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Ziza Saygli
                                  
(clique)
  
Rosangela Maria Saygli Nunes nasceu
em Ipatinga, MG-Brasil, e é professora
de Português e Literatura em duas
Universidades. 
 
 
12/10/2012
                      Fantasia adormecida

Seus olhos, sensualmente umedecidos, confundem-me
Faísca em seus olhos uma urgência para ser amado
Meu adormecido desejo acorda, sou fêmea no cio
Rio
 
Seu sorriso sem graça desperta os meus sentidos
Meu interior se inquieta amedrontado com tantas descobertas
Abaixo a cabeça, o coração acelera e o que penso é fecundo
Inundo
 
Percebo suas trêmulas mãos quando disfarça não me notar
Recordo que seu beijo roubado desajeitou minha língua
Seu olhar ambíguo não dissimula seu intenso desejo
Latejo
 
Idealizo um amor futuro; você arquiteta: depressa!
Concebo meu aconchego; você caça lábios: sábios!
Imagino adormecer, despertar; você avalia: deprecia!
Esfria
 
Encolho minha alma poeta, devolvo ao Cupido sua seta
Arquivo meus velhos sonhos, recebo olhos tristonhos
Devoro minha melancolia, canto que me cativa
Patativa

 
                   ***     ***     ***  
  
          Aspectos fonológicos:
          Deparamo-nos com a aliteração em /s/ nos seguintes versos:
 
“Seus lábios, sensualmente umedecidos, confundem-me” (primeira estrofe)
 
     “Seu sorriso sem graça desperta os meus sentidos” (segunda estrofe)

          “Abaixo a cabeça, o coração acelera e o que penso é fecundo” (segunda estrofe)
 
         “Percebo suas trêmulas mãos quando disfarça não me notar” (terceira estrofe)
 
 
          Aspectos sintáticos:

1 - “Faísca em seus olhos uma urgência para ser amado”
A preposição “para” se acha muito bem encaixada, com semelhante sentido de “de”. 
 
2 -
“Inundo” (= transbordo)
Ex. do Aurélio: “Todos os anos o Nilo inunda.” (intransitivo)
No texto, talvez signifique também “Inundar-se de felicidade - ou de pudor”.

Inusitado à primeira leitura, revela-se todavia essa forma verbal correta.
Exemplo do Houaiss:
Inundar (intransitivo): verter (água) pela borda; transbordar: “Com as chuvas, o rio inundou.”
 
3 -
“minha alma poeta”
Ora, temos aí um pronome possessivo, um substantivo simples e... um adjetivo! E não poderia ser diferente, pois, na estrutura oracional, qualquer palavra que ao substantivo se junte, compondo e ampliando seu significado, vira adjetivo. 
 
Inversões:

             “adormecido desejo” (primeira estrofe)
             “trêmulas mãos” (terceira estrofe)
             “intenso desejo” (terceira estrofe)
             “velhos sonhos” (quinta estrofe)
 
 
          Aspectos semânticos:

1 - “Arquivo meus velhos sonhos, recebo olhos tristonhos”
Perfeito. Ao se deixar invadir pela desilusão, a tristeza igualmente a inunda, se expressará pelos olhos tristonhos que o fado acaba de lhe impingir.
 
2 - O termo melancolia ganhou um belo aposto: “canto que me cativa”.   Interpretamos cativar, aí, como prender em cativeiro, embora se mostre perceptível também como fascinar, seduzir, encantar. 

 

     Metáforas:
1 - “Faísca em seus olhos uma urgência para ser amado”
a) “Faísca em seus olhos” – fogueiras de lenha faíscam, crepitam. Olhos, só metaforicamente. Daí o valor do verso.
b) “em seus olhos uma urgência” – olhos são partes palpáveis, físicas do corpo humano; já urgência não, pois pertence ao plano intelectual da linguagem.  Novo valor.
 
2 -
“Encolho minha alma poeta” – alma não estica nem encolhe...  Logo, elogiamos o alto significado dessa expressão: passa-nos a ideia de alguém que se imaginava dona do mundo e dos seres, e se recolhe ao silêncio quando percebe a sua insignificância no concerto das coisas.  Cf. o título: “Fantasia Adormecida”.  Poetisa em recesso, coração indefeso.
 
3 -
“devolvo ao Cupido a seta” - desisto melancolicamente de novas conquistas amorosas.  Outra leitura: Rendo-me enfim à solidão.
 
 4 -
“Devoro minha melancolia” - devora-se uma fruta, um sanduíche...  Já melancolia só se devora figuradamente.  Imagem convincente de um fim anunciado.
 

         Conclusões:
         Através de processos estilísticos válidos em Literatura, empregando apenas os recursos a ela inerentes, a autora nos passou sua mensagem, ainda imperfeita, todavia com a emoção necessária ao nosso desvanecimento intelectual.  Empenhou-se ela em produzir um poema maduro, confessional, puro, com imagens fortes, serenas e conformadas.  Ouro verbal sobre nossas leituras de prata.
          Do todo, apreende-se uma alma experimental, aflita por cumprir seu destino, vez que lhe foi impossível alterar tal destino. 
  
          Fontes de consulta:

Houaiss, Antonio. Dicionário Eletrônico.  2005.
Ferreira, Aurélio B. H. Novo Dicionário da Língua
Portuguesa. 1840 p. 2ª ed. Ed. Nova Fronteira,
RJ, 1986.
Nicola, José de. Língua, Literatura e Redação.
13ª ed. Ed. Scipione, SP, 1999.
Terra, Ernani. Minigramática.  Ed. Scipione, SP,
2002. 

Para o texto: FANTASIA ADORMECIDA 
 

 
 
18/03/2012
Afora alguma originalidade de estilo, seu texto é prosa em forma de versos. E prosa chorosa, mecânica, premeditada - jamais sonhante, rompante, angustiante, triunfante ou dolorosa.
Para o texto: TEMPESTADE DE AMOR

 
 
 
18/03/2012
Mero rascunho, naturalmente. É claro que você vai reescrever este texto, não? Deletá-lo talvez?
Para o texto: LENDA DE AMOR

 
 
 
24/09/2011
               Prece de saudade

A noite tatua teus olhos em meus olhos
E não consigo desviá-los
Falta-me ar e entro em pânico
Quero te respirar em minha boca
Sentir tuas mãos sobre meu ventre
Para que a vida me volte
Pois me sinto vazia com tua ausência
 
Uma doçura desajeitada me invade
Meu peito se comprime
Tento chorar mas só garoo
Tua imagem toca minha pele
Parece pesado meu ar
Inicio minha prece
Acalmo o descompasso
 
Esse desejo tímido de ter teu corpo
Essa saudade mole que me arrasta para perto de ti
São sombras de lembranças que aquecem meu coração
E até o sussurro do vento lembra a tua voz.
Tento experimentar uma liberdade que me apavora
Mas ela se mistura com a minha solidão
 
Uma poesia talvez explique o que sinto
O meu peito implode e minha pele não me pertence
Sente falta do teu cheiro que exala o aroma da vida
O calor desta noite grita teu nome no meu quarto vazio
Pego meu terço pois o que sinto não é mais da terra
Rezo desesperadamente para todos os santos
E fecho os olhos para que te chegues bem devagar.

 
                   ***     ***     ***    

Excesso do verbo ser (primeira estrofe):
          “Ser dona de meus desejos
          Ser irrestrita e despudorada
          Deixar de ser santa para ser amada.”
 
 
Antítese (segunda estrofe):

“Essa estranha que me conhece”
 
 

Gradação (segunda estrofe):

“Mas não me permitia ousar
Abusar e me aventurar”
 
 

“Cobiçarei com meus olhos de devassa” (terceira estrofe)
Não encontrei cobiçar como verbo intransitivo.
- “Grande coisa!” – exclamará o leitor, irônico e superior. E com razão: por quê não empregar cobiçar de forma intransitiva, como “ambicionar”, por exemplo? Por quê, se a língua é puro movimento e contínua evolução?
 
“Espalharei roupas no chão” (quarta estrofe):
(melhor ficaria “pelo chão”, pois no chão dá uma ideia de ponto fixo, e pelo chão uma ideia mais exata de desorganização)
 
 

“Entregarei o ápice de cenas de amor” (quarta estrofe):
Deve ser:
“Me entregarei ao ápice...”
“Entregar-me-ei ao ápice...”
“Entregue ao ápice...”
 
 

“mulher fêmea” (quinta estrofe):
(fêmea como adjetivo)
  
Análise superficial. 

 
          Aspectos fonológicos:
Deparamo-nos com a aliteração em /s/ nos seguintes versos:
"Seus lábios, sensualmente umedecidos, confundem-me" (primeira estrofe);
"Seu sorriso sem graça desperta os meus sentidos"(segunda estrofe);
"Abaixo a cabeça, o coração acelera e o que penso é fecundo" (segunda estrofe); e
"Percebo suas trêmulas mãos quando disfarça não me notar" (terceira estrofe). 
 

          Aspectos sintáticos:
1 - "Faísca em seus olhos uma urgência para ser amado"
       A preposição "para" se acha muito bem encaixada, com semelhante sentido de "de".
 
2- "Inundo" (= transbordo) - Exemplo do Aurélio: "Todos os anos o Nilo inunda". (intransitivo)
No texto, talvez signifique também "Inundar-se de felicidade - ou de pudor".  Inusitado à primeira leitura, revela-se todavia essa forma verbal correta.  
Exemplo do Houaiss: Inundar (intransitivo) verter (água) pela borda; transbordar: "Com as chuvas, o rio inundou".
 
3-
"minha alma poeta" - Ora, temos aí um pronome possessivo, um substantivo simples e... um adjetivo!  E não poderia ser diferente, pois, na estrutura oracional, qualquer palavra que ao substantivo se junte, compondo e ampliando seu significado, vira adjetivo. 
 

          Inversões:
"adormecido desejo" (primeira estrofe);
"trêmulas mãos" (terceira estrofe);
"intenso desejo" (terceira estrofe); e
"velhos sonhos" (quinta estrofe).
 

          Aspectos semânticos:
1 - "Arquivo meus velhos sonhos, recebo olhos tristonhos" - Perfeito. Ao se deixar invadir pela desilusão, a tristeza igualmente a inunda, e se expressará pelos olhos tristonhos que o fado acaba de lhe impingir.
 
2 - O termo melancolia ganhou um belo aposto: "canto que me cativa". Interpretamos cativar, aí, como prender em cativeiro, embora se mostre perceptível também como fascinar, seduzir, encantar. 


 
       Metáforas:
1 - "Faísca em seus olhos uma urgência para ser amado"
a) "Faísca em seus olhos" - fogueiras de lenha faíscam, crepitam.
Olhos, só metaforicamente.  Daí o valor do verso.
 
b)"em seus olhos uma urgência" - olhos são partes palpáveis, físicas do corpo humano; já urgência não, pois pertence ao plano intelectual da linguagem. Novo valor.
 
2 -
"Encolho minha alma poeta" - alma não estica nem encolhe.  Logo, elogiamos o alto significado dessa expressão: passa-nos a ideia de alguém que se imaginava dona do mundo e dos seres, e se recolhe ao silêncio quando percebe a sua insignificância no concerto das coisas.  Cf. o título: "Fantasia Adormecida".  Poetisa em recesso, coração indefeso.
 
3 -
"Devolvo ao Cupido a seta" - desisto melancolicamente de novas conquistas amorosas. Outra leitura: Rendo-me enfim à solidão.
 
4 -
"Devoro minha melancolia" - devora-se uma fruta, um sanduíche... Já melancolia só se devora figuradamente. Imagem convincente de um fim anunciado. 
 
                              Conclusões: 
        A noite gelada, sim; os cinco poemas teus de antes deste bons, sim; apenas este, porém, fez prosperar em mim calafrios, voos íntimos, rios... 
       Obrigado por sofrer tanto e depositar flores tão poéticas no altar de tua dor, Ziza. Que teu rosário de lágrimas perdure! 
       Prece de saudade: angélico abandono? delicadeza alada?  bailado interior?  leveza angelical?  irrevelável ventura?  infância derramada?  instantes ampliados?
         Caminhaste pelas secretas e místicas regiões da Poesia, altaneiramente. Clareza, simplicidade, talento e feminilidade inquestionáveis.
      Que encantamento! Que travessia! Que alto-mar! Que angústia poderosa, tornada cordata simplicidade!
 
          Fontes de consulta:

Dicionário Aulete Digital. Lexicon Editora
Digital. SP, 2010.  

Houaiss, Antonio.  Dicionário Eletrônico. 2005.
 
Nicola, José de. Língua, Literatura e Redação. 
13ª ed. Ed. Scipione, SP, 1999.
 
Terra,Ernani. Minigramática(supervisão de
José de Nicola). Ed. Scipione, SP, 2002.

Para o texto: Prece de saudade
 

 
 
 
24/09/2011
...Nem tão incomum assim, observando melhor. Um luxuoso troca-troca de palavras bonitas, nada mais. (Com o seu incomum talento, lógico!)
Para o texto: POESIA SÓ ou SÓ POESIA


  
 
07/09/2011
         Despida de Pudor 

Reinventei meu mundo
Travei brigas comigo
E resolvi me despir
Ser dona de meus desejos
Ser irrestrita e despudorada
Deixar de ser santa para ser amada.
 
Escancaro essa estrangeira
Encaro o que me enlouquece
Tiro-a inteira das entranhas
Essa estranha que me conhece
Mas não me permitia ousar
Abusar e me aventurar
 
Gritarei meus contidos gemidos
Entoarei cantos de sereias,
Provocarei tempestades de prazer
Cobiçarei com meus olhos de devassa
E, no vai e vem dos bailados,
Não terei nenhum pudor.
 
Espalharei roupas pelo chão
Derrubarei os adornos do quarto
Entregarei o ápice de cenas de amor.
 
Você, como um amante apressado,
De mulher fêmea, despida de véu,
Sem medida e sem fronteira,
Sentirá o momento da chegada ao céu.

 
                   ***     ***     ***      
Excesso do verbo ser (primeira estrofe):
          “Ser dona de meus desejos
          Ser irrestrita e despudorada
          Deixar de ser santa para ser amada.”
 
 
Antítese (segunda estrofe):

“Essa estranha que me conhece”
 
 

Gradação (segunda estrofe):

“Mas não me permitia ousar
Abusar e me aventurar”
 
 

“Cobiçarei com meus olhos de devassa” (terceira estrofe)
Não encontrei cobiçar como verbo intransitivo.
- “Grande coisa!” – exclamará o leitor, irônico e superior. E com razão: por quê não empregar cobiçar de forma intransitiva, como “ambicionar”, por exemplo? Por quê, se a língua é puro movimento e contínua evolução?
 
“Espalharei roupas no chão” (quarta estrofe):
(melhor ficaria “pelo chão”, pois no chão dá uma ideia de ponto fixo, e pelo chão uma ideia mais exata de desorganização)
 
 

“Entregarei o ápice de cenas de amor” (quarta estrofe):
Deve ser:
“Me entregarei ao ápice...”
“Entregar-me-ei ao ápice...”
“Entregue ao ápice...”
 
 

“mulher fêmea” (quinta estrofe):
(fêmea como adjetivo)
  
Análise superficial. 

 
          Aspectos fonológicos:
Deparamo-nos com a aliteração em /s/ nos seguintes versos:
"Seus lábios, sensualmente umedecidos, confundem-me" (primeira estrofe);
"Seu sorriso sem graça desperta os meus sentidos"(segunda estrofe);
"Abaixo a cabeça, o coração acelera e o que penso é fecundo" (segunda estrofe); e
"Percebo suas trêmulas mãos quando disfarça não me notar" (terceira estrofe). 
 

          Aspectos sintáticos:
1 - "Faísca em seus olhos uma urgência para ser amado"
       A preposição "para" se acha muito bem encaixada, com semelhante sentido de "de".
 
2- "Inundo" (= transbordo) - Exemplo do Aurélio: "Todos os anos o Nilo inunda". (intransitivo)
No texto, talvez signifique também "Inundar-se de felicidade - ou de pudor".  Inusitado à primeira leitura, revela-se todavia essa forma verbal correta.  
Exemplo do Houaiss: Inundar (intransitivo) verter (água) pela borda; transbordar: "Com as chuvas, o rio inundou".
 
3-
"minha alma poeta" - Ora, temos aí um pronome possessivo, um substantivo simples e... um adjetivo!  E não poderia ser diferente, pois, na estrutura oracional, qualquer palavra que ao substantivo se junte, compondo e ampliando seu significado, vira adjetivo. 
 

          Inversões:
"adormecido desejo" (primeira estrofe);
"trêmulas mãos" (terceira estrofe);
"intenso desejo" (terceira estrofe); e
"velhos sonhos" (quinta estrofe).
 

          Aspectos semânticos:
1 - "Arquivo meus velhos sonhos, recebo olhos tristonhos" - Perfeito. Ao se deixar invadir pela desilusão, a tristeza igualmente a inunda, e se expressará pelos olhos tristonhos que o fado acaba de lhe impingir.
 
2 - O termo melancolia ganhou um belo aposto: "canto que me cativa". Interpretamos cativar, aí, como prender em cativeiro, embora se mostre perceptível também como fascinar, seduzir, encantar. 


 
       Metáforas:
1 - "Faísca em seus olhos uma urgência para ser amado"
a) "Faísca em seus olhos" - fogueiras de lenha faíscam, crepitam.
Olhos, só metaforicamente.  Daí o valor do verso.
 
b)"em seus olhos uma urgência" - olhos são partes palpáveis, físicas do corpo humano; já urgência não, pois pertence ao plano intelectual da linguagem. Novo valor.
 
2 -
"Encolho minha alma poeta" - alma não estica nem encolhe.  Logo, elogiamos o alto significado dessa expressão: passa-nos a ideia de alguém que se imaginava dona do mundo e dos seres, e se recolhe ao silêncio quando percebe a sua insignificância no concerto das coisas.  Cf. o título: "Fantasia Adormecida".  Poetisa em recesso, coração indefeso.
 
3 -
"Devolvo ao Cupido a seta" - desisto melancolicamente de novas conquistas amorosas. Outra leitura: Rendo-me enfim à solidão.
 
4 -
"Devoro minha melancolia" - devora-se uma fruta, um sanduíche... Já melancolia só se devora figuradamente. Imagem convincente de um fim anunciado. 
 
 
          Conclusões: 
          Através de processos estilísticos válidos em Literatura, empregando apenas os recursos a ela inerentes, a autora nos passou a sua mensagem, ainda imperfeita, todavia com a emoção necessária ao nosso desvanecimento intelectual. Empenhou-se ela em produzir um poema maduro, confessional, puro, com imagens fortes, serenas e conformadas. Ouro verbal sobre nossas leituras de prata. 
          Do todo, apreende-se uma alma experimental, aflita por cumprir seu destino, vez que lhe foi impossível alterar tal destino.
Texto tão solene, profético, abismal e azul. Alta melodia.
 
          Fontes de consulta:

Dicionário Aulete Digital. Lexicon Editora
Digital. SP, 2010.   
 
Houaiss, Antonio.  Dicionário Eletrônico. 2005.
 
Nicola, José de. Língua, Literatura e Redação. 
13ª ed. Ed. Scipione, SP, 1999.
 
Terra,Ernani. Minigramática(supervisão de
José de Nicola). Ed. Scipione, SP, 2002.

Para o texto: DESPIDA DE PUDOR


             Veja mais opiniões sobre ela em E-livros:
          Ziza Saygli (comentários)



Enviado por Jô do Recanto das Letras em 24/02/2008
Reeditado em 09/12/2012
Código do texto: T874184
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