1ª Entrevista com o Poeta anarcoExistencialista Cláudio Carvalho Fernandes

1ª Entrevista com o poeta anarcoexistencialista e auxiliar de Biblioteca de Escola pública do Ensino Médio, professor de Literatura Cláudio Carvalho Fernandes:

 

01- A pergunta inicial, básica, clássica: A literatura em você, quando surgiu ? Por que e como começou a se interessar por literatura e poesia ? Tem lembranças de quando surgiu a sensibilidade estética à palavra em você? Qual o seu primeiro contato com a literatura?

 

- RESPOSTA: Difícil dizer, pois já tenho 55 (hoje, em dez22, 58) anos e a memória talvez não seja a principal de minhas ainda poucas qualidades mas acredito que surgiu junto com o interesse por um livrinho em miniatura, um micro-livro de poemas do Castro Alves, que ainda hoje tenho comigo. Eu devia ter uns 8 anos de idade e li por curiosidade e acabei gostando especialmente de um poema intitulado O Laço de Fita. A partir daí, creio, vieram as demais leituras de outros poemas e poesia, inclusive de outros/as autores/as.

 

 

02- Qual é a função da literatura e, mais especificamente, da poesia? Poesia e literatura servem para quê? O que se busca na poesia? Qual é O principal desejo de poeta/poetisa? É a eternidade?

 

- RESPOSTA: Há uma citação, de Salamah Mussa, expressão de que gosto muito e tenho como um dos meus motivadores, na vida e na literatura. Diz ele que "O objetivo da literatura não é a beleza mas sim a humanidade". A literatura tem a função de produzir humanidade num mundo cada vez mais tão desumano. Poesia e literatura servem para produzir humanidade em quem cria e em quem aprecia. O que se busca na poesia é isso: o humano, com suas qualidades e defeitos mas sempre procurando aperfeiçoar-se, tornar-se melhor do que só uma limitação de possibilidades, ir além, integrar-se a tudo e tod@s e assim ser eterno por um instante que seja na plenitude do momento, como já disse o poeta.

 

 

03- Como tem sido a experiência de trabalhar numa Biblioteca escolar? Os estudantes têm interesse por literatura e, especificamente, por poesia?

 

- RESPOSTA: O trabalho na Biblioteca (assim como o foi na (época desta Entrevista) extinta e saudosa Sala de Leitura) tem sido gratificante, porque podemos contar com a experiência e companheirismo de colegas dedicados ao nobre propósito de incentivar principalmente a leitura e, por decorrência, também a escrita, auxiliando alunas e alunos a melhorarem suas competências discursivas e aprimoramento crítico de visão de mundo. A Biblioteca recebe diariamente muitos/as alunos/as interessados/as em literatura, os/as quais, em menor escala, também se interessam eventualmente por poesia. Mas precisamos sempre incentivar ainda mais para aumentar o interesse do alunado em geral (e de funcionários/as e professores/as) por literatura e em especial pela poesia.

 

 

04- Para você, o que é e o que não é literatura ou o que é e o que não é poesia? Poesia é algo para se levar a sério -- pode transformar as pessoas e o mundo -- ou é, para você, uma "recreação do 'espírito'"?

 

- RESPOSTA: Na minha perspectiva, não há o que não seja literatura (ou o não passível de transformar-se em literatura) e menos ainda o que não seja poesia, dentro de uma visão humanista que procura valorizar o ser e suas sempre múltiplas possibilidades. Sim, poesia é algo para se levar a sério, muito sério, ou mesmo dar boas e gostosas gaitadas, numa abordagem mínima, simplista, de aspectos ligados apenas ao puramente recreativo. Mas a grande perspectiva (e minha expectativa) da literatura e da poesia é que esta(s) sirva(m) para transformar as pessoas e, consequentemente, transformar também o mundo, para melhor.

 

 

05- Quanto ao processo de construção de seus poemas, você rascunha esboços? Como se dá o seu processo criativo? Como é que predominantemente o seu processo criativo ocorre? O escrever é natural, sob inspiração, aleatório e espontâneo ou sob a decisão de escrever algo sobre algum tema? Existem certos dias, ou ocasiões especiais, em que você trabalha/escreve melhor do que em outros? Ou a poesia é exclusivamente labor e transpiração? Drummond ou João Cabral?

 

- RESPOSTA: Quase nunca rascunho esboços, pois o meu processo criativo é meio aleatório, eventual, ocorrendo, muitas das vezes, por algo que me impressiona, uma palavra inserida em determinado contexto, um acontecimento interessante etc. Predomina em mim a espontaneidade criativa, embora algumas vezes depois eu tente burilar, melhorar o poema (ou quase-poema, como prefiro chamar). Apesar de predominar em mim a naturalidade da "inspiração", aleatória e espontânea, prefiro, na maioria dos casos, o poema trabalhado. Sim, existem certos dias ou ocasiões especiais (deve ser algo ligado a certas reações químicas, naturais, no cérebro) em que se escreve melhor do que em outros, embora, acho importante repetir, poesia seja mais para mim labor e transpiração, à la o nordestino João Cabral de Mello Neto.

 

 

06- Em geral, você é mais otimista ou pessimista com a vida? Como você definiria sua poesia? Você é um poeta mais dionisíaco ou mais apolíneo?

 

- RESPOSTA: Geralmente, sou (ou procuro ser) mais otimista, ressaltar os aspectos positivos da vida e do viver, do mundo e das pessoas e seres, dos acontecimentos e suas perspectivas. Minha poesia tenta ser o mais anarcoexistencialista possível, na visão mesmo do que o imbricamento desses dois aspectos [anarquismo e existencialismo] possa incorrer/produzir. Penso ter uma leve inclinação para uma poesia mais dionisíaca, mesmo com vestígios apolíneos.

 

 

07- Que poetas você lê, tem preferências por alguns locais, nacionais ou internacionais? Cite 10 autores indispensáveis em todos os tempos ou estilos de época para a compreensão, percepção e degustação do fenômeno literário no Piauí, no Brasil e no mundo. Quais os autores que mais o influenciaram? Cite alguns poetas e/ou escritores pelos quais você tem admiração.

 

- RESPOSTA: Leio os poetas e poetisas que me caem à mão, preferindo os locais, nacionais e em língua portuguesa, tendo poucas leituras dos/das estrangeiros/as. Entre os poetas locais, destacaria mais de 10: H Dobal, Da Costa e Silva, Mário Faustino, Torquato Neto, Paulo Machado, Luiz Filho de Oliveira, Cineas Santos, o maranhense Rubervam Du Nascimento, Elias Paz e Silva, Rogério Newton, a paulista Marleide Lins, William Mello Soares, o oeirense Gerson Campos, Ricardo Batista, Graça Vilhena, Carmen Gonzalez, Paulo Veras, Adriano Lobão, Wanderson Lima. Na visão nacional, listo Gregório de Matos Guerra, Augusto dos Anjos, Thiago de Mello, Vinícius de Moraes, João Cabral de Mello Neto, José Paulo Paes, Patativa do Assaré, Carlos Drummond de Andrade, os concretistas e Cecília Meireles, para ficar só em 10 nominações. No plano mundial, conheço pouquíssimo, só mais os portugueses com o insuperável Camões, Bocage, Antero de Quental, José Régio, Florbela Espanca e alguma coisa, muito pouca, de poesia de Shakespeare, além de alguns autores holandeses do século XX.

 

 

08- Hoje em dia, com as facilidades do mundo moderno, cheio de mil e sempre mais uma opções, ainda há espaço para a poesia, diante da variedade de coisas, muitas delas de qualidade duvidosa, oferecidas diariamente para as pessoas? Qual é o sentido de escrever poesia hoje, numa sociedade regida pela mídia e pelo mercado? Dá para acreditar em alguma coisa hoje? Alguma utopia?

 

- RESPOSTA: Mas é exatamente por existir essa variedade desconexa de coisas, com a maioria delas, arrisco dizer, de qualidade extremamente duvidosa, que a poesia passa a ter maior importância, antes que se naufrague nisso tudo. Poesia precisamente para dar sentido ao desconexo, ao próximo-distante, para se contrapor ao mercado e à mídia que desajustam a sociedade e a fragmentam propositadamente. Eu acredito na poesia como forma de integração, reunião, comum-união, essa é a minha utopia: uma sociedade melhor através da poesia, da leitura transformadora, ressignificante, da literatura com função social, cívica, cidadã, comunitária.

 

 

09- Existe algum poema, frase ou pensamento que sempre o acompanhou ou acompanha por toda a vida? Qual ou quais?

 

- RESPOSTA: Carrego comigo vários pensamentos-"motes", para a vida, como por exemplos: " A existência precede a essência", "A cada qual segundo as suas necessidades" e "O sol nasce para tod@s".

 

 

10- Como tem sido o interesse por suas obras já publicadas, "Em Quanto Encanto Enquanto Em Canto", "O Breve Verbo", "Motivos desta eterna guerra", "Tempoçapse", "2 Colibris e uma flor", "Horizontes", "Paisa-zen" e outras? Os leitores têm procurado muito por ela? Quem são as pessoas que a procuram? Vale a pena lutar pela cultura e literatura, especialmente a poesia ?

 

- RESPOSTA: Não tenho meios de responder porque não sei se por parte da antiga Fundac foi feita a suposta distribuição para bibliotecas e literatos, no Piauí e no Brasil. Os meus livros que tenho distribuído geralmente têm tido boa aceitação, pelo menos nos comentários a respeito deles.

 

 

11- Qual(is) você considera que seja(m) o(s) seu(s) melhor(es) poema(s)? Cite um trecho dele(s).

 

- RESPOSTA: Os meus melhores poemas são "Poema e Poesia", "O fetichismo da mercadoria ou Da coi$ificaçãØ do ser humano", "Poema Z", "Resumo da Opera" (este, inédito), "BIS", "Nada-Tudo-Nada" (poema visual, também ainda inédito), "Conto de F...da", "Doce conformismo (?) ou Da queda da poesia para a história", "Emissão", "Ma$$a", "OLHO", "Bistância" e "Clic", os meus dez/onze/doze/treze melhores, numa quase ordenação decrescente.

 

 

12- O que você acha da utilização da internet e de outros meios ditos modernos para a divulgação de obras e autores? O livro corre algum perigo de extinção?

 

- RESPOSTA: De uma maneira geral, acho ser viável e de muito boas perspectivas de maior alcance para a divulgação de uma obra, seja ela literária ou não. Mas eu prefiro, ainda, o livro, por suas características únicas, inclusive por estar assentado na materialidade das coisas, com suas desvantagens mas também qualidades positivas. Não acho que o livro desaparecerá, embora possa ter sua circulação menos desenvolvida do que numa perspectiva outra, sem tais meios.

 

 

13- Você tem participação em concurso literário (Prêmio Torquato Neto de Literatura, da Fundac - 2000) com premiação de terceiro lugar e publicação da obra (Em Quanto Encanto Enquanto Em Canto) e mais de dois (ou três) livros inéditos; como a poesia marca seu dia a dia e sua vida? E quais as dificuldades enfrentadas por um escritor poeta para publicar sua(s) obra(s)?

 

- RESPOSTA: Embora possa até mesmo não parecer, vivo poesia quase o dia inteiro. Desde que acordo agradeço à vida por mais um dia de possibilidades múltiplas, melhores, de fazer o bem para o maior número de pessoas e seres (inclusive para mim mesmo e os circunstantes mais próximos). Busco a poesia de cada coisa em tudo, a todo momento, nas mínimas coisas, na vida, no mundo e no viver. Às vezes, faço poemas para pessoas conhecidas e desconhecidas ou para acontecimentos ao longo do dia. Acho que não convém listar as muitas dificuldades que sofre um escritor, principalmente poeta, para publicar sua(s) obra(s) porque se, pelo aspecto institucional (e aqui não falo só de governos mas também da tacanha mentalidade empresarial para a cultura em geral), isso ainda apresenta uma grande carência (de concursos, de modalidades incentivadoras e participativas), numa outra possibilidade, da iniciativa própria com mínimos recursos, até que atualmente existem grupos e clubes, principalmente na internete, que ajudam a publicar (e publicam mesmo!!!) autores inéditos e/ou ainda não tão divulgados.

 

 

14- Parece que as pessoas, comumente, não vêem da melhor forma possível o novo nas artes em geral. Por que isso acontece? Qual a sua opinião sobre a inovação na poesia e nas artes? Há perigos na busca constante por inovação? Você acha que esta tendência se acentuou nos últimos anos?

 

- RESPOSTA: O ser humano parece ser naturalmente (ou, o que é pior, "en-sina-damente") desconfiado quanto a novidades, sempre temendo pela própria situação, acha que o assim e não assado é melhor do que nada. Isso, de um modo geral, é reflexo do que perpassa a sociedade, em sua grande maioria conservadora em pensamento e hábitos/ações. Em princípio, não tenho restrições quanto a inovações na poesia e nas artes, desde que tais novidades não as tornem (poesia e artes) herméticas e insondáveis, principalmente sem perspectiva de um aprofundamento crítico na observação da realidade contextual. Os perigos são os mesmos de toda e qualquer atividade humana: incorrer em vícios conceituais de uma visão absolutizadora ou sempre relativizar demais os aspectos da condição humana. Sim, sem preconizar nada, apenas referenciando, essa tendência pela inovação me parece ter sido acentuada em alguns setores de sociedades específicas nos tempos recentes mesmo também com uma onda contrária, de refluxo, a tal movimento

 

 

15- Qual o tipo de público que mais aprecia as suas obras? Há interesse das novas gerações pela literatura e cultura, especialmente pela poesia ?

 

- RESPOSTA: Minhas obras, creio, são mais apreciadas por quem já vive/atua na área da cultura e literatura, especialmente poesia. Embora ainda precisando de muito mais incentivos, as novas gerações parecem ter no mínimo curiosidade pela literatura e artes em geral, interessando-se crescentemente pela poesia e cultura.

 

 

16- Qual é o seu olhar sobre a arte (contemporânea)? Como você vê a situação atual da literatura no Piauí? E no Brasil? Existe apoio de algum tipo ou mesmo incentivo para a produção cultural, literária e, especialmente, de poesia?

 

- RESPOSTA: Penso que a arte contemporânea alcançou níveis consideráveis, de excelência de produção, técnicas e meios mas a criatividade, a imaginação sempre precisa ser resgatada, a cada nova geração, por causa, principalmente, da concorrência de outras variáveis e dimensões da vida moderna, como o crescente desenvolvimento tecnológico (que pode ser, sim, um aliado poderoso, se bem e convenientemente utilizado). Quanto à situação da literatura no Piauí, sobram autores, inclusive bons autores mas parece faltar crítica (literária, de arte), crítica especializada, atuante ou pelo menos que se mostre interessada nos quadro autoral local, enquanto no Brasil, notadamente no eixo Rio-São Paulo e imediações (centro/sul), o trabalho de crítica especializada mostra-se mais proativo. Sobre o apoio, existe sim mas é quase sempre pontual, exíguo, mínimo, não se opera através de uma sistematização ampla, de apoio integral à cultura, especialmente que abranja literatura e, menos ainda, poesia, estas menos contempladas do que outros aspectos e manifestações culturais.

 

 

17- Que conselhos você daria para quem está iniciando na área da literatura e de poesia?

 

- RESPOSTA: Insista, persista e não desista. Confie em você mesmo, sem desprezar os/as demais. Faça, faça, se precisar desfaça e refaça e faça ainda mais (e melhor).

 

 

18- Agora, jogo rápido para as perguntas/respostas seguintes:

 

O que te faz feliz?

A felicidade de tod@s (porque aí eu também serei feliz)

 

Um momento que definiu sua vida?

Ler o poema "O operário em construção", de Vinícius de Moraes.

 

Qual a sua maior qualidade?

Boa vontade para com tudo e tod@s.

 

E seu maior defeito?

Não ser sempre politicamente correto.

 

Quem te inspira?

Minha mãe, as pessoas de boa vontade, Francisca Trindade, Lula, Sartre.

 

Melhor conselho que já deu?

Publique seu livro. Faça o vestibular (ENEM)

 

Do que você tem orgulho?

De não desejar mal a (quase) ninguém.

 

Tipo de gente que você tem dificuldade de conviver?

Aqui, o eterno chavão: pessoas fingidas, traiçoeiras, medíocres.

 

Qual a melhor década?

Todas.

 

O melhor dos anos 80?

Ter 18-20, vinte e poucos anos de idade.

 

E o melhor dos anos 90?

Ser classificado em 2º e 3º lugares no Concurso de Poesia Poeta Rubervam Du Nascimento (1997).

 

Um sonho?

(Vi)ver (n)um mundo mais integrado e consciente.

 

Qual a característica mais importante em uma mulher?

Sinceridade humana.

 

E em um homem?

Sinceridade humana, também.

 

O que mais aprecia em seus amigos?

Fraternidade.

 

O que seria a maior das tragédias?

Não publicar os livros de poesia que ainda penso em publicar.

 

 

Maior conquista como profissional?

Ter administrado (supostamente bem, segundo as estatísticas) a Sala de Leitura do CEEPPET por três anos e ver algumas (muitas) das pessoas frequentadoras passarem no ENEM e vestibulares.

 

Ideia de felicidade:

O bem de tod@s.

 

Maior conquista até agora?

Passar em primeiro lugar para o vestibular de Letras (Português) da UFPI (1993), meu ápice.

 

Qual o defeito mais fácil de perdoar?

Ignorância não dolosa

 

E a maior das qualidades?

Amar a tudo e tod@s, sem distinção.

 

O que é sagrado para você?

O ser humano, as pessoas e a vida.

 

Quais são seu filmes preferidos?

Olga; O Guru das 7 Cidades; Chuvas de Verão; King Kong; Bye Bye Brasil; Quem Matou Pixote?; Os Amantes de Maria; Macunaíma; Houve Uma Vez Um Verão (Summer of '42); Pra Frente, Brasil; A Mulher do Anarquista; "Cinema, Aspirinas e Urubus"; Amarcord e A História de Lula, o Filho do Brasil.

 

Indique 5 (ou mais) livros de que você gostou bastante.

Lírica de Camões; A História de Lula O Filho do Brasil; A Criação Literária (Poesia); O que é existencialismo; Eu e outras poesias; A Literatura Brasileira Através dos Textos; A Privataria Tucana; Estilos de Época na Literatura; Linguagem e Ideologia; A Outra História do Mensalão; Poesia Faz Pensar; Melhores poemas de José Paulo Paes e Poesia Jovem dos Anos 70.

 

O que lhe tira do sério?

Burrice política e ideológica, sabujismo mercenário.

 

O que não entra em sua casa?

Ainda não tenho casa. Resido com minha família mas, talvez, numa situação outra, direitismo.

 

Segredo para o sucesso profissional?

Cobrar pouco e render muito.

 

Quem você gostaria de ser se não fosse você mesmo?

Luís Inácio Lula da Silva.

 

Que superpoder gostaria de ter?

Amar a tod@s por igual.

 

19- Indique um (ou uns - 5 - ) livros que você já leu e gostou muito e 3 que você leu da Biblioteca do CEEPPET.

"O Existencialismo é um Humanismo", "A História de Lula, o Filho do Brasil", "O Mundo Maravilhoso do Soneto", "Poesia Neerlandesa Moderna" e "Onde Humano". Na Biblioteca: "Os melhores poemas de José Paulo Paes", "A Invasão Cultural NorteAmericana" [estadunidense], um verdadeiro achado que vim a conhecer aqui na Biblioteca do Edgar Tito, e "O Alienista", que já havia lido, por partes, em casa, e na Biblioteca li por completo, numa tarde.

 

20- Para finalizar, expresse algo que deseja tornar público e que ainda não tenha sido mencionado anteriormente ou que você queira destacar. Palavra aberta, à vontade.

 

- RESPOSTA: Apesar de tudo, ainda é melhor fazer mal o bem do que fazer bem o mal. Viva e deixe viver. A existência precede a essência.

 

 

Grato pela entrevista ao DeLeitura, jornal escolar.

 

 

 

© Cláudio Carvalho Fernandes 2019-2022.

 

 

 

Cláudio Carvalho Fernandes
Enviado por Cláudio Carvalho Fernandes em 11/12/2022
Reeditado em 13/12/2022
Código do texto: T7669405
Classificação de conteúdo: seguro
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