Entrevista de Clevane, a Vânia Diniz, uma Humanista e Escritora.
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10/09/2007 23h55
Vânia Diniz, a Humanista e seu trabalho social: nova entrevista.
Entrevista
Ficha:Nome, dia e mês de nascimento, naturalidade, estado civil, número e nome de filhos marido,etc.
Nasci do dia 21 de outubro, sou carioca, criada em Copacabana, meu nome de solteira era Vânia Arraes Moreira, quando casei tirei o Arraes, conservei o Moreira e acrescentei o Diniz e por isso me chamo Vânia Moreira Diniz. O nome de meu marido é Paulo de Matos Ferreira Diniz, mas todo mundo o chama mais comumente de Professor Paulo Diniz, é advogado, com título de Decano concedido pela Universidade Católica de Brasília, consultor jurídico-organizacional com formação contábil, econômica e administrador com mestrado em educação. Nasceu em Esmeraldas (MG) e foi criado em Belo Horizonte. Temos duas filhas: Cláudia e Mônica, ambas pedagogas.
Entrevista.
1)Vânia, desde que comecei a atuar na Internet, chamou-me a atenção, seu modo de ser e o adjetivo "humanista",aposto a seu nome.
Acompanho seus sucessos, seu trabalho incansável, conheço sua poesia e sua prosa,fiz resenha de seus livros, prefaciei "Rabiscos".Recentemente, cpomentei em meu blog o belo trabalho que você e a mana Maria Cristina Moreira Sefadi fizeram em homenagem a seus pais ("Raízes", um memorial em versos)
Noutro dia, fui ao Jornal de Poesia, ao Soares Feitosa e lá, reli os comentários que teci ,de Ciganinha, seu lindo para crianças de todas as idades (na Revista Agulha, ali inserida).Então reli "Ciganinha" e encontrei sua sementeira autobiográfica.A menina da história, é ligada às causas sociais.E em suas crônicas familiares, você conta vários momentos onde o ser do Outro, perpassa não apenas por sua visão humanitária, mas, principalemnte, por suas razões.
A que você atribui essa preocupação com a "pessoas carentes"?Desde quando a percebe em você?
R-Antes de tudo desejo agradecer a você, querida amiga Clevane, escritora e poeta magnífica que eu admiro profundamente o seu apoio em todos os momentos de minha vida literária e humanista nesses últimos anos.
Na verdade sempre estive desde os seis anos orgulhando-me do grande humanista, escritor, advogado, jornalista, sociólogo e político, Raymundo de Monte Arraes, meu avô já falecido, meu mestre e guru. Queria seguí-lo. Nâo, ter sua enorme capacidade, mas atuar com o ser humano, como ele fazia. Acho que foi isso que fez com que as pessoas me chamassem de humanista e principalmente meu marido me deu esse nome no momento em que sentiu o meu temperamento e meus ideais e quando ele me conheceu eu só tinha quinze anos.
Minha primeira e grande impressão com as pessoas carentes começou efetivamente a partir do dia que conheci uma mulher que ficou durante alguns dias na porta do meu colégio com quatro filhos, pedindo comida para alimentá-los. Antes disso muito pequenina eu me questionava ao ver nas ruas de Copacabana, onde fui criada, tanta gente carente e indagava o porquê dessa diferença . Mas com essa mulher pude perceber mais profundamente que havia vários mundos diante de meus olhos e eu muito pequena, criada ali num colégio francês e rico, senti-me angustiada. Levava meu lanche todos os dias para ela embora achasse isso muito pouco até que percebi que a haviam tirado de lá. Pedi a meu pai chorando que arranjasse algo que desse uma boa qualidade de vida à essa senhora e meu pai embora acedendo a meu pedido, falou-me:
"Minha filha você pode resolver o problema de uma família eventualmente, mas são milhões de pessoas no mundo, não vai conseguir ajudar a todos por mais que queira.” Compreendi então que precisava lutar por essa causa e pelo menos ir dando a mão aos que estavam perto de mim para que outros dessem a mão aos que estavam perto deles. Desde aí não consegui mais parar.
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2)Sem ter filhos especiais, uma de suas mobilizações, (por exemplo, o grupo, na Internet, "Crianças e adultos especiais"), é voltata para essa carências.Qual a razão?Como e quando tudo teve início?O grupo contempla quem e como age/interage?
R- Fui criada no meio de psiquiatras.E muito cedo tomei conhecimento de crianças diferentes que sofriam a indiferença e por vezes até o "deboche" de outras crianças e adultos. Não por virtude, porém para que me sentisse bem comigo mesma prometi que na minha frente isso jamais iria acontecer. Eu lutaria para que essas pessoas fossem reconhecidas, admiradas e amadas. Quando somos crianças e adolescentes temos um senso de força e coragem muito forte, mas a verdade é que até hoje acredito na batalha de cada um para que ainda construamos um mundo mais generoso. Não suporto a falta de solidariedade em nenhum sentido entre seres humanos, irmãos de caminhada. Acho que o amor é a única forma de podermos todos juntos transformar a humanidade e torná-la amena e literalmente feliz. Na minha infância vi e sofri por muitas crianças que passavam pelo desespero de se verem relegadas e achei que não podia ficar inerte. Minha mãe às vezes se preocupava com minhas idéias, medo que eu não atingisse o que sonhava e tivesse decepções, mas continuei mesmo sabendo, que nem sempre as pessoas podem compreender uma luta que chamam de "utopia". O grupo contempla principalmente pais e famílias de pessoas socialmente instituídas como deficientes.
E hoje temos a Amem, um espaço físico (Associação de mães em movimento que pratica esse trabalho para pessoas especiais) que brevemente será transformada em OCIP.
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3)Você também tem um trabalho de minorar e sensibilizar para a questão da fome.Como funciona seu trabalho, é num grupo e/ou afliação ou opera sozinha?A quem ajuda(m)?
R- Trabalho sozinha na maioria das vezes, principalmente com pessoas que moram na periferia e a quem procuro ajudar tendo o cuidado de evitar que se sintam impotentes ou diminuídos.Mas tenho convicção que alimentos e cestas básicas minoram a fome mas não o desespero. Na verdade o que atenuaria o problema seriam empregos para que elas fossem úteis à sociedade e testemunhassem seu próprio valor a cada momento. É isso que procuro passar a elas, incentivando-as a estudar e dando aulas. Não imaginamos o entusiasmo que muitas delas demonstram apesar do sofrimento e da miséria. E acima de tudo o que desejo é que essas pessoas sem perspectivas tenham um livro para ler, estudar, entender. Vejo e ouço muito as estatísticas do alfabetizado, mas a verdade é que enquanto houver pessoas que lêem, mas não conseguem interpretar, ainda serão analfabetas. E é isso que precisamos. Fazer com que na alfabetização incluamos a interpretação paralelamente. Para isso seria preciso a conscientização da educação verdadeiramente. Ler e interpretar é um mundo novo e fantástico que se abre. Fora disso é como se estivéssemos mostrando um doce delicioso a uma criança e ela não o pudesse alcançar.
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4)O que mais gosta na Internet/O que menos gosta?Por que?
Gosto na internet da oportunidade que é dada a pessoas que realmente tem valor, o fato de abrir caminhos e mostrar um mundo ao mesmo tempo vasto e unificado. Não gosto de bajulações e acho que a internet concentra muitas pessoas que se preocupam com seu próprio eu, falando e esquecendo de ouvir, tal como acontece no mundo real. A internet é um mundo que podemos explorar com muita mais facilidade do que o real por isso resta a cada um seguir o que está de acordo com sua personalidade e consciência. Amo a internet, é lá que consigo tornar meu trabalho intenso e célere, ter um contato ainda maior com as pessoas e curtir a literatura intensamente porque como eu sempre digo não conseguiria viver sem ela. Só escrevendo consigo energia para prosseguir com fé e esperanças sempre renovadas. E é muito mais fácil escrever com todas as ferramentas que possuímos.
5) Seu marido e filhas compreendem essa necessidade na relação de ajuda que norteia suas ações sociais?Ajudam?Como?
R-Minhas filhas foram criadas com nossa orientação, não ouvindo, mas vendo o exemplo de amor ao próximo. Ambas são profundamente humanas e cada uma em suas atividades agem exatamente assim. Eu me orgulho do amor que existe dentro delas em relação ao próximo.
Meu marido embora diga que eu "tenho o coração grande demais e devo estar preparada para não me decepcionar" me apóia muitíssimo. É meu maior incentivador.
7)Que eventos já aconteceram?
Muitos eventos, cursos com professores, fonoaudiólogos, psicólogos, neurologistas e até um professor português especializado em síndrome da Deficiência Postural. O Espaço Cultural VMD está ligado a Amem e eles se integram maravilhosamente. Quem quiser saber um pouco do Espaço podem acessar:
http://www.vaniadiniz.pro.br/espaco_cultural_vmd/index.htm
Temos também eventos culturais e literários. Na verdade a literatura é um grande instrumento que uso não só para divulgá-la como para servir de alcance às pessoas.
E assim , a humanista Vânia Diniz nos dá esse cálido, mas sempre dinãmico exemplo de vida.otrgulho-me em ser sua amiga e sentir-me à vontade para chamá-la de "irmã".
Clevane Pessoa de Araújo Lopes,Belo Horizonte, MG,Brasil, em 10/09/2007
8)Vc possui uma equipe de trabalho?Há voluntariado?A mídia já acompanha as ações ?
Há um voluntariado sim e estamos em fase de mais projetos. Como sempre digo, uso a literatura que tanto amo em diversas áreas da minha vida e também para lutar por meus ideais. Com ela tenho conseguido realizar sonhos embora a mídia não se preocupe muito com isso. Não tenho um microfone constantemente, mas tenho computador, os livros que vendo revertendo para esse fim e muita esperança e trabalho incessante.
9)Deixe um recado, e-mail, site, etc, para meus leitores a acompanharem nessa jornada.Mostre de que forma se pode ajudar o Espaço.
Ajudar o Espaço Cultural VMD é compreendê-lo em sua essência. A literatura e a parte humana e social estão ligadas inexoravelmente pelo menos para mim. E é divulgando escritores que encontrarei também tranqüilidade para exercer o outro lado com pessoas que precisam do nosso apoio e carinho, quer por ser diferente em qualquer sentido e mesmo emocionalmente, por ser carente ou por querer entrever um horizonte na sua luta para enxergarem mesmo que não sejam deficientes auditivos. Essa é a pior forma de não enxergar: o analfabetismo. A escuridão completa
Creio nas pessoas, nos seus leitores sim e com muito amor. Por isso vou dar meu email vaniamdiniz@terra.com. br e também meu site em cuja home tem um mural que podem enviar suas mensagens. Ficarei muito feliz: http://www.vaniadiniz.pro.br
O site Vânia Diniz está sendo reestruturado com um grande espaço que se chamará Ecos e que será voltado para a divulgação de talentos e escritores e também para que possamos desenvolver nosso projeto sócio-cultural.Brevemente será também um portal, o que já é pela quantidade de colunas, grande divulgação tão necessária para o literato com oportunidades de ser mais lido.
Como foi dito alhures, foi esta trajetória que me conferiu a titularidade de humanista. Não é um simples nome ou designação porém representa todo o sonho e a prática de anos e anos de amor e a certeza que "preciso" continuar a despeito das decepções que muitas vezes me envolvem. Mas isso não me detém. Realizá-lo, concretizá-lo é a forma também de conseguir ser fiel ao que meu avô me ensinou e pediu e às minhas próprias necessidades intrínsecas. Só dessa forma conseguirei ser feliz.
Muito obrigada querida Clevane. Não sei como lhe dizer tudo que sinto em relação a você, mas pode ter certeza que sua imagem e seu carinho estão constantemente no meu coração. De verdade.
Publicado por clevane pessoa de araújo lopes em 10/09/2007 às 23h55
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Crie o seu próprio Site do Escritor no Recanto das LetrasPágina atualizada em 13.09.07 01:43
Visite e navegue por meu site/blog:
http://www.clevanepessoa.net/blog.php
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10/09/2007 23h55
Vânia Diniz, a Humanista e seu trabalho social: nova entrevista.
Entrevista
Ficha:Nome, dia e mês de nascimento, naturalidade, estado civil, número e nome de filhos marido,etc.
Nasci do dia 21 de outubro, sou carioca, criada em Copacabana, meu nome de solteira era Vânia Arraes Moreira, quando casei tirei o Arraes, conservei o Moreira e acrescentei o Diniz e por isso me chamo Vânia Moreira Diniz. O nome de meu marido é Paulo de Matos Ferreira Diniz, mas todo mundo o chama mais comumente de Professor Paulo Diniz, é advogado, com título de Decano concedido pela Universidade Católica de Brasília, consultor jurídico-organizacional com formação contábil, econômica e administrador com mestrado em educação. Nasceu em Esmeraldas (MG) e foi criado em Belo Horizonte. Temos duas filhas: Cláudia e Mônica, ambas pedagogas.
Entrevista.
1)Vânia, desde que comecei a atuar na Internet, chamou-me a atenção, seu modo de ser e o adjetivo "humanista",aposto a seu nome.
Acompanho seus sucessos, seu trabalho incansável, conheço sua poesia e sua prosa,fiz resenha de seus livros, prefaciei "Rabiscos".Recentemente, cpomentei em meu blog o belo trabalho que você e a mana Maria Cristina Moreira Sefadi fizeram em homenagem a seus pais ("Raízes", um memorial em versos)
Noutro dia, fui ao Jornal de Poesia, ao Soares Feitosa e lá, reli os comentários que teci ,de Ciganinha, seu lindo para crianças de todas as idades (na Revista Agulha, ali inserida).Então reli "Ciganinha" e encontrei sua sementeira autobiográfica.A menina da história, é ligada às causas sociais.E em suas crônicas familiares, você conta vários momentos onde o ser do Outro, perpassa não apenas por sua visão humanitária, mas, principalemnte, por suas razões.
A que você atribui essa preocupação com a "pessoas carentes"?Desde quando a percebe em você?
R-Antes de tudo desejo agradecer a você, querida amiga Clevane, escritora e poeta magnífica que eu admiro profundamente o seu apoio em todos os momentos de minha vida literária e humanista nesses últimos anos.
Na verdade sempre estive desde os seis anos orgulhando-me do grande humanista, escritor, advogado, jornalista, sociólogo e político, Raymundo de Monte Arraes, meu avô já falecido, meu mestre e guru. Queria seguí-lo. Nâo, ter sua enorme capacidade, mas atuar com o ser humano, como ele fazia. Acho que foi isso que fez com que as pessoas me chamassem de humanista e principalmente meu marido me deu esse nome no momento em que sentiu o meu temperamento e meus ideais e quando ele me conheceu eu só tinha quinze anos.
Minha primeira e grande impressão com as pessoas carentes começou efetivamente a partir do dia que conheci uma mulher que ficou durante alguns dias na porta do meu colégio com quatro filhos, pedindo comida para alimentá-los. Antes disso muito pequenina eu me questionava ao ver nas ruas de Copacabana, onde fui criada, tanta gente carente e indagava o porquê dessa diferença . Mas com essa mulher pude perceber mais profundamente que havia vários mundos diante de meus olhos e eu muito pequena, criada ali num colégio francês e rico, senti-me angustiada. Levava meu lanche todos os dias para ela embora achasse isso muito pouco até que percebi que a haviam tirado de lá. Pedi a meu pai chorando que arranjasse algo que desse uma boa qualidade de vida à essa senhora e meu pai embora acedendo a meu pedido, falou-me:
"Minha filha você pode resolver o problema de uma família eventualmente, mas são milhões de pessoas no mundo, não vai conseguir ajudar a todos por mais que queira.” Compreendi então que precisava lutar por essa causa e pelo menos ir dando a mão aos que estavam perto de mim para que outros dessem a mão aos que estavam perto deles. Desde aí não consegui mais parar.
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2)Sem ter filhos especiais, uma de suas mobilizações, (por exemplo, o grupo, na Internet, "Crianças e adultos especiais"), é voltata para essa carências.Qual a razão?Como e quando tudo teve início?O grupo contempla quem e como age/interage?
R- Fui criada no meio de psiquiatras.E muito cedo tomei conhecimento de crianças diferentes que sofriam a indiferença e por vezes até o "deboche" de outras crianças e adultos. Não por virtude, porém para que me sentisse bem comigo mesma prometi que na minha frente isso jamais iria acontecer. Eu lutaria para que essas pessoas fossem reconhecidas, admiradas e amadas. Quando somos crianças e adolescentes temos um senso de força e coragem muito forte, mas a verdade é que até hoje acredito na batalha de cada um para que ainda construamos um mundo mais generoso. Não suporto a falta de solidariedade em nenhum sentido entre seres humanos, irmãos de caminhada. Acho que o amor é a única forma de podermos todos juntos transformar a humanidade e torná-la amena e literalmente feliz. Na minha infância vi e sofri por muitas crianças que passavam pelo desespero de se verem relegadas e achei que não podia ficar inerte. Minha mãe às vezes se preocupava com minhas idéias, medo que eu não atingisse o que sonhava e tivesse decepções, mas continuei mesmo sabendo, que nem sempre as pessoas podem compreender uma luta que chamam de "utopia". O grupo contempla principalmente pais e famílias de pessoas socialmente instituídas como deficientes.
E hoje temos a Amem, um espaço físico (Associação de mães em movimento que pratica esse trabalho para pessoas especiais) que brevemente será transformada em OCIP.
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3)Você também tem um trabalho de minorar e sensibilizar para a questão da fome.Como funciona seu trabalho, é num grupo e/ou afliação ou opera sozinha?A quem ajuda(m)?
R- Trabalho sozinha na maioria das vezes, principalmente com pessoas que moram na periferia e a quem procuro ajudar tendo o cuidado de evitar que se sintam impotentes ou diminuídos.Mas tenho convicção que alimentos e cestas básicas minoram a fome mas não o desespero. Na verdade o que atenuaria o problema seriam empregos para que elas fossem úteis à sociedade e testemunhassem seu próprio valor a cada momento. É isso que procuro passar a elas, incentivando-as a estudar e dando aulas. Não imaginamos o entusiasmo que muitas delas demonstram apesar do sofrimento e da miséria. E acima de tudo o que desejo é que essas pessoas sem perspectivas tenham um livro para ler, estudar, entender. Vejo e ouço muito as estatísticas do alfabetizado, mas a verdade é que enquanto houver pessoas que lêem, mas não conseguem interpretar, ainda serão analfabetas. E é isso que precisamos. Fazer com que na alfabetização incluamos a interpretação paralelamente. Para isso seria preciso a conscientização da educação verdadeiramente. Ler e interpretar é um mundo novo e fantástico que se abre. Fora disso é como se estivéssemos mostrando um doce delicioso a uma criança e ela não o pudesse alcançar.
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4)O que mais gosta na Internet/O que menos gosta?Por que?
Gosto na internet da oportunidade que é dada a pessoas que realmente tem valor, o fato de abrir caminhos e mostrar um mundo ao mesmo tempo vasto e unificado. Não gosto de bajulações e acho que a internet concentra muitas pessoas que se preocupam com seu próprio eu, falando e esquecendo de ouvir, tal como acontece no mundo real. A internet é um mundo que podemos explorar com muita mais facilidade do que o real por isso resta a cada um seguir o que está de acordo com sua personalidade e consciência. Amo a internet, é lá que consigo tornar meu trabalho intenso e célere, ter um contato ainda maior com as pessoas e curtir a literatura intensamente porque como eu sempre digo não conseguiria viver sem ela. Só escrevendo consigo energia para prosseguir com fé e esperanças sempre renovadas. E é muito mais fácil escrever com todas as ferramentas que possuímos.
5) Seu marido e filhas compreendem essa necessidade na relação de ajuda que norteia suas ações sociais?Ajudam?Como?
R-Minhas filhas foram criadas com nossa orientação, não ouvindo, mas vendo o exemplo de amor ao próximo. Ambas são profundamente humanas e cada uma em suas atividades agem exatamente assim. Eu me orgulho do amor que existe dentro delas em relação ao próximo.
Meu marido embora diga que eu "tenho o coração grande demais e devo estar preparada para não me decepcionar" me apóia muitíssimo. É meu maior incentivador.
7)Que eventos já aconteceram?
Muitos eventos, cursos com professores, fonoaudiólogos, psicólogos, neurologistas e até um professor português especializado em síndrome da Deficiência Postural. O Espaço Cultural VMD está ligado a Amem e eles se integram maravilhosamente. Quem quiser saber um pouco do Espaço podem acessar:
http://www.vaniadiniz.pro.br/espaco_cultural_vmd/index.htm
Temos também eventos culturais e literários. Na verdade a literatura é um grande instrumento que uso não só para divulgá-la como para servir de alcance às pessoas.
E assim , a humanista Vânia Diniz nos dá esse cálido, mas sempre dinãmico exemplo de vida.otrgulho-me em ser sua amiga e sentir-me à vontade para chamá-la de "irmã".
Clevane Pessoa de Araújo Lopes,Belo Horizonte, MG,Brasil, em 10/09/2007
8)Vc possui uma equipe de trabalho?Há voluntariado?A mídia já acompanha as ações ?
Há um voluntariado sim e estamos em fase de mais projetos. Como sempre digo, uso a literatura que tanto amo em diversas áreas da minha vida e também para lutar por meus ideais. Com ela tenho conseguido realizar sonhos embora a mídia não se preocupe muito com isso. Não tenho um microfone constantemente, mas tenho computador, os livros que vendo revertendo para esse fim e muita esperança e trabalho incessante.
9)Deixe um recado, e-mail, site, etc, para meus leitores a acompanharem nessa jornada.Mostre de que forma se pode ajudar o Espaço.
Ajudar o Espaço Cultural VMD é compreendê-lo em sua essência. A literatura e a parte humana e social estão ligadas inexoravelmente pelo menos para mim. E é divulgando escritores que encontrarei também tranqüilidade para exercer o outro lado com pessoas que precisam do nosso apoio e carinho, quer por ser diferente em qualquer sentido e mesmo emocionalmente, por ser carente ou por querer entrever um horizonte na sua luta para enxergarem mesmo que não sejam deficientes auditivos. Essa é a pior forma de não enxergar: o analfabetismo. A escuridão completa
Creio nas pessoas, nos seus leitores sim e com muito amor. Por isso vou dar meu email vaniamdiniz@terra.com. br e também meu site em cuja home tem um mural que podem enviar suas mensagens. Ficarei muito feliz: http://www.vaniadiniz.pro.br
O site Vânia Diniz está sendo reestruturado com um grande espaço que se chamará Ecos e que será voltado para a divulgação de talentos e escritores e também para que possamos desenvolver nosso projeto sócio-cultural.Brevemente será também um portal, o que já é pela quantidade de colunas, grande divulgação tão necessária para o literato com oportunidades de ser mais lido.
Como foi dito alhures, foi esta trajetória que me conferiu a titularidade de humanista. Não é um simples nome ou designação porém representa todo o sonho e a prática de anos e anos de amor e a certeza que "preciso" continuar a despeito das decepções que muitas vezes me envolvem. Mas isso não me detém. Realizá-lo, concretizá-lo é a forma também de conseguir ser fiel ao que meu avô me ensinou e pediu e às minhas próprias necessidades intrínsecas. Só dessa forma conseguirei ser feliz.
Muito obrigada querida Clevane. Não sei como lhe dizer tudo que sinto em relação a você, mas pode ter certeza que sua imagem e seu carinho estão constantemente no meu coração. De verdade.
Publicado por clevane pessoa de araújo lopes em 10/09/2007 às 23h55
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