PROGRAMA RÁDIO RECORD DE 03/08/2018

A LEI DO SENHOR É PERFEITA, E REFRIGERA A ALMA. O TESTEMUNHO DO SENHOR É FIEL E DÁ SABEDORIA AOS SIMPLES. (SALMO 19, V 7)

CONVIDADOS "ISA DOS SANTOS E JAIR BATISTA."

ARTE NA COMUNIDADE DE SENADOR CAMARÁ.

Senador Camará é um Bairro do município do Rio de Janeiro. Tem mis de 200 mil habitantes, divididos em mais de 47 domicílios. Limitado por Vasconcelos, Vila Kennedy, Campo Grande, Vargem Grande, Jacarepaguá, Realengo, Bangu e Santíssimo. Pertence a Subprefeitura: Grande Bangu.

A origem do nome se deve a estação ferroviária fundada em 1923 que atende o bairro e leva o nome de Estação Senador Camará, em homenagem ao Senador Otacílio de Carvalho Camará, que foi Senador da República em 1919 e 1920.

O bairro é divido pela linha ferroviária do ramal de Santa Cruz. No lado esquerdo da linha ferroviária, no sentido para Santa Cruz, FICA A AVENIDA SANTA CRUZ. No lado direito, o bairro é cortado pela Estrada do Taquaral e RUA coronel tamarino.

Em Senador Camará há o sub-bairro Jabour, com característica de um bairro de classe media, localizado na parte mista do bairro junto com comercio local, próximo à favela do Rebu. Este bairro empreendido por Abrahão Jabour, recebeu maior investimento e teve em seu lançamento maior infraestrutura, o que lhe confere um aspecto melhor que as áreas vizinhas, pois foi idealizado para atender aos militares de Realengo e Vila Militar e demais trabalhadores da Zona Oeste.

O bairro dividido em 6 favelas: Sapo, Rebu, Cavalo de Aço, Coreia, Mobral, Vila Aliança e Morro do Céu.

SENADOR CAMARÁ É NA VERDADE A MAIOR FAVELA DA AMÉRICA LATINA! MAIOR ATÉ MESMO QUE AS COMUNIDADES DO "POR DO SOL NASCENTE" NO DF E A FAMOSA ROCINHA.

1- A QUANTO TEMPO VOCÊ VIVE EM SENADOR CAMARÁ E COMO É VIVER EM SENADOR CAMARÁ?

2- QUE TIPO DE ARTE VOCÊ FAZ EM SENADOR CAMARÁ?

3- COMO A ARTE E A CULTURA PODEM MELHORAR A VIDA DAS PESSOAS DA COMUNIDADE?

4- QUAIS OS INVETIMENTOS DEVEM SER FEITOS PARA QUE A COMUNIDADE SE TORNE UM LUGAR MELHOR PRA SE VIVER?

5- CONSELHO QUE VOCÊ DÁ AO POVO DA FAVELA NO SENTIDO DE MELHORAR A EXISTÊNCIA NA COMUNIDADE?

BEIJOS!!!

Beijos: Para todos os Membros do Movimento Ruísta. Para Rosa Mônica e Letícia Gabriella, Rogerio professor de música de Rio das Ostras e todos os seus alunos. Para o Pastor Davi, Irmã Maria Imaculada, Pastora Genilda, Zila, Paulo Ennes, Teresa Espirito Santo de Lisboa. Cristina Caras Lindas e Anabela de Benguela. Dona Carmelita, Seu Antonio, Jorge, Marco, Aninha, Izaira, Lidinha, Ludila, Marinete e Romualdo França. A minha equipe de jornalismo: Deise Candreva, Teo Lima. Aos Técnicos, Sergio e Laerte. A ANA.

ORIGEM DO NOME FAVELA (ANTONIO CONSELHEIRO MATA A MÃE) FUNDA CANUDOS. A HISTÓRIA DA REPUBLICA, O CRUCIFIXO NA PROVIDANCIA, FAVELA.

POEMA:

O Senhor do tempo.

A maioria dos seres humanos vive como se não existisse a morte, e perde um tempo sagrado com banalidades absurdas. Eu prefiro aproveitar cada segundo dessa rápida viagem no trem da vida, admirando a beleza da paisagem que passa ante as janelas da minha alma. Sou grato ao Maquinista que me instalou nesse vagão e com todo amor me conduz. Ele, o Senhor do tempo, me dá tempo para que eu me desprenda do tempo e tenha tempo de desfrutar meu transcendente tempo de existir.

VEMA AÍ O PROGRAMA "UM MINUTO DE FÉ COM O BISPO JOÃO MENDES DE JESUS."

LIVRO DOCE FAVELA DE DUDU FAGUNDES.

Era alta madrugada, a favela dormia mais uma vez seu sono intranquilo. Pelas vielas de barro mal iluminadas, um homem caminhava apressado. A ponta de seu cigarro desenhava pequenos rabiscos de brasa na lousa de breu da noite. Os últimos trabalhadores chegavam em habituais passos elétricos, ligados ao perigoso fio de alta tensão no interior da favela. O Latido em coro dos cães de rua unia-se a um elo extenso de maus presságios, um adereço extra junto ao vazio absoluto de veículos e almas. A boca, o baile, as biroscas fechadas imprimiam a comunidade uma fúnebre estética de cidade fantasma... O som do ultimo tiro fundiu-se ao som primeiro trem. Uma sinfonia estrondosa para acordar a madrugada distraída, esquecida de ir-se embora levando consigo seus terríveis assombros, sua deselegante combinação de cor vermelho morto, derramado sobre o marrom opaco do barro do chão. As rodas do trem sobre os trilhos criavam um ruído compassado. O roçar ferro com ferro despertava sobre muitos moradores uma ponta feliz de esperança. A vida sobrevivera a mais uma noite infernal na lava quente escorrida do olho do vulcão, no coração acelerado da favelada. Na vitrola elétrica da birosca agora entre aberta, ouvia-se um samba velho de Bezerra da Silva, era um sinal claro de que o vulcão adormecera leve em seu sono traiçoeiro. Descansando. Refazendo-se para uma outra repentina e irremediável erupção.

Dudu Fagundes O Maestro Das Ruas
Enviado por Dudu Fagundes O Maestro Das Ruas em 03/08/2018
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