Rilvan Santana é o mais recente entrevistado Divulga Escritor - Por Shirley M. Cavalcante (SMC)
Natural de Lagarto (SE), Rilvan Santana foi levado para Itabuna (BA) ainda criança de colo. Santana gosta de Itabuna como se fosse sua terra de nascimento. Licenciado em Filosofia e Matemática pela UESC, Rilvan é pós-graduado em Psicopedagogia, professor aposentado do Estado da Bahia e do munícipio de Itabuna.
Orientou Matemática no curso fundamental e médio durante 32 anos. Foi diretor e vice-diretor do Colégio Estadual de Itabuna (CEI) por 4 anos. É membro-fundador da Academia de Letras de Itabuna (ALITA) desde 19 de abril de 2011.
“...o objetivo desta obra foi fazê-la moderna, com poucas páginas, retratando os dramas humanos do dia a dia e que o texto fosse lido em qualquer lugar, conforme o ritmo de vida apressado do homem moderno.”
Boa leitura!
Escritor Rilvan Santana, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, como surgiu inspiração para o enredo que compõe “Maria Madalena”?
Rilvan Santana - Desde cedo que escrevo e leio, aliás, leio mais do que escrevo. A minha preocupação foi construir um texto em que pudesse enfocar os sentimentos de ódio, paixão e amor, comuns em todas as classes sociais. Da primeira à última página, desejo levar ao conhecimento do leitor o drama da vida humana. O homem não deseja outra coisa, senão ser feliz. A natureza humana não gosta de viver o amor, pois o amor traz paz, é sublime, é lógico e racional. O homem gosta de viver uma grande paixão, que é um sentimento arrebatador, irracional e instintivo e faz jus ao fogo que queima suas entranhas. Portanto, foi nestes sentimentos últimos que me inspirei para escrever o livro “Maria Madalena”.
O enredo apresenta situações que acredito serem comuns, como é o caso da história envolvendo Madá, o marido e Ruth, no entanto, com um desfecho inusitado. O enredo que compõe a obra, pelo pouco que li, não tem relação com a Maria Madalena, personagem bíblico. Como se deu a escolha do título do livro?
Rilvan Santana - Em tese, o enredo não tem nenhuma relação com a história de Maria Madalena, a personagem bíblica. Porém, é um nome sugestivo, que atrai o leitor para conhecer a história da minha personagem Maria Madalena dissoluta e infiel. O leitor não encontrará no meu livro uma Maria Madalena perdoada por Jesus Cristo, mas uma mulher que usou e abusou do sexo, e se não fosse um câncer que lhe levasse ainda moça, teria praticado todos os prazeres da carne, em variadas paixões e amores. Porém, ela e o maridoeram devassos e modernos, e um dos acordos não escritos foi que ela nunca engravidasse fora do casamento e quando isso ocorreu, ela abortou. O romance é narrado na primeira pessoa, e a maioria das personagens tem nome bíblico.
Quais os principais objetivos a serem alcançados com a leitura desta obra literária?
Rilvan Santana - É uma presunção o que vou dizer, mas perdoem-me os leitores, não sou vaidoso, nem egocêntrico; o objetivo desta obra foi fazê-la moderna, com poucas páginas, retratando os dramas humanos do dia a dia e que o texto fosse lido em qualquer lugar, conforme o ritmo de vida apressado do homem moderno. Adultério, paixão e amorsão ingredientes que existem desde o homem de Neandertal. Porém, contar esses sentimentos de maneira açucarada, romântica e suavizada foi o meu objetivo maior.
Além de “Maria Madalena”, você tem outro livro publicado “O Empresário”; apresente-nos a obra.
Rilvan Santana - Escrevi “O Empresário” em 2007, no mesmo ano de “Maria Madalena”. Ambos foram publicados em 2008 pela Editora T mais Oito – Rio de Janeiro (RJ). A história é de um grande empresário casado com uma lésbica eque tem uma relação de incesto com a irmã. Bruno e Henriette são adúlteros e devassos. Os filhos seguem os passos sociais e sexuais dos pais: mundanos, heterossexuais, homossexuais e bissexuais. Estes temas são desenvolvidos numa linguagem escorreita sem cair no chulo, na vulgaridade e no preconceito. Bruno, no fim da vida, refugiou-se (exílio voluntário) numa de suas fazendas no Triângulo Mineiro com sua irmã Clara edeixa seus negócios sob o comando dos filhos.
Qual o momento que o marcou enquanto escrevia “O Empresário”?
Rilvan Santana - Não gostei de lidar com a ideia de incesto, todavia, a obra de ficção toma rumos a contragosto do escritor. Há uma coisa, uma força estranha que puxa o autor para onde ele não quer ir. Os personagens vão adquirindo suas individualidades, independentemente da nossa vontade.
Além das obras apresentadas, você tem outros livros no formato e-book. Apresente-nos os títulos.
Rilvan Santana -1.A face obscurado homem (romance); 2. O DNA de Emanuel (romance); 3.O Enviado (romance); 4. Lágrimas rolando (autobiográfico); 5. Atir (contos, crônicas etc.); 6. Carta Para Paula (idem ao anterior); 7. Cartas (um livro só de cartas); 8. Casas mal-assombradas (contos do além); 9. Cristais Quebrados (contos); 10. Guriatã, o intérprete (contos); 11. Hanna (contos); 12. O Juiz (contos); 13. O menino dos olhos verdes (contos); 14. Retalhos da vida (contos); 15. Rosas com espinhos (contos); 16. Suor, cacau e sangue; e 17. O homem nasce pra ser feliz?... (ensaio).
Onde podemos adquirir os seus livros?
Rilvan Santana - Não me considero um escritor profissional, não tenho editora, não tenho patrocínio e não tenho recursos para edições independentes. Enviei meus rascunhos para algumas editoras; educadamente, elas me devolveram. Editei por conta própria: “O empresário” e “Maria Madalena” por uma editora do Rio de Janeiro (RJ), em 2008, mas editar livro é muito caro, sem apoio, é impossível. Hoje, participo de antologias quando as editoras promovem; compro alguns livros e estamos conversados. Por isso, após licenciar meus livros, crônicas e contos avulsos pela Creative Commons, publico em forma de e-book, sem nenhum ônus para o leitor. Quando alguém lê meus trabalhos de ficção e faz algum comentário positivos ou negativo, fico feliz; é a moeda do pagamento, sinto-me como um Machado de Assis, um Graciliano Ramos, um Paulo Coelho, um Jorge Amado, um Gabriel García Márquez, um Saramago... Porém, se o leitor quiser me dar a honra de sua leitura, procure-me num desses sites:
1. saberliterario.prosaverso.net
2. http://saber-literario.blogspot.com
3. Recanto das Letras
4. com
5. bookess.com
6. Domínio Público - MEC
Quais os seus principais objetivos como escritor?
Rilvan Santana - As minhas letras não são panaceias para curar os males das pessoas que não leem, elas não resolvem problemas culturais; portanto, meu principal objetivo, agora, é estimular a leitura e a escrita de jovens e adultos e fazê-los pensar.
Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor Rilvan Santana. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?
Rilvan Santana - Quero lhe agradecer, penhoradamente, Sra. Shirley Cavalcante, por esta entrevista. Nunca recebi tamanha honraria. Deus lhe ajude e permita que a nossa editora/coordenadora da revista eletrônica “Divulga Escritor” realize muitas outras entrevistas com escritores e poetas desse imenso país, que vivem no anonimato e nunca tiveram espaço na mídia escrita, falada e televisada para divulgar seus feitos literários. O escritor de ofício não deseja dinheiro, mas que sua obra seja lida, discutida e reconhecida aqui, ali, acolá e alhures. Muito obrigado.
Divulga Escritor, unindo você ao mundo através da Literatura
https://www.facebook.com/DivulgaEscritor
Contato: divulga@divulgaescritor.com
Natural de Lagarto (SE), Rilvan Santana foi levado para Itabuna (BA) ainda criança de colo. Santana gosta de Itabuna como se fosse sua terra de nascimento. Licenciado em Filosofia e Matemática pela UESC, Rilvan é pós-graduado em Psicopedagogia, professor aposentado do Estado da Bahia e do munícipio de Itabuna.
Orientou Matemática no curso fundamental e médio durante 32 anos. Foi diretor e vice-diretor do Colégio Estadual de Itabuna (CEI) por 4 anos. É membro-fundador da Academia de Letras de Itabuna (ALITA) desde 19 de abril de 2011.
“...o objetivo desta obra foi fazê-la moderna, com poucas páginas, retratando os dramas humanos do dia a dia e que o texto fosse lido em qualquer lugar, conforme o ritmo de vida apressado do homem moderno.”
Boa leitura!
Escritor Rilvan Santana, é um prazer contarmos com a sua participação na Revista Divulga Escritor. Conte-nos, como surgiu inspiração para o enredo que compõe “Maria Madalena”?
Rilvan Santana - Desde cedo que escrevo e leio, aliás, leio mais do que escrevo. A minha preocupação foi construir um texto em que pudesse enfocar os sentimentos de ódio, paixão e amor, comuns em todas as classes sociais. Da primeira à última página, desejo levar ao conhecimento do leitor o drama da vida humana. O homem não deseja outra coisa, senão ser feliz. A natureza humana não gosta de viver o amor, pois o amor traz paz, é sublime, é lógico e racional. O homem gosta de viver uma grande paixão, que é um sentimento arrebatador, irracional e instintivo e faz jus ao fogo que queima suas entranhas. Portanto, foi nestes sentimentos últimos que me inspirei para escrever o livro “Maria Madalena”.
O enredo apresenta situações que acredito serem comuns, como é o caso da história envolvendo Madá, o marido e Ruth, no entanto, com um desfecho inusitado. O enredo que compõe a obra, pelo pouco que li, não tem relação com a Maria Madalena, personagem bíblico. Como se deu a escolha do título do livro?
Rilvan Santana - Em tese, o enredo não tem nenhuma relação com a história de Maria Madalena, a personagem bíblica. Porém, é um nome sugestivo, que atrai o leitor para conhecer a história da minha personagem Maria Madalena dissoluta e infiel. O leitor não encontrará no meu livro uma Maria Madalena perdoada por Jesus Cristo, mas uma mulher que usou e abusou do sexo, e se não fosse um câncer que lhe levasse ainda moça, teria praticado todos os prazeres da carne, em variadas paixões e amores. Porém, ela e o maridoeram devassos e modernos, e um dos acordos não escritos foi que ela nunca engravidasse fora do casamento e quando isso ocorreu, ela abortou. O romance é narrado na primeira pessoa, e a maioria das personagens tem nome bíblico.
Quais os principais objetivos a serem alcançados com a leitura desta obra literária?
Rilvan Santana - É uma presunção o que vou dizer, mas perdoem-me os leitores, não sou vaidoso, nem egocêntrico; o objetivo desta obra foi fazê-la moderna, com poucas páginas, retratando os dramas humanos do dia a dia e que o texto fosse lido em qualquer lugar, conforme o ritmo de vida apressado do homem moderno. Adultério, paixão e amorsão ingredientes que existem desde o homem de Neandertal. Porém, contar esses sentimentos de maneira açucarada, romântica e suavizada foi o meu objetivo maior.
Além de “Maria Madalena”, você tem outro livro publicado “O Empresário”; apresente-nos a obra.
Rilvan Santana - Escrevi “O Empresário” em 2007, no mesmo ano de “Maria Madalena”. Ambos foram publicados em 2008 pela Editora T mais Oito – Rio de Janeiro (RJ). A história é de um grande empresário casado com uma lésbica eque tem uma relação de incesto com a irmã. Bruno e Henriette são adúlteros e devassos. Os filhos seguem os passos sociais e sexuais dos pais: mundanos, heterossexuais, homossexuais e bissexuais. Estes temas são desenvolvidos numa linguagem escorreita sem cair no chulo, na vulgaridade e no preconceito. Bruno, no fim da vida, refugiou-se (exílio voluntário) numa de suas fazendas no Triângulo Mineiro com sua irmã Clara edeixa seus negócios sob o comando dos filhos.
Qual o momento que o marcou enquanto escrevia “O Empresário”?
Rilvan Santana - Não gostei de lidar com a ideia de incesto, todavia, a obra de ficção toma rumos a contragosto do escritor. Há uma coisa, uma força estranha que puxa o autor para onde ele não quer ir. Os personagens vão adquirindo suas individualidades, independentemente da nossa vontade.
Além das obras apresentadas, você tem outros livros no formato e-book. Apresente-nos os títulos.
Rilvan Santana -1.A face obscurado homem (romance); 2. O DNA de Emanuel (romance); 3.O Enviado (romance); 4. Lágrimas rolando (autobiográfico); 5. Atir (contos, crônicas etc.); 6. Carta Para Paula (idem ao anterior); 7. Cartas (um livro só de cartas); 8. Casas mal-assombradas (contos do além); 9. Cristais Quebrados (contos); 10. Guriatã, o intérprete (contos); 11. Hanna (contos); 12. O Juiz (contos); 13. O menino dos olhos verdes (contos); 14. Retalhos da vida (contos); 15. Rosas com espinhos (contos); 16. Suor, cacau e sangue; e 17. O homem nasce pra ser feliz?... (ensaio).
Onde podemos adquirir os seus livros?
Rilvan Santana - Não me considero um escritor profissional, não tenho editora, não tenho patrocínio e não tenho recursos para edições independentes. Enviei meus rascunhos para algumas editoras; educadamente, elas me devolveram. Editei por conta própria: “O empresário” e “Maria Madalena” por uma editora do Rio de Janeiro (RJ), em 2008, mas editar livro é muito caro, sem apoio, é impossível. Hoje, participo de antologias quando as editoras promovem; compro alguns livros e estamos conversados. Por isso, após licenciar meus livros, crônicas e contos avulsos pela Creative Commons, publico em forma de e-book, sem nenhum ônus para o leitor. Quando alguém lê meus trabalhos de ficção e faz algum comentário positivos ou negativo, fico feliz; é a moeda do pagamento, sinto-me como um Machado de Assis, um Graciliano Ramos, um Paulo Coelho, um Jorge Amado, um Gabriel García Márquez, um Saramago... Porém, se o leitor quiser me dar a honra de sua leitura, procure-me num desses sites:
1. saberliterario.prosaverso.net
2. http://saber-literario.blogspot.com
3. Recanto das Letras
4. com
5. bookess.com
6. Domínio Público - MEC
Quais os seus principais objetivos como escritor?
Rilvan Santana - As minhas letras não são panaceias para curar os males das pessoas que não leem, elas não resolvem problemas culturais; portanto, meu principal objetivo, agora, é estimular a leitura e a escrita de jovens e adultos e fazê-los pensar.
Pois bem, estamos chegando ao fim da entrevista. Muito bom conhecer melhor o escritor Rilvan Santana. Agradecemos sua participação na Revista Divulga Escritor. Que mensagem você deixa para nossos leitores?
Rilvan Santana - Quero lhe agradecer, penhoradamente, Sra. Shirley Cavalcante, por esta entrevista. Nunca recebi tamanha honraria. Deus lhe ajude e permita que a nossa editora/coordenadora da revista eletrônica “Divulga Escritor” realize muitas outras entrevistas com escritores e poetas desse imenso país, que vivem no anonimato e nunca tiveram espaço na mídia escrita, falada e televisada para divulgar seus feitos literários. O escritor de ofício não deseja dinheiro, mas que sua obra seja lida, discutida e reconhecida aqui, ali, acolá e alhures. Muito obrigado.
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