Coleta Seletiva
No Brasil, geralmente apenas 5% da massa total do lixo, conhecido tecnicamente como resíduo urbano, caracterizam-se como objetos e materiais perigosos ou contaminados que não são passíveis de serem reciclados, ou seja, todo o restante, os outros 95%, não deveriam ir parar nos aterros sanitários, pois podem ser aproveitados novamente.
É aí que entra a “coleta seletiva” e a “reciclagem”, para amenizar os efeitos negativos do nosso desperdício e para reduzir a poluição ambiental que o lixo provoca .
A coleta seletiva é uma alternativa politicamente correta que desvia dos aterros sanitários os resíduos sólidos que poderiam ser reaproveitados. A coleta seletiva é o primeiro passo para a Reciclagem.
Quase todo mundo já ouviu falar nessas questões, mas, ainda assim, muita gente não sabe como colaborar com a coleta seletiva de sua cidade.
Participar da coleta seletiva é muito simples: separe diarimente o lixo seco e reciclável (papel, embalagens longa vida, latinhas e metais, plástico e vidro) do lixo úmido (restos de alimentação e papel de banheiros).
A separação do lixo seco do lixo úmido é fundamental, pois quando alguém mistura o lixo fica muito difícil recuperar depois os materiais que foram coletados e misturados. Nesse caso, ocorre à contaminação generalizada e tudo acaba virando lixo mesmo (“um amontoado de material inutilizável”), com todos os problemas dele decorrentes.
Colaborar com a coleta seletiva é antes de tudo um gesto de cidadania. É um compromisso que cada um deve fazer para construirmos juntos um futuro melhor.
Todos nós, cidadãos brasileiros, devemos reduzir a produção de lixo, colaborando com a coleta seletiva e reutilizando sempre que possível os materiais recicláveis.
Gurupi - TO, Julho de 2008.
Marilene Alves Ramos Dias é Coordenadora da Coleta Seletiva de Gurupi – Estado do Tocantins.
E-mail: maridiasgpi@hotmail.com
Giovanni Salera Júnior é Mestre em Ciências do Ambiente.
E-mail: salerajunior@yahoo.com.br