Zé Pedro Baroni
Opinando e Transformando
Nome: Zé Pedro Baroni
Breve Currículo: Zé Pedro Baroni é ator, diretor e produtor de teatro e cinema. Nasceu em Varginha, Minas Gerais, no dia 08 de abril de 1993. Com sete anos, começou a frequentar aulas de teatro no colégio, onde participou de montagens de peças teatrais como “No país dos Prequetés” (2002), “Maroquinhas Fru Fru” (2003), “A bruxinha que era boa” (2005), “A menina e o vento” (2006) e “Pluft, o fantasminha” (2008), peças de Maria Clara Machado e “A ver estrelas”, de João Falcão (2007). Dirigiu, atuou e produziu a peça “Morte e Vida Severina” (2008) de João Cabral de Melo Neto, quando estava no primeiro ano do Ensino Médio e atuou na peça "A árvore que andava" (2011), de Oscar Von Pfuhl. Em 2011 começou seus estudos na Escola de Formação de Atores “Marina Azze Produções Artísticas” nos cursos de TV, Cinema e Teatro. Em 2012 foi escalado para compor o elenco do longa-metragem “Sobre Mariposas e Borboletas” de Lucas Marques, fez comerciais de TV para a “Concessionária Ottima Veículos” (2012), “Hering” (2012) e “Café Padre Victor” (2014) e atuou em peças como o “Festival de Cenas Curtas I e II” (2013/2014), “Dona Baratinha Quer Casar” (2013) e “Curto Circuito” (2013) para a CEMIG. Dirigiu, atuou e produziu a peça “O tesouro misterioso” (2013), baseada na obra de Monteiro Lobato, atuou na peça “O pequeno príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry (2014/2015), foi diretor de arte nos filmes "Imerso em teu regaço" (2016/2017) e “Subúrbios do Sol" (2017), filmes de Lucas Marques. Atuou no Musical "Ovo de Avião" de Natach Almeida. Dirigiu, atuou e produziu o espetáculo “Café & Teatro” (2015/2017/2018), ocasião em que criou sua própria Companhia de Teatro, a Cia. Baroni de Teatro. Produziu o “I Festival Baroni de Teatro” (2017), um Festival Independente de Artes Cênicas. Atuou, dirigiu e produziu o Curta “Sinta” (2017) da Cia. Baroni. Atuou no filme “O Canto” (2018) de Elisa Aleva.
Em sua opinião, o que é cultura?
É a união dos costumes com as tradições de um povo, que reflete em suas vidas e na sociedade como um todo no que se refere aos padrões dos comportamentos humanos. Através da cultura, tocamos em pontos capazes de modificar, desenvolver e valorizar a nossa sociedade em vários aspectos, muitas vezes, esquecidos.
Você se considera um difusor cultural? Qual é o seu papel neste vasto campo da transformação mental, intelectual e filosófica?
Estou sempre em busca de promover a cultura de várias formas. Um exemplo disto é o que fazemos no Espetáculo “Café & Teatro”, da Cia. Baroni, que unimos o teatro, o cinema, a gastronomia e a música, cada um com as suas características específicas, mas que juntas ocasionam um mergulho nos costumes e, desta forma, o resgate em nosso valoroso histórico cultural.
Como você descreve o processo de aculturação, ao longo da formação da sociedade brasileira?
A colonização brasileira propiciou uma grande diversidade de influências de vários países com a presença dos imigrantes, ocasionando um rico intercâmbio entre as mais diversas culturas. Desta forma, a sociedade como um todo ganha notoriedade devido aos diversos costumes advindos desta troca entre as culturas e costumes distintos.
Que problemática você destaca na prática da difusão cultural?
Acredito que um dos maiores desafios no que se refere à difusão cultural seria a precariedade que a maioria esmagadora dos mais diversos grupos fomentadores de cultura encontram para ter, por exemplo, um incentivo em seus projetos.
Comente sobre o espaço digital, destacando sua importância no cenário cultural.
O espaço digital trouxe a possibilidade da difusão cultural pelas mais diversas mídias, como um facilitador ao acesso a todos os cidadãos, a globalização cultural. As produções cinematográficas, por exemplo, através do espaço digital se tornaram democráticas e próximas dos cidadãos.
Qual mensagem você deixa para todos os fazedores culturais?
Nem sempre realizar um projeto é fácil, mas o que torna interessante toda esta trajetória são os desafios que surgem, que acabam trazendo experiência e maturidade cultural. Mesmo com as adversidades, a vontade de fazer e de realizar determinado trabalho se torna imbatível quando se deseja profundamente que o mesmo surja e se torne real, deixando de lado, por exemplo, o detalhe da falta de incentivo. Quando se quer, se faz de uma ou outra forma. O principal objetivo é ter foco e seguir em frente, acreditando que tudo irá se alinhar.