Rofa Rogério Araújo - Uma forma filosófica de ver o mundo

> Nome: Rofa Rogério Araújo

> Breve biografia: É escritor de contos, crônicas e poesias, professor de Língua Portuguesa e Literatura, jornalista, filósofo, ator e teólogo.

> Em sua opinião, o que é cultura de paz?

Cultura de paz é quando proporcionamos através do meio artístico (teatro, música, literatura, etc.) um estado de tranquilidade num mundo de muitas tragédias, perseguições, preconceitos e notícias tristes, de maneira em que se possa pelo menos por alguns momentos ter Paz ao assistir uma peça teatral, ouvir uma linda melodia ou ler um livro que prende a atenção. E todos relaxam a tensão.

> Como podemos difundir de forma coerente a paz neste vasto campo de transformação mental, intelectual e filosófica?

Podemos difundir através da reflexão em diversos aspectos, mostrando no quanto podemos ter um mundo diferente do que o atual, mudando para muito melhor. O conhecimento que é repassado é algo fundamental, mas as experiências de vida ainda são bem mais importantes. E uma forma filosófica de ver o mundo como ele está e como ele pode e deve ser mudado pelas nossas ações. Como diz aquela ilustração do passarinho que queria apagar um incêndio na floresta, levando uma gota d´água no bico e foi ridicularizado pelo elefante porque para ele era inútil. A avezinha falou sabiamente: “Estou fazendo a minha parte!”. É assim que de devemos agir, independentemente de atitudes grandiosas ou menores.

> Como você descreve a cultura de paz e sua influência ao longo da formação da sociedade brasileira/humanidade?

A cultura de paz precisa ser propagada cada vez mais para que outras bem mais tristes e que levam a todos para baixo não dominem todo o espaço. Os noticiários estão aí para nos entristecer. É hora de termos mais válvulas de escape, como a cultura em suas mais variadas artes. Essas, sim, têm um poder enorme sobre o ser humano. Pena que muitos acreditam ou se rendem a ela, colocando-a muitas vezes como algo descartável e menos importantes que outras ações.

> A cultura e a educação libertam ou aprisionam os indivíduos?

Libertam sempre. Quanto mais se conhece, culturalmente falando, ainda que por experiências rudimentares, mais pode ser libertador. Quem se aprisiona é aquele que sofre com a ignorância. Não àquela de falta de estudo, mas de quem pode e não quer entender ou refletir para quem sabe mudar de opinião e atitudes. Como disse o grande educador Paulo Freire, é preciso “ler o mundo para poder transformá-lo”.

> Comente sobre o espaço digital, destacando sua importância na difusão do despertar da humanidade.

O espaço digital é algo com uma grandiosidade e alcance sem limites e isso tanto para o bem quanto para o mal. É preciso alertar a humanidade, implementando grandes mudanças e mostrando verdades ímpares, mas, também, lançar mão de fake news e propagar mentiras que irão apenas prejudicar quem as lê e repassada adiante. Por isso é preciso cada vez mais fazer bom uso do meio digital e evitar o seu mau uso em prol da coletividade. Todos só têm a ganhar com isso!

> Qual mensagem você deixa para a humanidade?

Para que sejamos mais responsáveis com o que lemos e principalmente com o que repassamos adiante. Afinal de contas, quando temos a oportunidade de ser atingido por uma informação boa para nossa vida, seja num livro, numa notícia ou onde somos expostos. É preciso refletir mais sobre tudo e perseguir e ser preconceituoso de menos. A humanidade agradece todas essas ações tão úteis para os que se importam com ela de verdade, no presente e futuro.

Dhiogo J Caetano
Enviado por Dhiogo J Caetano em 08/03/2023
Código do texto: T7735797
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