Mauricio Duarte - A prática do meditar

Série Opinando e Transformando - Episódio 130

> Nome: Mauricio Antonio Veloso Duarte (Swami Divyam Anuragi) - Nome artístico: Mauricio Duarte

> Breve biografia: Designer gráfico, artista visual, ilustrador e escritor. Dentro da literatura é poeta, contista e romancista. Formado em design gráfico, tem bacharelado em desenho industrial, programação visual pela Escola de Belas Artes da UFRJ. Terminou o curso de web design no Senac de Niterói e o curso de produção textual com a poeta Maria Regina Moura na Editora Canteiros em Maricá. Tem quatro pós-graduações em especialização. Dois livros publicados convencionalmente: “Vozes que Calam - Sementes Líricas de Mauricio Duarte”, de poesia, pela Editora Literacidade do Pará, e “Os Arcanos”, romance de sua autoria, pela Editora Versejar de São Paulo. É correspondente da Academia de Letras de Teófilo Otoni. Integrante da Sociedade de Artes e Letras de São Gonçalo. Vitalício da AVL (Academia de Letras Virtual do Grupo Intenção e Gestos) com a cadeira 39, patrono Frei José de Santa Rita Durão. Atual vice-presidente da AVL. Integrante da Aglac (Academia Gonçalense de Letras, Artes e Ciências) com a cadeira 56, patrono Marechal João Batista de Mattos. Integrante da Acilbrás (Academia de Artes, Ciências e Letras do Brasil) com a cadeira 126.

> Em sua opinião, o que é cultura de paz?

Cultura de paz relaciona-se diretamente à consciência interior de cada um. Porque a paz não pode ser conseguida de fora para dentro. Ela tem que ser alcançada de dentro para fora. A verdade é um bicho estranho. Quando achamos que o pegamos, é que ele está mais distante de nós. E a paz tem ligação com a verdade de maneira intrínseca. Nosso país é produtor de armas leves de grande monta no mercado bélico mundial. Também fornecemos carros bélicos como o Brucutu e outros para países do Oriente Médio e outros, de modo sistemático. Todo esse movimento industrial bélico trará guerra para o Brasil, mais cedo ou mais tarde. A Marinha do Brasil dispõe de um submarino de propulsão nuclear atualmente. A cultura de paz precisa ser incutida no meio militar e na indústria bélica também, e não só na sociedade civil. Caso contrário, é enxugar gelo.

> Como podemos difundir de forma coerente a paz neste vasto campo de transformação mental, intelectual e filosófica?

É necessário que todos tenham uma formação de pacifismo em grande escala. Se for possível ensinar o ato meditativo, segundo os moldes orientais ou semelhantes (meditação cristã existe, bem como oração centrante) será melhor ainda. Estudo intelectual sem a prática meditativa é perda de tempo. Porque a paz precisa de consciência interior profunda. Nada puramente intelectual ou puramente mental pode gerar essa consciência. Só uma filosofia meditativa (junto com a prática do meditar) pode alcançar isto.

> Como você descreve a cultura de paz e sua influência ao longo da formação da sociedade brasileira/humanidade?

Encarar a paz como uma causa não vai ajudar. E a história da cultura de paz está cheia de furor entusiástico e/ou militante. Não funciona. É preciso autocrítica, é preciso meditar.

> A cultura e a educação libertam ou aprisionam os indivíduos?

A educação liberta, e liberta tanto quanto o indivíduo esteja afeito à sabedoria. A sabedoria é o portal da paz. Não só a paz no Brasil, mas no mundo inteiro.

> Comente sobre o espaço digital, destacando sua importância na difusão do despertar da humanidade.

O espaço digital merece ser levado a sério. Atualmente as fake news e outros fatores trazem confusão ao ambiente digital.

> Qual mensagem você deixa para a humanidade?

Deus é o alquimista dos alquimistas. Ou não é nada.

Dhiogo J Caetano
Enviado por Dhiogo J Caetano em 23/02/2023
Código do texto: T7726181
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