAVA-LÍNGUAS

Nada é mais desagradável do que estarmos falando, ministrando uma aula, palestra ou pregação e, de repente, vem aquela palavra, um trava-língua que deixa você desconcertado. Para que isso não ocorra, eu costumo, no dia a dia, por pura diversão, quando leio ou falo e encontro algo parecido, em quebro a palavra, quando dá e leio ou falo, não a palavra, mas os pedacinhos delas. Para o ouvinte é imperceptível, mas para mim, faz uma grande diferença. Por exemplo: paralelepípedo eu leria assim: “para lele pí pedo”; sineangicoronariografia = “sine angi coro narió grafia”. Recentemente tivemos o caso do vulcão Eyjafjallajoekull da Islândia. Até os próprios repórteres confessavam o seu tropeço ao tentar pronunciá-la. Eu a parti assim: “Eidja fial laiou koll”.

E você? Que artifício usa diante de um trava-língua para falar descomplicadamente?

Vamos postar frases trava-línguas como uma ciranda.

Bosco Esmeraldo

-Três tinas de trigo transgênicos para um trio de tigres trigêmeos

tri-clonados.

- O rato roeu a roupa do rei de roma. O rei irado roeu o rabo do rato

romano. A rainha raivosa roeu o resto. (pronunciar o "R" fricativo)

- Se arcebispo de Constantinopla quisesse se des-arcebispocons-

tantinoplatanizar, você se desarcebispocntantiplatanizaria para

ele não desarcebispocntantiplatanizasse?

- A aranha arranha a jarra; a jarra arranha a aranha. Não sei se a

aranha arranja a jarra ou se a jarra arranha a aranha.

- Paca, tatu. Cotia não (repetir 3 vezes).

- Plos problemas da plumbina, grafos, glotas, graifites, erros crassos.

- Na neblina, Katrina aglutina a botina.

- Um trapo tricota Tico, nenhum treco tricota Teco.

- "Robert gave a rip on the shoulders of Richard for he roast the

rabbit so rare"

- "I can do all things through Him who strengthens me".

FAVO DE MEL

- Voce sabia que a sábia sabiá sabia assobiar?

KATHLEEN LESSA

- "O rato roeu a roupa do rei de Roma e o rei de Roma, rouco de

raiva, roeu a roupa do rato de Roma."

- "Três pratos de trigo para três tigres tristes."

- “Bagre branco, branco bagre.”

- "Enquanto Orsine bala dava, o sino badalava."

- "Sabia que a mãe do sabiá sabia que sabiá sabia assobiar?"

- "Porco crespo, toco preto."

- "Tacho sujo, chuchu chocho."

- "Chega de cheiro de cera suja!"

- "Quando toca a retreta, na praça repleta, se cala o trombone, se

toca a trombeta."

Leia mais sobre trava-línguas e parlendas no excelente trabalho de Gramática e Ortografia na site Kaleidoscópio Literário de KATHLEEN LESSA

http://kathleenlessa.prosaeverso.net/visualizar.php?idt=218592 .

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Alelos Esmeraldinus
Enviado por Alelos Esmeraldinus em 01/11/2010
Reeditado em 02/11/2010
Código do texto: T2589960
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