Vítima de um TPH
A princípio, achei que minha namorada tivesse TDAH. Depois de ler várias publicações desse site, não tenho dúvida que sofre de transtorno de personalidade histriônica. Para encurtar a história, o que aconteceu foi o seguinte: logo no primeiro mês de namoro, ela me traiu. Disse que estava bêbada e carente e que queria “se sentir desejada”. Deixei passar. Com cinco meses de namoro, isso há poucas semanas, a gente estava em casa e ela viu uma mensagem de uma garota que eu fiquei antes de namorarmos. Era uma mensagem sem segundas intenções, como me oferecei para abrir a caixa de entrada para ela verificar. Ela não quis ver, saiu de casa como um furacão e me agrediu. No mesmo dia, ela foi a uma festa, sem nem terminar oficialmente e ficou com cinco caras. Transou com dois deles numa noite, sem que o segundo tivesse ciência do primeiro e fez vários escândalos, bêbada. Depois, através de um amigo em comum, soube que ela espalhou pra todo mundo que estava triste e fez o que fez porque ela descobriu que eu a havia traído e que eu não tinha aceitado o término, e por impulso, chutei o gato dela na parede. Soube que ela estava mostrando fotos do gato no veterinário pra todo mundo. O gato morreu faz algum tempo e estava no veterinário por causa de diabetes e problemas renais. Depois desse episódio, ela me mandou mensagem pedindo desculpas e quer voltar. Ela exibe todos os outros traços:
• Extremamente exagerada em tudo que faz;
• Dramática, exibicionista e teatral;
• Tem necessidade de ser o centro das atenções e com frequência chama a atenção de maneiras bem esquisitas;
• É extremamente impulsiva;
• Considera-se vítima de todas as circunstâncias;
• Dá em cima dos meus amigos na minha frente;
• Reclama de sensação de vazio constante;
• Aparenta ser frágil e ingênua, mas já peguei mentindo várias vezes sobre vários assuntos;
• As amigas, ou apresentam traços histriônicos ou são excessivamente tímidas. A maioria dos amigos é do sexo oposto;
• Considera as relações mais íntimas do que são ( fala da vida pessoal pra todo mundo, inclusive já soube que contou detalhes da nossa intimidade sexual para os outros);
• Quando estressada, arranha a própria pele ou puxa os próprios cabelos;
• Disse que o tio abusou dela sexualmente ( tenho dúvidas sobre a veracidade da alegação);
• É sugestionável e muda de personalidade dependendo da companhia;
• Sente tédio freqüente e é impaciente, principalmente com a filha de três anos e extremamente carente. Não aceita críticas.
O que fazer?