Academia de Letras de Maringá empossa novos membros
Jornal do Povo - Verdelirio Barbosa
Em festiva reunião realizada no Bristol Metrópole Hotel a Academia de Letras de Maringá empos-sou 3 novos membros: Ângela Regina Ramalho Xavier, Jefferson Luiz Cadamuro Nunes e Railda Masson Cardozo, que, após o juramento do acadêmico receberam as pelerines, veste do acadêmico.
Presidente Ademar Schiavone, após agradecer as presenças, solicitou ao acadêmico João Batista Leonar-do para proferir a bênção da noite , seguida da ento-ação do Hino Nacional. Ademar convoca Eliana Palma para assumir as funções de mestre de cerimônia. Após agradecer a confian-ça delegada pelo presidente Ademar. Eliana concede a palavra a acadêmica Jeanette Monteiro de Cnopp, que faz brilhante saudação, cujo texto vai publicado a seguir.
POSSES
Após empossados, os novos acadêmicos fizeram uso da palavra para histori-ar a vida dos patronos e ocupantes anteriores das cadeiras, desde a fundação da ALM, em 7.9.1977.
Ângela Regina Ramalho Xavier, assumiu a cadeira nº 03, da ALM-Academia de Letras de Maringá, que tem como patrono fundador o escritor Alphonsus de Gui-marães, como acadêmico fundador o escritor Tadeu Franco e segundo ocupante o médico José Usan Torres Brandão. Ela recebeu de Hulda Ramos o título de acadêmica.
Jeferson Luiz Cadamuro Nunes, ocupante da cadeira nº 12, que tem como patrono o escritor Cruz e Souza; como fundadora a escritora Odete Salata Mendes e segundo ocupante, o escritor Derotheu Gonçalves da Silva. O título de acadêmico ele recebeu de Claudio Ferdinandi.
Railda Masson Cardozo, detentora da cadeira nº 10, tem como patrona a escritora e poeta Clarice Linspector; como acadêmica fundadora a escritora Mariah Ferry e segundo ocupante o escritor Reginaldo Benedito Dias. De Alberto Paco ela recebeu o título de acadêmica.
ORADORES
Usaram da palavra: Olga Agulhon, acadêmica funda-dora e ex-presidente da ALM, secretária de cultura do município de Maringá; Claudio Ferdinandi, vice-prefeito e diretor da Unice-sumar.
Olga Agulhon parabenizou os membros empossados, que adentravam a Academia, cumprimentou e elo-giou o bom trabalho do presidente Ademar, ratificou a forte parceria que a secre-taria mantém com a Acade-mia e disse que sentia-se feliz entre tantos amigos, confrades e confreiras.
Claudio Ferdinandi, em seu nome e no do prefeito Carlos Roberto Pupin agradecia o honroso convite em participar de importante solenidade cultural. “Sinto-me como se estivesse em casa, ao ver tantos amigos escritores e poetas de escol, membros desta laurea-da Academia, referência di-plomática de Maringá. Vocês fazem a diferença, pois Maringá tem orgulho em dizer bem alto que sua Academia de Letras é um marco de cultura que ultrapassa fronteiras. Estamos felizes e orgulhosos em participar da parceria Academia-Unicesumar. Parabéns aos novos membros; sigam o caminho dos mais antigos, pois eles sabem o que fazem. Em nome também da Unicesumar os votos de plano sucesso”.
SAUDAÇÃO
“Senhoras, senhores, confrades da Academia de Letras de Maringá, diferentemente de nossas reuniões habituais, hoje estamos em festa, e é uma alegria receber tantos e tão ilustres visitantes. Gostaríamos que se sentissem muito bem-vindos entre nós.
Num ambiente como este, pode ser que pairem no ar perguntas como: Afi-nal, o que é uma Academia de Letras? Como se organiza? - Outras viriam, como: O que se faz numa Academia de Letras?
Didaticamente (e resumidamente) pode-se dizer que Academia de Letras é uma instituição de cunho literário e linguístico que reúne uma quantidade limitada de membros efetivos, e que segue uma tradição iniciada no Século VXII com a Academia Francesa.
Por sua vez, essa teve como inspiração a Academia de Platão, fundada aproximadamente no ano 387 A.C. em jardins localizados num subúrbio de Atenas, consagrados à deusa Atena. Porque esses jardins tinham pertencido ao herói Acade-
mico, daí se originou o nome Academia. O objetivo maior dessa academia grega, nossa primeira antecessora, era o debate de ideias.
Nos moldes da Academia Francesa foram criadas al-gumas agremiações no Bra-sil, no mesmo século XVII, mas que não tiveram vida longa. Apenas em janeiro de 1987 é que um grupo de 30 escritores funda a Academia Brasileira de Letras. Porém, como visavam completar os 40, tal como na Academia Francesa, logo mais 10 literatos foram convidados e assumiram seus lugares.
Esse é o modelo que vem sendo seguido nas academias que passaram a exis-tir em várias partes do Bra-sil a partir daí, algumas com feições distintas, e em Maringá não é diferente. Quando um sócio deixa sua cadeira vazia - por mudança de cidade, por vontade própria ou por ter sido cha-mado por Deus para outras paragens -, outros vêm ocupar o seu lugar, de maneira que fiquem completas as 40 cadeiras.
Nos primeiros domingos de cada mês, desde 7 de setembro de 1997, quase 17 anos portanto, em nossas reuniões temos o prazer de conviver com amigos, falar sobre nossos projetos, nos-sos trabalhos, divulgar lan-çamentos de livros nossos e de outras pessoas ligadas à literatura - especialmente em nossa cidade -, e comen-tar a respeito deles, além de participar de agradáveis momentos literários e ainda de decidir sobre questões administrativas, entre outros assuntos.
Neste encontro de hoje, ampliamos o convívio fraterno recebendo nossos fa-miliares e nossos amigos nesta reunião festiva, com o objetivo de que sejam pre-enchidas três cadeiras que estavam vazias. Temos a alegria, então, de acolher mais três “imortais”. Pela ordem alfabética:
Para o preenchimento dessas cadeiras foi amplamente divulgado um edital, em 2013. Os candidatos de-veriam atender a disposições contidas em nosso estatuto, como terem pelo menos um livro publicado, ou no prelo, e residirem em Maringá por pelo menos cinco anos. No formulário de inscrição foi pedido que respondessem a algumas perguntas, entre as quais o motivo de desejarem estar conosco. São muito significativas as respostas desses três escolhidos.
Ângela: “ Vejo como oportunidade de realizar algo pela cultura local, no-tadamente no que diz respeito à literatura.”
Raílda: “Cansada de caminhar sozinha, preciso de amparo nos braços de poetas e escritores para continuar o caminho.”
Jeferson -Para estar no meio – trocar ideias.
Para fazer amigos.
Para fazer poesia. Para pensar a poesia. Para ouvir.
Para fugir da pressa. Para pensar a pressa. Pensar a escritura.
Pensar, ouvir, fazer poesia.
Para ser Academia.”
Dizemos então a esses três novos acadêmicos, três inspirados, criativos poetas maringaenses, tomando emprestado suas falas.
Ângela, Jeferson e Raílda: Venham continuar seu caminho. Venham se juntar a nós para trabalhar em prol da cultura maringaense, em especial no que diz respei-to à literatura. Mas venham sem pressa. Venham fazer amigos. Venham pensar, ouvir, fazer poesia.
Podem entrar. A casa é sua!
Venham conosco viver
Academia!”
OBRIGADA SENHOR, AOS AMIGOS DO RECANTO, DO FACE, DA VIDA, À FAMILIA.
railda masson cardozo
Jornal do Povo - Verdelirio Barbosa
Em festiva reunião realizada no Bristol Metrópole Hotel a Academia de Letras de Maringá empos-sou 3 novos membros: Ângela Regina Ramalho Xavier, Jefferson Luiz Cadamuro Nunes e Railda Masson Cardozo, que, após o juramento do acadêmico receberam as pelerines, veste do acadêmico.
Presidente Ademar Schiavone, após agradecer as presenças, solicitou ao acadêmico João Batista Leonar-do para proferir a bênção da noite , seguida da ento-ação do Hino Nacional. Ademar convoca Eliana Palma para assumir as funções de mestre de cerimônia. Após agradecer a confian-ça delegada pelo presidente Ademar. Eliana concede a palavra a acadêmica Jeanette Monteiro de Cnopp, que faz brilhante saudação, cujo texto vai publicado a seguir.
POSSES
Após empossados, os novos acadêmicos fizeram uso da palavra para histori-ar a vida dos patronos e ocupantes anteriores das cadeiras, desde a fundação da ALM, em 7.9.1977.
Ângela Regina Ramalho Xavier, assumiu a cadeira nº 03, da ALM-Academia de Letras de Maringá, que tem como patrono fundador o escritor Alphonsus de Gui-marães, como acadêmico fundador o escritor Tadeu Franco e segundo ocupante o médico José Usan Torres Brandão. Ela recebeu de Hulda Ramos o título de acadêmica.
Jeferson Luiz Cadamuro Nunes, ocupante da cadeira nº 12, que tem como patrono o escritor Cruz e Souza; como fundadora a escritora Odete Salata Mendes e segundo ocupante, o escritor Derotheu Gonçalves da Silva. O título de acadêmico ele recebeu de Claudio Ferdinandi.
Railda Masson Cardozo, detentora da cadeira nº 10, tem como patrona a escritora e poeta Clarice Linspector; como acadêmica fundadora a escritora Mariah Ferry e segundo ocupante o escritor Reginaldo Benedito Dias. De Alberto Paco ela recebeu o título de acadêmica.
ORADORES
Usaram da palavra: Olga Agulhon, acadêmica funda-dora e ex-presidente da ALM, secretária de cultura do município de Maringá; Claudio Ferdinandi, vice-prefeito e diretor da Unice-sumar.
Olga Agulhon parabenizou os membros empossados, que adentravam a Academia, cumprimentou e elo-giou o bom trabalho do presidente Ademar, ratificou a forte parceria que a secre-taria mantém com a Acade-mia e disse que sentia-se feliz entre tantos amigos, confrades e confreiras.
Claudio Ferdinandi, em seu nome e no do prefeito Carlos Roberto Pupin agradecia o honroso convite em participar de importante solenidade cultural. “Sinto-me como se estivesse em casa, ao ver tantos amigos escritores e poetas de escol, membros desta laurea-da Academia, referência di-plomática de Maringá. Vocês fazem a diferença, pois Maringá tem orgulho em dizer bem alto que sua Academia de Letras é um marco de cultura que ultrapassa fronteiras. Estamos felizes e orgulhosos em participar da parceria Academia-Unicesumar. Parabéns aos novos membros; sigam o caminho dos mais antigos, pois eles sabem o que fazem. Em nome também da Unicesumar os votos de plano sucesso”.
SAUDAÇÃO
“Senhoras, senhores, confrades da Academia de Letras de Maringá, diferentemente de nossas reuniões habituais, hoje estamos em festa, e é uma alegria receber tantos e tão ilustres visitantes. Gostaríamos que se sentissem muito bem-vindos entre nós.
Num ambiente como este, pode ser que pairem no ar perguntas como: Afi-nal, o que é uma Academia de Letras? Como se organiza? - Outras viriam, como: O que se faz numa Academia de Letras?
Didaticamente (e resumidamente) pode-se dizer que Academia de Letras é uma instituição de cunho literário e linguístico que reúne uma quantidade limitada de membros efetivos, e que segue uma tradição iniciada no Século VXII com a Academia Francesa.
Por sua vez, essa teve como inspiração a Academia de Platão, fundada aproximadamente no ano 387 A.C. em jardins localizados num subúrbio de Atenas, consagrados à deusa Atena. Porque esses jardins tinham pertencido ao herói Acade-
mico, daí se originou o nome Academia. O objetivo maior dessa academia grega, nossa primeira antecessora, era o debate de ideias.
Nos moldes da Academia Francesa foram criadas al-gumas agremiações no Bra-sil, no mesmo século XVII, mas que não tiveram vida longa. Apenas em janeiro de 1987 é que um grupo de 30 escritores funda a Academia Brasileira de Letras. Porém, como visavam completar os 40, tal como na Academia Francesa, logo mais 10 literatos foram convidados e assumiram seus lugares.
Esse é o modelo que vem sendo seguido nas academias que passaram a exis-tir em várias partes do Bra-sil a partir daí, algumas com feições distintas, e em Maringá não é diferente. Quando um sócio deixa sua cadeira vazia - por mudança de cidade, por vontade própria ou por ter sido cha-mado por Deus para outras paragens -, outros vêm ocupar o seu lugar, de maneira que fiquem completas as 40 cadeiras.
Nos primeiros domingos de cada mês, desde 7 de setembro de 1997, quase 17 anos portanto, em nossas reuniões temos o prazer de conviver com amigos, falar sobre nossos projetos, nos-sos trabalhos, divulgar lan-çamentos de livros nossos e de outras pessoas ligadas à literatura - especialmente em nossa cidade -, e comen-tar a respeito deles, além de participar de agradáveis momentos literários e ainda de decidir sobre questões administrativas, entre outros assuntos.
Neste encontro de hoje, ampliamos o convívio fraterno recebendo nossos fa-miliares e nossos amigos nesta reunião festiva, com o objetivo de que sejam pre-enchidas três cadeiras que estavam vazias. Temos a alegria, então, de acolher mais três “imortais”. Pela ordem alfabética:
Para o preenchimento dessas cadeiras foi amplamente divulgado um edital, em 2013. Os candidatos de-veriam atender a disposições contidas em nosso estatuto, como terem pelo menos um livro publicado, ou no prelo, e residirem em Maringá por pelo menos cinco anos. No formulário de inscrição foi pedido que respondessem a algumas perguntas, entre as quais o motivo de desejarem estar conosco. São muito significativas as respostas desses três escolhidos.
Ângela: “ Vejo como oportunidade de realizar algo pela cultura local, no-tadamente no que diz respeito à literatura.”
Raílda: “Cansada de caminhar sozinha, preciso de amparo nos braços de poetas e escritores para continuar o caminho.”
Jeferson -Para estar no meio – trocar ideias.
Para fazer amigos.
Para fazer poesia. Para pensar a poesia. Para ouvir.
Para fugir da pressa. Para pensar a pressa. Pensar a escritura.
Pensar, ouvir, fazer poesia.
Para ser Academia.”
Dizemos então a esses três novos acadêmicos, três inspirados, criativos poetas maringaenses, tomando emprestado suas falas.
Ângela, Jeferson e Raílda: Venham continuar seu caminho. Venham se juntar a nós para trabalhar em prol da cultura maringaense, em especial no que diz respei-to à literatura. Mas venham sem pressa. Venham fazer amigos. Venham pensar, ouvir, fazer poesia.
Podem entrar. A casa é sua!
Venham conosco viver
Academia!”
OBRIGADA SENHOR, AOS AMIGOS DO RECANTO, DO FACE, DA VIDA, À FAMILIA.
railda masson cardozo