Apresentação do livro Encontros
Como preâmbulo destas histórias, não nos custa uma palavra preliminar ao leitor, que é a meta de qualquer produção literária e que, portanto, é digno de todo acatamento.
Assim como as óperas e as sinfonias têm a sua abertura (ouverture) protofonia ou prelúdio, as obras literárias — poesia e prosa — também tê o seu prefácio.
A diferença é que, no primeiro caso, a abertura é produzida pelo próprio autor, como parte da composição, ao passo que, no segundo caso, o prefácio quase sempre é redigido por outrem, tendo o caratér de apresentação e abonamento do autor e de seu trabalho.
Como é natural, essa espécie de fiador ou padrinho, tendo analisado a obra de primeira mão, procura realçar o que, na sua visão, ela tem de mais importante, e tende a valorizá-la com suas observações.
Como diz o provérbio, quem tem padrinho, não morre pagão!... Mas o fato é que, por delicadeza ou generosidade, o prefaciador-padrinho, em seus encômios, às vezes vai além do mérito real do autor e sua obra.
Todavia, a apreciação ou julgamento definitivo de qualquer trabalho literário cabe, soberanamente, ao leitor isento — digamos — o usuário final, que não tem compromisso algum com o autor, de tal forma que, se a obra tem valor, ela falará por si mesma.
Nesta colêtanea de contos, dispensou-se a chancela ou abonamento de algum amigo ilustre, a título de prefácio, não por desdenharmos uma nobre e valiosa ajuda, — longe disso — mas para não constrangê-lo a uma avaliação favorável, mas reduzida.
A presente mensagem ao leitor, resumida em simples e despreensiosa apresentação tem apenas o objetivo de esclarecer a razão do título deste livro: Encontos. Encontros são relatos de coisas que virrtualmente acontecem ou aconteceram, ficcionados. De fato, muitas vezes confunde-se a fantasia com a realidade e vice-versa, prevalecendo o conceito do velho adágio, segundo o qual "quem conta um conto, aumenta um ponto".
Afinal, se o leitor vier a encontrar nestas páginas algum atrativo para o seu lazer, divertindo-se com a sua leitura, o autor estará gratficado.
Roberto Gonçalves
Escritor
Assim como as óperas e as sinfonias têm a sua abertura (ouverture) protofonia ou prelúdio, as obras literárias — poesia e prosa — também tê o seu prefácio.
A diferença é que, no primeiro caso, a abertura é produzida pelo próprio autor, como parte da composição, ao passo que, no segundo caso, o prefácio quase sempre é redigido por outrem, tendo o caratér de apresentação e abonamento do autor e de seu trabalho.
Como é natural, essa espécie de fiador ou padrinho, tendo analisado a obra de primeira mão, procura realçar o que, na sua visão, ela tem de mais importante, e tende a valorizá-la com suas observações.
Como diz o provérbio, quem tem padrinho, não morre pagão!... Mas o fato é que, por delicadeza ou generosidade, o prefaciador-padrinho, em seus encômios, às vezes vai além do mérito real do autor e sua obra.
Todavia, a apreciação ou julgamento definitivo de qualquer trabalho literário cabe, soberanamente, ao leitor isento — digamos — o usuário final, que não tem compromisso algum com o autor, de tal forma que, se a obra tem valor, ela falará por si mesma.
Nesta colêtanea de contos, dispensou-se a chancela ou abonamento de algum amigo ilustre, a título de prefácio, não por desdenharmos uma nobre e valiosa ajuda, — longe disso — mas para não constrangê-lo a uma avaliação favorável, mas reduzida.
A presente mensagem ao leitor, resumida em simples e despreensiosa apresentação tem apenas o objetivo de esclarecer a razão do título deste livro: Encontos. Encontros são relatos de coisas que virrtualmente acontecem ou aconteceram, ficcionados. De fato, muitas vezes confunde-se a fantasia com a realidade e vice-versa, prevalecendo o conceito do velho adágio, segundo o qual "quem conta um conto, aumenta um ponto".
Afinal, se o leitor vier a encontrar nestas páginas algum atrativo para o seu lazer, divertindo-se com a sua leitura, o autor estará gratficado.
Roberto Gonçalves
Escritor