Rodrigo Alfer - Igualdade, empatia e amor
Opinando e Transformando
Nome: Rodrigo Alfer
Diretor, dramaturgo ator, cantor e produtor teatral. É arte Educador e pós graduado em Direção Teatral pelo Célia Helena Centro das Artes. E formado em direção teatral pela SP Escola de Teatro. Dirigiu em São Paulo os espetáculos musicais Las Muchachas de Chico, O Príncipe Desencantado e Vapor. Está em processo de direção do musical Off-Broadway 'Naked Boys Singing!
Em sua opinião, o que é cultura de paz?
Quando falamos de paz estamos falando das relações pessoais. Sejam elas no âmbito pessoal e familiar, quanto em nossos grupos de amizade, vizinhos, trabalho e também além de nossas fronteiras territoriais e quem sabe um dia espaciais.
Como podemos difundir de forma coerente a paz neste vasto campo de transformação mental, intelectual e filosófica?
Ao entender que a paz é ausência de violência, a cultura da paz consiste num primeiro momento no auto conhecimento e assim, atingir a paz interior para que ela possa ser sentida e transmitida. É preciso sanar nossas guerras internas, se é que isso é possível.
Como você descreve a cultura de paz e sua influência ao longo da formação da sociedade brasileira/humanidade?
O ser humano em sua história nunca foi totalmente pacifico. As guerras sempre existiram e uma sociedade paz e amor é praticamente uma utopia. O problema é que agora a guerra está numa tela preta próxima de um dedilhar. A polarização política nos tira da paz. Somos mais atravessados por guerras e lutas do que por paz. Infelizmente um chá de camomila não resolve.
A cultura, a educação liberta ou aprisiona os indivíduos?
Se essa cultura e educação for no sentido da igualdade, empatia e amor, libertará.
Comente sobre o espaço digital, destacando sua importância na difusão do despertar da humanidade.
A internet é um campo fértil para o aprendizado e conhecimento mas pode ser um local tóxico. Na pandemia em que ainda vivemos (Apesar de muitos acharem que nunca nem existiu) foi fundamental para que os dias passassem mais rápidos, os cursos, lives e para matar a saudade de quem amamos foi primordial para nossa saúde mental. Porém, o seu excesso pode ser prejudicial, o equilíbrio sempre é o melhor caminho.
Qual mensagem você deixa para a humanidade?
A vida é curta. Só temos o agora. Viva!