Opinando e Transformando : Carlos Segundo

Nome: Carlos Segundo

Breve Currículo: Publicitário há 17 anos, sócio da Jordão desde 2002.Larguei o curso de história na federal para dar vazão ao sonho de criar meu caminho na publicidade.Passado quase 2 décadas tenho a certeza que fiz a escolha certa! Continuo apaixonado por história e sociologia. Mas foi na publicidade que vivi meus melhores dias.

Reside: Goianiense desde o nascimento

Em sua opinião, o que é cultura?

Cultura é o que une, o que nos define como grupo. Existe uma visão de elitização da cultura, que ela pertence aos letrados.

Mas cultura é o que definimos como vida. Hábitos, formas, crenças. Mas acima de tudo, cultura é também o meio que nos ensina novos jeitos, novos caminhos. A integração de culturas é um dos belos presente da vida.

Você se considera um difusor cultural? Qual é o seu papel neste vasto campo da transformação mental, intelectual e filosófica?

Sou curioso, estou sempre em busca do que desconheço. A segunda parte é compartilhar meus achados. Cultura é pra se conversar. E definitivamente, não me sinto especial por gostar de conhecer novas culturas, conhecer novos lugares. Não importa onde estamos, sempre seremos surpreendidos com o novo. Até mesmo, no exercício da tarefa mais usual.

Como você descreve o processo de aculturação, ao longo da formação da sociedade brasileira?

Não vejo desta forma. Somos um país jovem e a cultura clássica exerce menos influência. Mas isto não nos distância desta forma de cultura. O fato é que a cultura clássica convive com uma cultura real e original, produzida por nós mesmos.

No entanto, é claro que a ausência de investimento na educação interfere de forma drástica nos hábitos culturais.

A cultura liberta ou aprisiona os indivíduos?

O que prende ou liberta um indivíduo é sua capacidade de questionar. Nada adiantará conhecer novos caminhos. Deixar a caverna se sua mente está presa nas sombras.

Que problemática você destaca na prática da difusão cultural?

Educação! As escolas estão voltadas para se superarem umas as outras em notas. Como um menino no primário. Enquanto deveriam se esforçar para apresentar as dimensões e a pluralidade do mundo. A maior oportunidade de difundir cultura é na adolescência e estamos jogando fora por causa de uma avaliação boba do MEC.

Comente sobre o espaço digital, destacando sua importância no cenário cultural brasileiro e mundial?

Para curiosos, um espaço mágico. Encurta distâncias, funciona como um acelerador de partículas culturais.

Dá pra conhecer tudo sobre Picasso do seu Ipad, na hora futebol na globo. Mas nada superará você presente, fisicamente, no Museu Sofia em Madrid e encontrar a força do Guernica.

Qual mensagem você deixa para todos os fazedores culturais?

Façam, façam, façam! Cultura é antes de mais nada uma descoberta interior!

Meu pai trabalhou durante 30 anos em uma agência, sempre olhando os meninos brincando na grama enquanto seus pés estavam em um par de botas! Há 2 anos, eles jogou as botas fora e não para de escrever!

É isso, comecem e não parem mais!

Dhiogo J Caetano
Enviado por Dhiogo J Caetano em 21/08/2015
Reeditado em 28/08/2015
Código do texto: T5354268
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