ENTREVISTA COM LUIZ CALHEIROS
Luiz Calheiros Cruz
Acadêmico titular da Academia Niteroiense de Letras (ANL), atual ocupante da Cadeira 19.
Nasceu em 22 de março de 1927, na cidade do Rio de Janeiro. Em 1957, graduou-se em Arquitetura pela Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro. Exerceu a profissão como autônomo. Nesse mesmo ano, recebeu o PRÊMIO Edson Passos, conferido pelo Clube de Engenharia.
Além de integrar o quadro de acadêmicos titulares da ANL, é filiado à Associação Niteroiense de Escritores e ao Cenáculo Fluminense de História e Letras. Já publicou sete romances: Dívidas de amor (1995 e 2013 - 2ª edição); Acordo final (1998); Dança das faces (2002); Fazenda Liberdade - a saga de uma família (2008); A marca de uma vingança (2010); Jogo da vida (2012); e O preço do silêncio (2012).
1- Quando e como surgiu o Luiz Calheiros escritor?
Ao me aposentar do magistério superior na UFF, em 1995.Antes eram comuns as teses para concursos ou textos referentes às matérias lecionadas ( Teoria e História da Arquitetura).
2- O romance sempre esteve presente em sua vida ou percorreu outros gêneros literários?
Nunca transitei por outros gêneros. O romance tem minha preferência.
3- Como ocorre o processo em relação à elaboração de seus romances?
O tema vem espontaneamente ou por observação de algo real que permita sua visão literária, mesmo que haja transformação evidente de sua forma original.
4- Existe algum tema predominante em sua obra?
Percebo certa recorrência de focos, tais como o destino, o mistério,a paz. Esses aparecem com frequência em meus trabalhos, mas não os tenho como pontos obrigatórios. Evidentemente o amor sempre está presente nos enredos que escrevo.
5- Alguma fase de sua vida lhe propiciou inspiração maior para a escrita?
Conforme informei antes escrevi meu primeiro romance em uma fase de transição, dispondo de mais tempo. O tema dessa obra inicial sempre esteve sob minha expectativa. Era meu desejo criar um enredo baseado na vida e morte de um imigrante italiano vindo para o Brasil no início do século XX. O personagem principal chegara, de fato, em 1908, no Rio de Janeiro. Tinha, na época,18 anos de idade. .Eu o conheci em 1948 e convivi com ele até sua morte, em 1978. O livro narra uma história criada e não a real biografia de Carlo Toreli, nome igualmente inventado. Outros enredos foram escritos por motivos diversos.
6- Algum projeto para 2014?
Aguardo a data de minha posse na Academia Fluminense de Letras, em agosto deste ano, para a qual fui eleito . Não pretendo iniciar qualquer obra por enquanto. Falta-me o principal, ou seja, aquela motivação que envolve o escritor.
7- Algo ainda não realizado na vida?
Aguardo o que a vida me oferecer. Não sou ansioso.
8- O que sugere para aqueles que pensam em se dedicar à arte da escrita?
Que busquem realizar sua vocação, se ela existe. Publiquem.
9- Deixe uma frase que tenha marcado aquela que considera sua melhor obra.
Prefiro deixar tal encargo para algum eventual leitor.
10-Os leitores gostariam que deixasse uma pequena mensagem.
Digo-lhes que escrever é um ato de prazeroso trabalho. Se estiver disposto, enfrente esse ofício. Desejo-lhe boa sorte.
Luiz Calheiros Cruz
Acadêmico titular da Academia Niteroiense de Letras (ANL), atual ocupante da Cadeira 19.
Nasceu em 22 de março de 1927, na cidade do Rio de Janeiro. Em 1957, graduou-se em Arquitetura pela Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil, hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro. Exerceu a profissão como autônomo. Nesse mesmo ano, recebeu o PRÊMIO Edson Passos, conferido pelo Clube de Engenharia.
Além de integrar o quadro de acadêmicos titulares da ANL, é filiado à Associação Niteroiense de Escritores e ao Cenáculo Fluminense de História e Letras. Já publicou sete romances: Dívidas de amor (1995 e 2013 - 2ª edição); Acordo final (1998); Dança das faces (2002); Fazenda Liberdade - a saga de uma família (2008); A marca de uma vingança (2010); Jogo da vida (2012); e O preço do silêncio (2012).
1- Quando e como surgiu o Luiz Calheiros escritor?
Ao me aposentar do magistério superior na UFF, em 1995.Antes eram comuns as teses para concursos ou textos referentes às matérias lecionadas ( Teoria e História da Arquitetura).
2- O romance sempre esteve presente em sua vida ou percorreu outros gêneros literários?
Nunca transitei por outros gêneros. O romance tem minha preferência.
3- Como ocorre o processo em relação à elaboração de seus romances?
O tema vem espontaneamente ou por observação de algo real que permita sua visão literária, mesmo que haja transformação evidente de sua forma original.
4- Existe algum tema predominante em sua obra?
Percebo certa recorrência de focos, tais como o destino, o mistério,a paz. Esses aparecem com frequência em meus trabalhos, mas não os tenho como pontos obrigatórios. Evidentemente o amor sempre está presente nos enredos que escrevo.
5- Alguma fase de sua vida lhe propiciou inspiração maior para a escrita?
Conforme informei antes escrevi meu primeiro romance em uma fase de transição, dispondo de mais tempo. O tema dessa obra inicial sempre esteve sob minha expectativa. Era meu desejo criar um enredo baseado na vida e morte de um imigrante italiano vindo para o Brasil no início do século XX. O personagem principal chegara, de fato, em 1908, no Rio de Janeiro. Tinha, na época,18 anos de idade. .Eu o conheci em 1948 e convivi com ele até sua morte, em 1978. O livro narra uma história criada e não a real biografia de Carlo Toreli, nome igualmente inventado. Outros enredos foram escritos por motivos diversos.
6- Algum projeto para 2014?
Aguardo a data de minha posse na Academia Fluminense de Letras, em agosto deste ano, para a qual fui eleito . Não pretendo iniciar qualquer obra por enquanto. Falta-me o principal, ou seja, aquela motivação que envolve o escritor.
7- Algo ainda não realizado na vida?
Aguardo o que a vida me oferecer. Não sou ansioso.
8- O que sugere para aqueles que pensam em se dedicar à arte da escrita?
Que busquem realizar sua vocação, se ela existe. Publiquem.
9- Deixe uma frase que tenha marcado aquela que considera sua melhor obra.
Prefiro deixar tal encargo para algum eventual leitor.
10-Os leitores gostariam que deixasse uma pequena mensagem.
Digo-lhes que escrever é um ato de prazeroso trabalho. Se estiver disposto, enfrente esse ofício. Desejo-lhe boa sorte.