Otávio Reis - Apaixonado pelo conhecimento humano
> Nome: Otávio Reis
> Breve biografia: Otávio Reis é pesquisador do Ecossistema Dakila há 25 anos, criador do Programa “SuperHumano360” e do processo de Transformação Existencial Sistêmica. Desde criança sempre se interessou pelo desenvolvimento de faculdades extrassensoriais. Ele também é empresário, palestrante, consultor de alta performance e terapeuta há mais de 20 anos. Atua igualmente como coordenador em Soluções Organizacionais Sistêmicas. Desenvolve suas atividades em todo o Brasil e também na Europa, onde viveu durante dez anos e conclui seu mestrado na área de análise comportamental sobre técnicas de desenvolvimento humano e alta performance. Dentre as técnicas que utiliza, trabalha principalmente com o autoconhecimento, realização, prosperidade, física quântica, neurociências, o bem-estar físico, mental e emocional, a espiritualidade, as terapias alternativas sistêmicas, fenomenológicas e vibracionais ou energéticas. Ao longo dos anos, desenvolveu uma metodologia eficaz de transformação existencial que trabalha o realinhamento de temas como: a prosperidade, a reconexão com a própria essência, a motivação, o posicionamento nesse mundo, o equilíbrio dos sagrados masculino-feminino, a liderança e o desenvolvimento humano, espiritual e profissional utilizando conceitos de neurociências aplicados à física quântica e análise comportamental. Acredita que todo ser humano busca saúde, realização, harmonia, equilíbrio, amor e prosperidade. Todos podem alcançá-los. Otávio é formado em sociologia, finanças, engenharia mecatrônica, psicologia positiva, coaching, análise comportamental, constelações quânticas familiares sistêmicas e diversas terapias alternativas. Convergiu conhecimentos dessas diferentes áreas e se tornou especialista também em consultoria de gestão organizacional, financeira, atuarial e análise comportamental, atuando como consultor em empresas como: HSBC, Allianz, AGF, AGEAS, Crédit Agricole. Tem também formação como coach feita pelo Instituto Brasileiro de Coaching (IBC) no Brasil e pela Université Paris VIII na França. Afiliado ao SINTH-MS (CRTH 053/P) e ao SINTE (CRT48544). É apaixonado pelo conhecimento humano e decidiu contribuir ao máximo para compartilhá-lo e aplicá-lo de maneira construtiva e positiva.
> Em sua opinião, o que é cultura de paz?
Cultura para mim é algo como a consequência de padrões que são cultivados por um grupo específico de pessoas. Logo, para mim, cultura de paz, seriam dinâmicas dentro de um grupo que possam gerar um conhecimento (um olhar), práticas, padrões, crenças, hábitos, informações, mensagens, estéticas e movimentos artísticos que cultivem a paz.
> Como podemos difundir de forma coerente a paz neste vasto campo de transformação mental, intelectual e filosófica?
O passo primordial é que, para que a propagação da paz seja verdadeira e efetiva, o agente propagador da paz precisa estar em fase com aquilo que ele propaga. Precisa ser coerente. Logo, de nada adianta pensar em transformação mental, intelectual ou filosófica de algo que não se trabalha a fundo em si mesmo. A verdadeira divulgação da paz se dá pelo exemplo e pelo posicionamento. A pessoa que trabalha a paz nela mesma sabe que ela se sente em paz quando encontra seu lugar dentro dela. E nesse lugar ela não tem necessidade de invadir o lugar do outro. É um movimento sistêmico. Um grupo de pessoas conhece seus limites quando voltam para si mesmos e encontram seu espaço. Isso se torna uma vibração que gera um sentimento diferente, um bem-estar. Eu não acredito que a paz possa ser encontrada através do racional. Ela precisa ser vivida e sentida para ser transmitida.
> Como você descreve a cultura de paz e sua influência ao longo da formação da sociedade brasileira/humanidade?
O Brasil, infelizmente nunca conheceu uma cultura de paz. O país surgiu como colônia, onde muitos foram injustiçados, oprimidos e depois esquecidos. Em diferentes níveis houve muitos excluídos... Do povo nativo indígena... Dos africanos escravizados... Da família real portuguesa que também sofreu golpes... O que existe no Brasil é uma falsa cultura da paz, pois levanta-se muito a bandeira da igualdade, dos direitos humanos, mas na prática não existe a real vivência desses conceitos. São apenas conceitos e bandeiras. A escravidão nunca deixou de existir. Ela só ficou mais camuflada de maneira que os indivíduos não clamem por liberdade, pois nem percebem que a perderam ou nunca a tiveram realmente.
> A cultura e a educação libertam ou aprisionam os indivíduos?
Depende muito... O verdadeiro acesso ao conhecimento sem manipulações deveria libertar os indivíduos. Mas a cultura mundial, não somente a brasileira, caminha para uma perda de identidade, caminha para a fragmentação dos pilares de equilíbrio de um ser humano desde a parte metafísica até sua concretização no mundo material. O que as pessoas chamam hoje de cultura ou de educação são movimentos culturais baseados em estruturas criadas de maneira proposital para limitar ainda mais o ser humano. Ainda que o discurso seja de desenvolvimento e liberdade, cada vez mais são criados mecanismos de aprisionamento. São hoje ferramentas para se moldar a realidade e os indivíduos segundo os interesses de lideranças mundiais. E essas lideranças querem se manter no controle. Logo elas não têm interesse algum de libertar o ser humano através do verdadeiro conhecimento.
> Comente sobre o espaço digital, destacando sua importância na difusão do despertar da humanidade.
O espaço digital é uma via de propagação do que realmente ocorre no mundo. É uma maneira das pessoas buscarem e acessarem outros conhecimentos. Infelizmente, de um tempo para cá, existe também uma censura velada na internet, onde canais são derrubados, sites são fechados. A tão sonhada liberdade de expressão começa a ser cada vez mais controlada, inclusive nos meios digitais.
> Qual mensagem você deixa para a humanidade?
As pessoas não conseguem ainda modificar essa realidade porque ao invés de trabalharem o despertar dentro delas, o equilíbrio e a paz, elas tentam impor culturas ditas “melhores” pela força. Essa incoerência tira toda legitimidade das bandeiras defendidas. Se preocupam mais em olhar incoerências nos outros do que nelas mesmas. Acabam querendo gerar a paz através do conflito e isso não funciona. Minha mensagem é acreditem em vocês. E sejam exemplos daquilo que pregam. É possível criar um mundo melhor. Mas sempre começa de dentro para fora.