pSiCaNáLiSe PETISTA — no divã em terapia
— Em que idade você já sentia essa revolta contra aqueles que tinham alguma vantagem que você não tinha? Foi antes de entrar para a universidade?
— Antes! Bem antes...!
— Mais ou menos em que idade?
— (Assim...). Desde que eu usava chupeta, ainda bebê de colo, eu tinha raiva quando via outro neném com uma chupeta e com fraldas mais caras do que as que eu poderia ter.
— E quando você começou a descobrir que a culpa é dos Estados Unidos?
— Na verdade, eu primeiro me dei conta da injustiça de filhos dos empresários brasileiros serem privilegiados e terem acesso a tudo. Depois, estudei sobre o assassinato de John Kennedy e percebi como ele deve ter merecido aquilo. Aí, veio o meu ódio pelos Estados Unidos.
— Então foi aí que você se deu conta de que o mundo é injusto, tendo uns mais e outros menos na vida?
— Sim. Foi aí que veio essa luz.
— Então você descobriu que poderia lutar para combater essa desigualdade injusta e essa eterna maldição conhecida como Capitalismo?
— Sim. Em meus passeios anuais, por Nova Iorque e por Londres, eu sempre reflito nesse absurdo.
— O que você acha desses capitalistas malditos? Qual o destino que deveriam ter?
— Que vão para o diabo que os carregue, esses seres desumanos e violentos. Todos fascistas!
— Você então acredita em Deus, pois citou o diabo...!!!!
— Força de expressão. Para mim só existe Lula. E se existisse esse “deus” dessas igrejas, certamente a melhor definição dele é a de um fascista...!
— Você quer crescer no nosso partido? Acabar com essa desigualdade e fazer sua justiça própria (social)?
— Sim, só não quero ficar apenas gritando palavras de ordem. Quero fazer justiça na prática.
— Sem problemas. Para isso nossos temos nossos parlamentares e nossos advogados.
— O que é que eu tenho, doutor? Eu sou normal?
— Meu caro! Nunca conheci alguém mais saudável do que você! Eu mesmo já me senti assim. Parabéns!
— Então eu não preciso de tratamento?
— Claro que não! Você só precisa de redirecionamento.
— O senhor me ajuda, Doutor?
— Támu junto e misturádu!
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Da série: “Braguilha virada pra trás”. (BASEADO EM FATOS REAIS E SURREAIS)