CASAMENTO É UMA ILUSÃO DE FELICIDADE?
Dr. Márcio - Porquê não consigo viver feliz no casamento? Isto parece ser comum. Onde estamos errando? Tenório C.
Tenório – Esta é a realidade que a maioria dos casados está passando e procura se camuflar, rindo e fingindo acariciar a outra metade, na presença dos outros.
A causa de todos estes problemas, que surgiu com a criação do ser humano, se deve às pessoas disputarem o domínio no relacionamento, seja porque um é mais “inseguro” e o outro domina.
Esta é uma crença pelas metades, pois existem duas frases, como já disse outra vez, que são perfeitas: a primeira é: “Quanto são dois mais dois?” A resposta certeira, óbvia é quatro.
A outra diz: “Quem agride está inseguro e quem se sente agredido também está inseguro”.
Só com a percepção desta segunda frase, se percebe que este é o principal motivo da infelicidade que reina a maioria dos seres. Aliás, isto se aplica a todos os animais.
O que nos faz inseguros? A resposta exata é: nossa herança genética e depois o sistema como fomos criados. A genética se explica se formos portadores de alguma herança doentia ao nascermos e a nossa criação nos leva a sermos vencedores felizes, vencedores financeiramente, como os de uma face aparentemente alegre, mas inteiramente incapazes para fazerem o bem. Neste grupo se enquadram aqueles que são votados e vivem de pro pinas.
A questão que segue é: “Existe algum meio de consertarmos nosso modo de vida?” A resposta é “SIM”, bastando que enxerguemos a verdade, busquemos compreender nossa educação, quais as falhas que cometeram e cometemos, avaliarmos nossa insegurança para nos enxergarmos externa e principalmente internamente, sem medo, entendendo que a agressão existe por medo; os erros persistem, porque queremos continuar fingindo sermos perfeitos ou admitirmos ter nossas falhas “defensivas”.
As frases entre os casais frequentemente surgem com a palavra falso-explicativa “Porque...”, acompanhadas de justificativas não aceitas, principalmente por causa do tom de voz agressivo.
Repito diuturnamente, que os acertos partem da nossa visão de “nossos erros” e com muita delicadeza os expormos à outra metade, que se elevar o tom de voz está admitindo também ter culpa no exposto e, ao contrário de partirmos para a agressão temos que agir com inteligência, mostrando com calma que pretendemos corrigirmos nossa(s) falhas, com a ajuda da outra metade, buscando encontrarmos a paz e o caminho educador otimizado para os filhos, muitas vezes percebendo que fomos frutos de uma educação insegura, que nos fez buscarmos o outro, crendo que esta metade nos ajudaria, ou nos suportaria.
Volto a falar de algo, que retornarei a em diversos temas: Além do nosso suor, as glândulas sudoríparas emitem a todo instante um odor inconsciente para qualquer ser vivo, que captado pelo órgão vômero-nasal ( um pequeno orifício na junção dos ossos nasal e vômer) que contém micro-células olfativas, que se comunicam com o nosso inconsciente, dando-nos uma visão de similaridade (nem sempre boa), ou de antipatia aos nossos próximos. Surge muitas vezes a idéia: “este será capaz de me agüentar”, confundida com a idéia dos bem criados e sadios, que percebem: “com este vou ter muito amor e carinho”.
Esta percepção, quando errada, por terem as pessoas uma vida de “faz de conta”, irá criar muitas vezes desavenças, traições, frequencia em bares e por vezes o uso de drogas, como fuga à realidade.
Falo sempre que o erro é o começo do acerto.
Não pretendo falar de religiões, mas lembrar de um ser maravilhoso chamado Jesus,que demonstrou que só a verdade merece ser creditada como certa. Ele transmitiu coisas perfeitas e sofreu nas mãos dos que o temiam, por não serem verdadeiros como ele.
“OLHAR PARA DENTRO DE SI” é a única verdade insofismável e que o mundo teme.
Muitas pessoas juram ser incapazes de precisar de ajuda e morrem infelizes.
Pessoalmente eu creio que temos antes de morrer, se ainda tivermos consciência, algum tempinho para avaliarmos nossa vida e creio que devemos sofrer, ao encararmos como pouco produtiva a nossa vida.