LIMINAR, LI_MINAR... (dueto) +

Entre_vistas poéticas e por escrito, isto:

Limiar... O TEU RUGIDO DE LEOA... É LIMI(N)AR!...

Peregrinando lentos passos, alamedas luminosas

A EMOÇÃO NÃO SE APRENDE MAS GINASTICA-SE

a buscar incessantemente, virtudes preciosas

É POR AQUI QUE ME ENCONTRO, É POR AQUI...

No limiar do novo ano! A pena libando na taça

ONDE ANDO, ME ENCONTRO, ME DEIXO PERDER

Constância poemas, desguedelharem ventanias...

PARA UM ENCONTRO SEMELHANTE AO AMOR

Embriagado bardo! Sentidos mergulhar ilhas

DETH, HÁ UMA GRAMÁTICA PRÓPRIA VOSSA

Da alma que voa. Trilhando carbonos, a caça

ASSIM DITA COMO SE FOSSES NOSSA SENHORA

De tesouros. Penetrando as cavernas de rubis...

TALVEZ DIVINDADE RÚSTICA QUASE PESSOAL

Metáforas do existir chispando corpos causais...

MINHA ILHA DE AMORES CAMONIANOS, DETH

Na plenitude simbolizada, sonhando prosperidade

ASSIM NOS INVENTAMOS SEM TER + LIMITES

Tramando deslumbramentos, mestres desvendando

DAS PALAVRAS DOS OUTROS A NOSSA LEITURA

Incógnito. Reflexos semânticos no profundo oceano.

SEM TER UMA LEI DIFERENTE DAS/DAS ONDAS

Celebrando vida tenaz, neológico resignar densidade...

ONDE - MARÉS FALAM DO MAR COM A COSTA

Rotulada colisão, subjugando círculo dos senhores

NUM RITUAL SEMELHANTE ÀS DANÇAS - ONDE

Da vida e morte. Saudando o terapeuta do planeta!

O DIVINO ADIVINHO DUM ÉBRIO VINHO BEBE

Compartilhando os ângulos do amor, na generosa

QUERÊNCIA QUE SAI DAS NOSSAS ESSÊNCIAS

Abóbada sideral. Diamantes cimalhas de penhores...

NA LÍRICA DIZENDO... HARPA TOCADA TOCA

Em braçadas competitivas, versus o vento, a decolar

CARÍCIAS DE SOM QUE SÃO A VOZ EM NÓS NUS

Sem longe sem distâncias, senso no letargo existir

DE LÁBIOS COM OS CONTORNOS DELTA PÚBIS

Despertar nas claves do silêncio, na taça – chave elixir

DUM RIO ONDE A VIDA COMEÇA NUM CORRER

Aspirando dos versos as linhas, ao te morder poesia!

COM A SOFREGUIDÃO QUE DÁ GUIÃO À VIDA

Deth Haak & EU (Francisco Coimbra)

28/12/2005

+

Dançando BOLERO...

... Violarei o silêncio como as águas do riacho

FRESCA ALEGRIA CORRENDO

Dançarei como a vitória régia, a girar no regaço

DA MÃO AO CORPO DANDO

Flutuando no seu corpo, como vento rodopiando

OS ANSEIOS, OS SEIOS...

Na musica sonada no salão dos sentimentos...

TUDO ENVOLVENDO

Envolta a misteres presa em seus fortes braços.

AGARRANDO

O PRAZER

!

Apresada neste espaço onde tudo é magia

FEITA PELO CANTO REDONDO

Dançarei! Não o minueto, como fez a miragem

SUBIR NUMA ESPIRAL LENTA

No hodierno dum bolero! Sob o olhar da lua

ENCANTANDO MOVIMENTOS

A iluminar o sidério nos grandes olhos

COM OS QUAIS FASCIONISO...

Da noite cravejada em broches da harmonia...

ONDE O PRAZER ME DÁ

A VOLTA AO JUÍZO

!

Sentir-me-ei vespa vestida de línguas amorosas

COM O AGUILHÃO MELADO

Na plenitude da beleza faiscada em ouro, refletindo

O MEU TESÃO INFLAMADO

A grande lua neste balé romântico. Serei Dulcinéia

DUMA IDEIA BEM ERGUIDA

A encantar D. Quixote divinizando a vida dançando!

SEM LONGE NEM DISTÂNCIA

No sopro da brisa mansa musicando o pélago...

Sob o olhar sumário do camafeu tímido como se fosse proprietário

AS BORDAS ESCANCARADAS BORDO

Do corpo, pousado em meu peito nu. Sorvendo partículas

DUM SUMO FEITO DE AROMAS

Dos suores diluídos processados no amor

A VIVER DO CORPO INTENSO

Na sensualidade dos furores arfados no ardor entre caricias

COMO ALMA ILUMINADA!

De beijos na musica dançada exaltando... BOLERO!

DETH HAAK

28/11/2005.

FRANCISCO COIMBRA

28.XI.05

E no salão ornado sai do canto a bailarina, vem dançar comigo...

UM BOLERO COM SALERO!... b.p.m.p. - F.C.

Beijos poéticos morrendo do prazer. Deth Haak

{Um mês depois... co_me_moramos!...}

Francisco Coimbra
Enviado por Francisco Coimbra em 29/12/2005
Reeditado em 29/12/2005
Código do texto: T91674