Noah Flint
Entrevista com Johan Henryque
Por: Steve William
Talvez você se pergunte o que é isso, mas talvez, seja aconselhável que não haja barulho ou interrupções durante as perguntas, estas que foram escolhidas cuidadosamente por nossa produção. Estamos reunidos em um pequeno auditório, onde infelizmente não posso revelar a localização por motivos de segurança.
– Boa tarde, Senhor. – Cumprimento o autor cordialmente.
– Boa tarde, Steve. Sou mais jovem que você, mas obrigado pela recepção.
– Trouxe algumas perguntas especiais para o senhor, posso começar?
– Claro.
– Essa é de Sebastian Villenueve, qual o sentido de intitular a história em Noah Flint, se o real protagonista é Steve?
– Bem, as pessoas ainda não sabem disso, existe espaço para todos os personagens se desenvolverem, acredito que Noah e Steve sejam os protagonistas e a sua relação de amizade o ponto alto de toda a história.
– Certo, vamos para a próxima. Liam Frederick quer saber, Sombra vai ter continuação ou o senhor deixará o mundo ser dominado?
– Pensei que estávamos aqui para falar sobre Noah, mas, bem, sinto muito Liam, sua aventura acabou, é a hora de Victor brilhar.
– Victor? O senhor quer dizer, Victor rei de Vahl Hallen?
– Exatamente.
– Meu filho adora esse livro, o senhor poderia autografa-lo depois?
– Vou pensar no assunto.
– Está bem, próxima. Steve Heslin, que coincidência, pergunta: Frango à parmegiana ou macarronada com legumes?
– Frango à parmegiana.
– Ótima escolha.
– Essa vem do Morristown Day: Qual seu hobby mais prazeroso, escrever, futebol, música ou cinema?
– Uau, essa pergunta é complicada, mas ainda considero escrever a parte primordial.
– Isso, mais histórias. Tenho outra do Morristown Day, essa é especificamente de seu proprietário: O Senhor não gostaria de trabalhar conosco? Precisamos de novidades.
– Proposta de emprego interessante, irei pensar sobre isso.
– Gostaria de saber se o senhor está aberto a perguntas pessoais?
– Isso irá depender das perguntas.
– Claro. Vamos a primeira: O senhor sabe que xadrez é minha marca registrada?
– Sei sim.
– Então, por que está usando um?
– Eu criei você, qual o problema?
– Assim fico sem argumentos. – Isso é algo que me deixa bolado.
O senhor permanecia olhando para mim, não sei exatamente o que pensava, afinal, não sou capaz de ler mentes, infelizmente. Seria um dom incrível.
– Você poderia me dizer, quem escolheu a Playlist?
– Sei que você andou conseguindo fazer algumas sugestões nela.
– Não posso negar.
– Mais perguntas?
– Qual seu próximo projeto?
– Não sei se posso falar sobre isso, nem sei também, se existe alguma ideia formada.
– Precisa de um patrocinador?
– Não.
Convidei o autor misterioso para uma volta em meu Corvette roxo, mas o mesmo acabou por ignorar, desaparecendo em meio à multidão. Creio que meu charme apenas funcione com as mulheres, ou então seja mesmo um problema com pessoas intelectuais. Obrigado pela companhia, até a próxima.