UM SONHO DE LIBERDADE

Por meu neto, Tomás Machado Gonçalves Rêgo (11 anos)

O telefone tocou, atendi e era o meu netinho Tomás (11), convocando-me para uma entrevista proposta pela sua mestra do Colégio Magnum.

Como sempre, desloquei-me até a sua casa e, todo ouvidos, ouvi as questões e respondi da maneira mais simples possível, conforme abaixo:-

Entrevista – Introdução (Tomás)

“ - Hoje iremos falar com Roberto Rêgo de 77 anos, que era estudante universitário de Direito, na época da ditadura militar. Iremos perguntar para ele como foi viver em um país com censura, quais eram os tipos de protestos daquela época e como eram interpretados pelo povo. Também se ele conseguiu aprender mais sobre a liberdade de expressão e sua importância naquela época”.

Entrevistador – Tomás (11)

“- Para você, como foi viver em um país censurado? Foi difícil?”

Entrevistado – Roberto Rêgo (77)

“- Sim, foi difícil, pois o cidadão fica sem as liberdades democráticas e o seu direito de ir e vir é cerceado, fica tolhido”.

Entrevistador – Tomás (11)

“- Quais eram os tipos de protestos daquela época? Como eram interpretados pelo povo?”

Entrevistado – Roberto Rêgo (77)

“- Os protestos eram feitos através de passeatas, comícios e até reuniões em locais como sítios e fazendas do interior. O povo nos via com simpatia.”

Entrevistador – Tomás (11)

“- A época da ditadura lhe ensinou muito sobre a liberdade de expressão e a sua importância na democracia?”

Entrevistado – Roberto Rêgo (77)

“- Para nós, estudantes universitários, foi um aprendizado, pois corremos atrás dos nossos sonhos e de expressar os nossos sentimentos. Isso nos dava cada vez mais força para acreditar na liberdade!”

Conclusão do Entrevistador – Tomás (11)

“- Podemos concluir que Roberto Rêgo (77) pôde nos dar muitas informações e com isso concluímos que aquela época foi bruta e para ele não foi fácil, vivendo em um país de regime tão duro. Mas os protestos também vinham crescendo até que uma hora foi dado fim ao regime militar e a democracia retornou ao Brasil com as eleições diretas!”

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B.Hte., 24/10/16