ENTREVISTA – Escritores iniciantes (Bálsamo dos Livros), 2013.
- Seu nome: Wellington dos Santos Fortunato.
- O nome que utiliza para assinar seus livros: Wellington Fortunato.
- Breve descrição pessoal: Sonhador. Criador de meu próprio destino. Inventor de realidades absolutas....
- Sua idade: 24 anos.
- Sua cidade: Rio de Janeiro.
- Links de páginas ou blogs para seguir (relacionados aos seus livros ou a você): https://www.facebook.com/wellington.dfortunato
1. Para iniciar a entrevista gostaríamos de saber se esta é sua primeira entrevista a algum blog?
Sim. Essa é a minha primeira entrevista. Como toda primeira vez estou bem nervoso.
2. Quando você teve a ideia de começar a escrever houve algum motivo especial para isso, alguém da família que já escrevia ou te incentivava a ler, ou você só queria colocar algumas ideias no papel? (Conte-nos um pouco sobre sua experiência).
Escrever para mim amenizava as tensões sociais e as desilusões amorosas. Não tenho ninguém da família que escreva. Acho que sou o primeiro.
Lembro que nos primórdios de minha vida analítica escrevia para meus amores. Às vezes, amores platônicos. Às vezes, amores intelectuais.
Nasci no Rio de Janeiro, porém com oito anos de idade minha família se mudou para o interior da Paraíba. No interior, filho mais velho de um agricultor e uma agente comunitária de saúde. A vida não era fácil. Tive que descobrir modos para se divertir em meio a tantas responsabilidades.
Encontrei lá em casa meia dúzia de livros e descobri como é fácil viajar em paginas de puro papel e tinta. Desde dia para cá jamais deixei de ler.
Lia livros religiosos, livros clássicos – peças de Shakespeare e sonatas de Camões, lia cordel... lia tudo que aparecesse pela frente.
Na adolescência como todo adolescente comecei a me rebelar e achar que eu entendia tudo da vida. Entendi o que me interessava e duvidava de todos aqueles que não seguissem minhas ideologias.
Quando um dia me apaixonei... Sim ela me mudou, querendo ou não a partir daquela data me tornei o que sou hoje.
Como todo ser masculino quis demonstrar minhas qualidades e conquista-la. Porém, era pobre, negro, feio e sem nenhuma perspectiva de vida. Então, pensei... refleti e disse comigo mesmo acho que tenho apenas um atributo positivo, consigo ler e me considero inteligente.
Após, ela me dizer não. Continuei a melhor meu atributo intelectual. Em pouco tempo era o NERD, o CDF da fala. Mas, ainda me faltava realizar meu objetivo mor – Conquistar meu amor. Foi aí que comecei a escrever. Primeiro poesia infantil, bobinhas mesmo; Depois, crônicas e contos. Com minha filosofia de crescimento fui amadurecendo... E assim me dizem hoje que sou um poeta.
2. Quantos livros você já escreveu, quais os nomes?
Tem um escrito chamado A Tempestade.
Tenho outro que terminará de ser escrito no final do ano chamado A Bonança. Tenho uma coleção de poesias de ambos os livros intitulado O Tempo. Atualmente, estou escrevendo o livro O Observador de Sentidos (livro de ficção).
4. Qual o gênero de seu (s) livro (s)?
Poesia e Ficção.
5. Você se inspirou em algum outro autor, ou autora, para escrever seu (s) livro (s)?
Sim. Muitos outros.
Poderia citar alguns: William Shakespeare, Fernando Pessoa, Manoel de Barro, Carlos Drummond, Clarice Lispector, Mario Quintana, Victor Hugo e Arthur Schopenhauer.
6. Já tentou publicar algum de seus livros seja por conta própria ou enviando para uma editora?
Na verdade ainda não.
7. Deixe um recado ou frase pronta, como forma de incentivo, para as pessoas que estão começando a escrever.
Tudo que é imaginado, tudo que é sentido pode ser escrito. Quando se vê em frente a horizontes novos escreva e cante. Ninguém jamais poderá te criticar a alma, além de você mesmo. Escrever é o contra fluxo do batimento de um coração.