Entrevista com Larissa Gomes – autora de Cidadolls
1- Com certeza você é uma das autoras mais promissoras que nosso atual mercado editorial nos apresentou. Como você definiria a escritora: Larissa Gomes?
LG - Bem, definiria como uma fuga do óbvio e ir além do realismo. Puxando a imaginação, em imagens que surgem por músicas e sonhos.
2- As editoras independentes tem mostrado como se publica livro em tempos de crise econômica. Essa crise é sentida nos autores independentes de que forma?
LG - A crise é sentida de uma forma forte e triste, principalmente na área literária. Não é grande a população brasileira que é ligada à leitura e ultimamente a venda de livros tanto físicos quanto virtuais teve queda.
3- Como a crise das grandes livrarias afeta as pequenas editoras e plataformas de publicação alternativas no seu ponto de vista?
LG - As livrarias muitas vezes costumam adquirir livros de inúmeras editoras para o catálogo, porém com a crise elas costumam priorizar editoras de nome maior no mercado.
4- Qual a maior dificuldade de se trabalhar em um romance do gênero terror?
LG - O terror, por ser um gênero que instiga o imaginário em várias formas e aumenta a visão dos horrores do consciente, pode ser um desafio para escrever. O cuidado é para não ultrapassar o desconforto em um nível que deixa de ser apenas a adrenalina de uma boa trama.
5- Todo escritor tem um acervo básico de referências na cachola. Se você tivesse que citar suas maiores influências, quais seriam e porquê?
LG - Minhas maiores referências vão desde escritores há diretores de cinema. Mencionarei dois aqui, que inspiram minhas horas: Edgar Allan Poe e Tim Burton. Ambos, apesar de universos diferentes trazem o ar gótico e estilo excêntrico que amo me inspirar nas obras.
6- Seu livro une terror e steampunk, um pouco de fantasia, bonecas e tem até um escritor como protagonista! Como é que você uniu tantos elementos diversos e formou a trama do livro Cidadolls?
LG - O livro traz as referências que coleto na minha vida, além dos toques de surrealismo vindos de meus sonhos. As imagens da trama vêem com músicas e estímulos externos, se formando em um universo novo misturando estilos.
7- Pergunta indiscreta: existe bloqueio criativo ou falta de gestão de tempo?
LG - Bloqueio criativo, creio que sempre tem. Em um momento, a história trava e chego a pensar que não vai ir mais. No entanto, quando deixamos a mente descansar tudo retorna bem.
8- Como um autor independente faz para brigar por um espaço ao sol com os livros estrangeiros de autores já consagrados?
LG - Divulgando. Creio que divulgando bastante e tentando ampliar os locais onde sua história é ouvida, pode trazer mais espaço e um reconhecimento que se aproxime do que esperamos para a arte que fazemos.
9 – Uma autora prolífica como você deve estar produzindo algo aí, nos conte tudo e não esconda nada! Quais os planos para o futuro?
LG - Estou escrevendo ultimamente a continuidade da saga Cidadolls, além de um livro de fantasia que pretendo seguir adiante.
10 – Qual lembrete a autora gostaria de deixar para os seus leitores?
LG – O que eu peço para eles, é apenas uma coisa: Nunca esquecer a imaginação. Creio que, deixar-se imaginar é uma porta para mundos incríveis e viagens que a realidade pode estar longe de proporcionar.
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