IBM prevê o fim da publicidade como conhecemos
Por Por Gilberto Pavoni Junior
A indústria de propaganda deve encarar de frente os novos desafios trazidos pela evolução técnológica e pelo comportamento do consumidor on-line. O alerta é do estudo “The End of Advertising as We Know It”, realizado pela IBM. De acordo com o documento, que pode ser acessado em: http://t1d.www-03.cacheibm.com/industries/media/doc/content/bin/media_ibv_advertisingv2.pdf,o mercado de massa será substituído por uma cultura de nichos e pela personalização dos anúncios por meio de múltiplas plataformas. É o fim da equação conhecida: "basta um comercial na novela das oito e um anúncio de página dupla na principal revista semanal."
Entre essas plataformas, estão incluídas as técnologias móveis e as redes sociais. O documento detalha quatro movimentos principais que estão afetando a propaganda atual: controle da atenção, criatividade extrema, mensuração e inventário das ferramentas à disposição são. "Não há dúvidas sobre a mudança na propaganda e isso será radical se comparada a como a conhecíamos", diz o texto.
Além disso, o estudo destaca que 30% da receita total de publicidade será destinada para ações on-line em cinco anos. Atualmente, o Interactive Advertising Bureau (IAB) mostra um crescimento robusto desse segmento. A publicidade on-line faturou US$ 5,2 bilhões no terceiro trimestre de 2007, o que representa um aumento histórico de 25,3% se comparado ao mesmo período do ano passado. Contudo, ainda representa pouco no bolo total, girando entre 3% e 5% do total investido em publicidade.
Mesmo assim, a IBM alerta: "É imperativo planejar para as mudanças futuras, criar estratégias ágeis de entrega e novas capacidades antes de se aventurar a fazer propaganda como se conhece hoje".