Opinando e Transformando: Regis Mello
Regis Mello – Goiano, natural de Pires do Rio, nascido aos 14/07/1976, pai de três filhos, duas meninas e um menino, domiciliado em Uruana, autônomo, atualmente trabalha no comércio de melancia, filho de agricultores, pai mineiro de Campos Gerais e mãe natural de Uruana, ambos vivos e gozando de perfeita saúde.
“Amo a minha terra e minha gente, amo a vida e sou grato por tudo que ela me deu.”
Em sua opinião, o que é cultura de paz?
É um tema difícil de ter uma opinião adequada nos dias atuais, hoje vemos mulheres contra homens em manifestações feministas, homossexuais contra héteros, esquerda contra direita, e a morte contra a vida no caso da discussão sobre a legalização do aborto.
Como podemos difundir de forma coerente a paz neste vasto campo de transformação mental, intelectual e filosófica?
Em tempos de liberdade de expressão, o calar se torna uma sabedoria maior que o falar. A internet nos deu voz, hoje podemos opinar sobre tudo, deixamos de ser influenciáveis e nos tornamos formadores de opinião ou influenciadores.
Talvez a tão sonhado paz esteja cada dia mais distante, e provavelmente a nossa maior batalha seja a interna, travamos diariamente uma guerra conosco e sabemos que até podemos vencer uma batalha contra um inimigo, mas é difícil vencer a nós mesmos, nossos desejos obscuros, vencer a promiscuidade e os desejos da carne, deixar o espiritual falar mais alto que o carnal.
Como você descreve a cultura de paz e sua influência ao longo da formação da sociedade brasileira/humanidade?
Ao longo da evolução humana o ser inteligente descobriu que certas coisas não devem acontecer muito cedo na vida do indivíduo, existindo assim leis mesmo que não colocadas nos papéis, mas que regiam o ser humano.
A cultura, a educação liberta ou aprisiona os indivíduos?
O modernismo chega e a liberdade chega junto, libertando o ser de todas estas leis que julgávamos ser prejudiciais ao ser inteligente que nos tornamos. Mas a que custo veio esta tal liberdade? Crianças estão se tornando mães, outras tantas em seus períodos de dúvidas estão se tornando homossexuais, e muitas outras milhares delas são entregues a marginalidade todos os dias. Seria esta a cultura de paz que esperávamos? A liberdade trouxe a paz? A liberdade seria melhor se pudéssemos fazer tudo quanto fosse certo, mas hoje temos a liberdade de fazer tudo, mesmo que seja o pior dos erros. Porém, o pior de tudo é saber que mesmo errando ao extremo ainda há quem defenda, aumentando assim o poderio do erro, tornando isso cada vez mais atrativo aos olhos da juventude que atualmente está mais transviada que nunca.
Qual mensagem você deixa para a humanidade?
Todas as coisas me são lícitas, mas, nem tudo me convém.
A valorização da família deveria ser mais difundida na sociedade atual, digo da família tradicional, valorização da figura paterna, como mantenedor do ambiente familiar, e da mãe como esteio e maior força dentro do ambiente familiar. Esta cultura deu certo por milênios. Filhos que foram amados por seus pais, amam mais o próximo, e amaram ainda mais seus cônjuges e também seus filhos.
No final de tudo descobriremos que só o amor salvará essa humanidade.