Opinando e Transformando - CARLOS NAVAS

Nome: CARLOS NAVAS

Breve biografia: O intérprete paulistano tem dez discos solo elogiados. Em seu repertório, reúne autores contemporâneos expressivos como Alzira E, Itamar Assumpção, José Miguel Wisnik, Marina Lima e Vitor Ramil. Em 22 anos de carreira, lançou álbuns temáticos dedicados a Mario Reis e Custódio Mesquita e também dois cd´s infantis: “Algumas Canções da Arca... “(2004) e ”Canções de Faz de Conta” (2007), onde interpreta, respectivamente, Vinicius de Moraes e Chico Buarque para crianças. Em 2013, chegou ao mercado o DVD ENSAIO, que registra sua passagem pelo programa homônimo, dirigido por Fernando Faro. Neste mesmo ano, idealizou e produziu o concerto e álbum “Nazareth Revisitado”, para o pianista João Carlos Assis Brasil, do qual participa, ao lado de Alaíde Costa. O acústico “Crimes de Amor” (2015) é seu décimo álbum e mereceu elogios unânimes da crítica, ganhando uma nova tiragem física em 2017. Em 2016, lançou seu primeiro single digital com a releitura em voz e piano de “O Chamado”, hit de Marina Lima dos anos 1990. No ano seguinte, foi convidado pelo músico Guga Stroeter para ser a voz do espetáculo em homenagem aos 30 anos do quinteto de jazz Nouvelle Cuisine.

Em sua opinião, o que é cultura de paz?

A necessidade urgente de compreender que todos estamos conectados, apesar de unos. Somos um só. O que acontece a mim repercute em você e assim é em todo o Universo multidimensional.

Como podemos difundir de forma coerente a paz neste vasto campo de transformação mental, intelectual e filosófica?

Sentindo muito mais que compreendendo a solidariedade, compaixão e acolhimento. Momentos como o que estamos atravessando atualmente nos ensinam isso. Somos quem somos. O paradigma de vida passada e futuro precisam ser superados. O tempo não é linear. Precisamos estudar muito. Ler, nos conectar a uma arte sincera e, principalmente, ao amor.

Como você descreve a cultura de paz e sua influência ao longo da formação da sociedade brasileira/humanidade?

Há ícones que a difundiram: Gandhi, Irmã Dulce, Nelson Mandela, pra citar alguns. O Cristo Sananda é uma inspiração, Chico Xavier e tantos outros. Quando nos indignamos com a barbárie, voltemos nossa atenção e afeto para esses avatares e nos sentiremos mais aliviados e confiantes. Estive na última palestra que o Dalai Lama, proferiu no Brasil. Ele dissertou sobre a diferença entre tolerância e permissividade. Temos o dever de ser tolerantes, porém, quando alguém ou algum comportamento lhe agride, você deve reagir, sinalizar seu desconforto sem praticar a agressão.

A cultura, a educação liberta ou aprisiona os indivíduos?

Liberta absolutamente, por isso, ainda temos uma mídia de entretenimento popular de tão pouca qualidade, que tolhe o livre pensar. Quando nos conectamos ao sentir, que é alma e coração, expandimos a consciência. Este controle deixa de existir, independente de formação acadêmica. A ciência, as artes, a filosofia e a educação nos conectam à nossa divina presença Eu Sou, ao Divino que habita em cada um de nós.

Comente sobre o espaço digital, destacando sua importância na difusão do despertar da humanidade.

Tudo tem luz e sombras. Estarmos conectados e percebemos que somos um só. Através da intuição e do estudo, vamos discernindo as conexões que nos fazem bem ou não. Para mim, como artista independente, é um privilégio dialogar diretamente com o meu público através das mídias sociais, mas temos de separar o joio do trigo.

Qual mensagem você deixa para a humanidade?

O amor sempre foi, é e será o que mais importa. E, não sendo egoísta, peço que conheçam meu trabalho musical no site oficial www.carlosnavas.com.br.

Dhiogo J Caetano
Enviado por Dhiogo J Caetano em 24/04/2020
Código do texto: T6927480
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