Entrevista feita com o poeta Flávio Otávio Ferreira de Bela Vista-MG.
1-Como você começou a gostar de poesia?
Escrevo desde a adolescência e desde então gosto do estilo literário. Comecei a apreciar poesia ao conhecer “Drummond”.
2-Quem incentivou você?
Tenho como grandes incentivadores os meus irmãos e ainda a maior parte de meus amigos.
3-Que tipo de poesia você mais gosta e prefere fazer?
Gosto do estilo de Drummond seu jeito de homem do interior enfrentando as multidões com temáticas bem bucólicas e que ao mesmo tempo refletem sobre o homem e o estar no mundo. Não me comparo a ele, mas prefiro escrever desta forma.
4-Qual o seu estilo de fazer poesia, ou seja, qual o modo em que você faz a poesia?
Escrevo sobre meu cotidiano, reflito sobre a vida, a morte, o estar no mundo.
5-O que representa ser poeta para você?
Para dizer a verdade, não me vejo poeta. Simplesmente escrevo o que me remete meu pensamento. Apesar de não me ver assim, e refletir muito sobre o fato de ser ou não ser poeta, vejo que o fato de eu escrever tem me dado visão melhor do mundo e das pessoas. Acredito que o que é valido nisso tudo é a troca que a poesia nos proporciona tanto como leitor e/ou como escritor. Sempre nos dá a sensação de realização, de completude.
6-O que representa a poesia para você?
Como disse anteriormente, a poesia nos dá a sensação de completude, apesar de por muitas vezes, arrancar pedaços de nosso intimo e revelar ao mundo de leitores.
7-Quais os grandes ícones da poesia brasileira e mundial, que agrada mais você?
Existem tantos, mas vale destacar: Drummond, Vinicius de Moraes, Castro Alves, João Cabral(...); Maiakovisk, , Baudelaire, Rimbaud...
8-Você já participou de recitais de poesia? Se participou cite alguns de grande importância?
Nunca participei de recitais.
9-Qual a sua visão sobre a cultura principalmente no campo da literatura?
Vejo muita coisa boa por aí, bons trabalhos que poderiam ter mais espaço, mas infelizmente não têm reconhecimento. Infelizmente o mercado literário está muito ligado ao que é comercial o que é vendável, ou seja, poesia não se encaixa nesse mercado. O que leva a muitos poetas a publicarem de forma independente, vendendo seus exemplares para amigos, para conhecidos e até mesmo para pessoas que conhecem pela internet.
10-Você já publicou algum livro? Se já, cite o nome dele e o ano em que foi publicado?
Sim. Publiquei o livro “Cata ventos – o destino de uma poesia” pelo selo KroartEditores da Litteris Editora do Rio de Janeiro em 2005.
11-Você já fez algum projeto ou participou de algum em referência a poesia?
Não fiz nenhum projeto a não ser os livros. Participo de alguns blogs literários, revistas virtuais. Participei das bienais de São Paulo e Rio de Janeiro, em 2004 e 2005, respectivamente, mas nada direcionado somente à poesia.
12-Qual a poesia sua em que você mais possui afeição?
Tenho afeição a várias poesias. Exemplo as que estão em meu primeiro livro como: “Insanidade, despudor e desatinos”. “Profecia”. E, ainda, “Insônia”, “Um homem Fragmentado”, ambas do próximo livro.
*Entrevista feita por Rodrigo Octavio Pereira de Andrade. (Rodrigo Poeta)