DOMITILLA BORGES BELTRAME
Presidente Nacional da UBT

Entrevista concedida ao Informativo
da UBT São Paulo nº 427 de janeiro de 2014 e publicada também no Boletim Nacional nº 546 de Janeiro de 2014.    

     Inf-Primeiramente, parabéns por ter recebido a grande responsabilidade de administrar os destinos da União Brasileira de Trovadores pelos próximos dois anos. Esta é a primeira vez que  uma mulher dirige a entidade. Sua responsabilidade é maior, por conta disso?
     Pres.-Antes de tudo, obrigado ao Colégio Eleitoral que escolheu meu nome para esta missão, pela confiança depositada em mim, e obrigado ao Informativo da Seção São Paulo pela oportunidade de expor minhas idéias. Em relação ao fato de ser mulher, isso não afeta nem um pouco o desempenho da função. Ao contrário, talvez a visão feminina torne o enfoque administrativo mais voltado à união e ao entendimento.       
     Inf-O Informativo tem insistentemente batido na tecla da renovação da UBT. Somos hoje uma entidade septuagenária. Somente no ano de 2013 perdemos alguns baluartes da Trova Brasileira, como Izo Goldman e Rodolpho Abbud. Mas, nos últimos dois anos perdemos também Hermoclydes Siqueira, João Freire Filho, Alonso Rocha, Milton Loureiro, Fernando Cancio, e muitos outros. É assustador o ritmo com que estão desaparacendo os grandes trovadores.  Levaremos décadas para substituí-los à altura. O tema Renovação faz parte dos planos da nova Diretoria?      
     Pres.-Deixemos claro um ponto: Renovação é uma prioridade, mas não é a única, nem a mais importante neste momento. O primeiro trabalho de minha administração é colocar a casa em ordem. Por exemplo, ninguém sabe quantos trovadores estão filiados à UBT. Alguns falam em 5.000, outros em 1.500, mas o número exato não sabemos. Você pode me dizer: «Ora, é só levantar as fichas de inscrição!» Ok, mas não há fichas de inscrição atualizadas e as que existem estão defasadas em anos. A UBTN (UBT Nacional) nunca recebeu relatórios dos Presidentes Estaduais sobre a situação da entidade em seus estados. Eu própria fui Presidente do Estado de São Paulo por três gestões e nunca fiz nenhum reporte desse tipo. 
     Inf-E por que a UBTN não recebe esses relatórios?
     Pres.-Creio que é porque nunca houve uma burocracia padrão estabelecida. Nunca vi nenhum formulário que eu, como Presidente Estadual, devesse enviar à UBTN. Burocracia demasiada não é bom, todos sabemos disso, mas um mínimo de controle precisa existir, senão perde-se o pé da situação. 
     Inf-Já que a Sra. falou da inexistência de formulários, como é feito o controle financeiro da Entidade?
Pres.-Quero mudar, também, este controle financeiro, criando recibos para os recebimentos e saídas, dos quais serão enviadas cópias ao Conselho Nacional, trimestralmente.  O Abritta pagou do próprio bolso as despesas geradas  por sua administração nos dois anos em que presidiu a entidade. O total dessas despesas foi de aproximadamente R$14.000,00. Ele abriu mão do reembolso dessa quantia e a doou à entidade, o que o torna talvez o maior mecenas da história da UBT. Infelizmente eu não tenho a condição financeira dele e terei que dar um jeito de a UBTN pagar as próprias despesas.
     Inf-E que despesas são essas?
Pres.-Há despesas fixas e variáveis. No primeiro caso está a feitura do Boletim Nacional, que pretendo seja o órgão oficial da UBT, como o são os diários oficiais dos órgãos públicos. Ou seja, o que for publicado no Boletim, é oficial. Há ainda despesas administrativas, como o envio de e toda  correspondência e os impostos advindos do CNPJ da UBT, que pretendo reativar. No segundo caso estão as viagens que a Presidente terá que fazer, eventualmente, à serviço que seu cargo venha exigir, como por exemplo, resolver problemas da UBT que necessitem de sua presença; implantação de metas nos Estados , principalmente no Norte/Nordeste, etc. No Estatuto consta que o Presidente poderá ter uma verba estipulada pelo Presidente do Conselho, se necessário. Naturalmente, todas estas despesas serão devidamente contabilizadas e comprovadas. Veja bem, após Luiz Otávio não se fez praticamente nada em termos de modernização operacional da UBT. Exceção a algumas mudanças estatutárias, que tentaram adequar a entidade aos novos tempos, sem muito sucesso. Tudo o que temos, ainda é do tempo de Luiz Otávio, e portanto tem mais de 40 anos! Como ele poderia prever que a UBT cresceria tanto? De qualquer forma, isto é o que menos me importa. Não fui eleita para explicar o passado. Fui eleita para administrar o futuro da UBT. E o futuro passa necessariamente por sua saúde administrativa e financeira, e estas não existirão se não soubermos pelo menos quantos somos, e, a partir daí, sim, organizarmos o fluxo financeiro e administrativo
     Inf-Então,«Renovação» não é prioridade?
     Pres.-Ao contrário. É prioridade absoluta! Sem ela não teremos futuro!   
 Inf-Na sua ordem de prioridades onde se situa o tema «Renovação»?
Pres.-Entendo sua preocupação pelo assunto. Tenho acompanhado seus artigos sobre o mesmo e creio conhecer bem suas idéias a respeito. Entretanto, este é um assunto que precisa ser tocado com calma. Afinal estamos falando do futuro da UBT. No último dia 7 de dezembro, estive em BH, onde nos encontramos com o ex-Presidente Abritta, que me passou a administração. Na ocasião, aproveitei para fazer minha primeira reunião de trabalho, juntamente com o Vice-Presidente de minha gestão, Arlindo Tadeu Hagen. Neste encontro discutimos a estratégia de ação para os primeiros seis meses de minha gestão. Nesta ocasião, traçamos um plano sumário de trabalho e tentamos estabelecer prioridades. Claro, acabamos de chegar e ainda estamos esbarrando nas mesas. Por certo há fatores que não pudemos analisar porque ainda sequer foram detectados. Mas, à luz do que já temos, creio que a seguinte ordem de prioridades pode ser um bom começo:
     1-Recenseamento urgente.
Precisamos saber quantos somos, onde estamos e quem somos. Quanto mais rápido fizermos isso, tanto mais rapidamente poderemos partir para os outros passos do plano. Junto com a edição do Informativo e do Boletim Nacional de fevereiro, haverá um formulário para esta finalidade. Este formulário será distribuído também por e-mail e divulgado pela internet, Facebook etc. Peço aos leitores que o receberem, que o preencham o mais rápido possível e o enviem ao endereço do Expediente desses periódicos. Aos que enviarem por e-mail, peço que escaneiem o formulário e o enviem se possível, no formato PDF, porque pode facilmente ser convertido em arquivo editável. Peço ainda que colaborem copiando-o e distribuindo-o aos trovadores amigos filiados que não o tenham recebido. É importante a colaboração de todos. 
     2-Criação de Controles Padronizados
Uma burocracia mínima precisa existir, com os devidos formulários de reportes das presidências estaduais para a UBTN e das seções e delegacias para as presidências estaduais. Aliás, as presidências estaduais, hoje quase sem função, terão papel fundamental em minha administração. Elas serão o elo entre a UBTN e as seções e delegacias e tudo o mais que diga respeito à UBT em seu Estado. Então, srs. presidentes, vocês serão bastante acionados
     3-Criação do Banco de Dados UBT
Esse assunto é ainda mais sério! Veja isso: Os troféus e diplomas conquistados por um trovador geralmente são guardados em sua própria casa. Não estão registrados em lugar algum. Agora imagine só por um momento, que uma tragédia faça a casa  de um trovador pegar fogo ou ser alagada, ou o trovador simplesmente perde parte dos troféus e diplomas, por qualquer motivo, ou, o trovador morre. No primeiro e segundo caso, a quem ele pede um certificado ou relação dos seus títulos e conquistas? No terceiro - é o caso de Abbud e Izo e muitos outros - a menos que os parentes guardem zelosamente seus troféus e diplomas – a história de suas conquistas na UBT desaparecerá com ele, ficando apenas a lenda, que com o passar do tempo, vai ficando cada vez mais imprecisa. Isso já aconteceu com a UBT – e de forma muito mais grave – com a perda de toda a documentação historiológica da entidade. O Abritta está tentando resgatar parte dessa história com um livro contendo informações fornecidas pelas seções e delegacias, compiladas por Carolina Ramos. Obvio que essas informações são todas empíricas, e portanto, imprecisas, o que fará com que a história Oficial da UBT seja algo também  impreciso. Em suma, dentro de alguns anos, após o desaparecimento da Marta e Cirléa, esposas de Izo e Abbud, respectivamente, ou quem quer que esteja na guarda dos troféus e diplomas dos falecidos, deles ficará somente a fama. Isto no caso dos famosos – uma minoria. Os menos famosos, mas também bons trovadores, simplesmente serão esquecidos para sempre, como aliás dezenas deles já foram. Em suma, a UBT não tem história oficial de conquistas. Tudo é tradição oral. Um banco de dados registra a existência dos trovadores e seu histórico na UBT. Gostei do protótipo que você desenvolveu. Acho que escolhi bem meu secretário! O banco está pronto, agora faltam os dados, que virão do recenseamento. 
     4-Expansão da UBT
Este é um item dramático, pela urgência que representa. Note que eu falei em «expansão», não em «renovação». Isto porque entendo que renovação é uma consequência da expansão. Juntei algumas idéias que eu tinha às do Arlindo Hagen e às suas próprias, e estabeleci que nossa expansão se dará horizontal e verticalmente. Ou seja, buscaremos por trovadores de todas as idades. Como faremos isso? Atacando três frentes simultaneamente:
     a)-Educandários
     B)-grupos, clubes e universidades da terceira idade  
    C)-Academias de letras. A Terceira Idade e as academias de letras nos garantirão o crescimento horizontal, ou seja, nos expandiremos para os lados. Os estabelecimentos de ensino nos trarão o tão necessário crescimento vertical, ou seja, cresceremos para cima, em direção ao futuro. No devido tempo chegara às mãos dos presidentes estaduais um formulário onde eles relacionarão os endereços desses três alvos e os enviarão a UBTN para o devido registro num banco de dados especifico, também já criado por você. Então UBTN enviara uma carta-padrão a cada um dos endereços para «vender a ideia» da Trova em sua instituição. Alias, essas cartas-padrão também já estão prontas. O paradoxo é que nem posso estabelecer ainda uma meta de crescimento, porque não tenho parâmetro, já que nem sabemos quantos somos. Novamente tudo depende do recenseamento.
     Inf-Presidente - ha um assunto sobre o qual já conversamos muito. Trata-se da demografia da UBT no Brasil, ou seja, da maneira como a UBT esta distribuída pelo pals. Quando, a seu pedido, fiz este levantamento no Estado de São Paulo, constatamos que a presença da UBT é densa na regido nordeste, e praticamente inexistente na região sudoeste. Estamos presente de Ribeirão Preto a Santos, mas não existimos em Pres. Prudente, Ourinhos, S. J. Do Rio Preto e outras cidades importantes dessa região. Com o Brasil se dá o mesmo. Nossa presença esta principalmente na região litorânea. Não estamos no Mato Groso, Piauí, Tocantins, Acre, Amazonas, etc. Ha algo ser feito a respeito? Pres.-Já discutimos esse assunto, eu e você, muitas vezes. Aprendi com você que um empreendimento se toca com quatro coisas: Planejamento, Liderança, Organização e Controle. Luiz Otavio era Born nos quatro itens, mas infelizmente não herdamos seu senso empreendedor, herdamos apenas o senso festivo...(rindo) Fica claro portant° que isso é um misto de acomodamento das presidências estaduais (liderança) - e eu me insiro nisto - com a falta de metas (planejamento) e as devidas cobranças da UBTN. E simples. Como diz a máxima. «Para quem não sabe onde quer, chegar, todo caminho leva lá. Uma das minhas prioridades, que ainda não citei aqui, é levar a UBT a todos os estados brasileiros, com pelo menos uma seção. Veja, eu disse seção, não delegacia. Você não citou o Nordeste, uma região riquíssima em poetas, cantadores e repentistas. Para sorte nossa os repentes nordestinos são cantados em sétima, em sua grande maioria. Isso facilita a introduce° da Trova naquela região,porque a métrica já é conhecida e popular. Para você ter idéia da importância com que este assunto será tratado em minha administração, uma das minhas primeiras providências foi criar o cargo de Coordenador para a Região Nordeste. A pessoa escolhida para ocupar este cargo foi o Professor Garcia, que o aceitou com muito entusiasmo. Sua missão será tentar criar pelo menos uma seção em cada um dos Estados nordestinos, nos dois anos de minha administração. Esta é a meta. Deixo claro que este é um cargo  transitório. Ele será extinto quando todos os Estados tiverem seu próprio Presidente. Para elegerem seu presidente eles precisam ter pelo menos três seções constituídas. Estou firmemente convicta de que, através dos três alvos que determinamos como sendo o «mercado» da UBT a ser explorado, e com a colaboração de todos os que amam a UBT, haveremos de conseguir nossos objetivos.   
     Inf-Presidente, sejamos francos, há muito a ser feito. Por exemplo, os cargos de presidentes Estaduais e mesmo o de Presidente Nacional sempre foram - ou pelo menos a mim me parece - um tanto decorativos. Eu me lembro que você um dia se queixou de não haver nos estatutos atribuições de cargos para essas funções, e que por isso cada um vai tocando de ouvido o que lhe cabe. Agora, como Presidente Nacional, esse assunto vai ser considerado?
     Pres.-Sem dúvida! Estive relendo o Estatuto reformulado na gestão do Toledo e vi, sim, que há algumas funções inerentes ao cargo de Presidente Estadual, entre elas, um relatório que deverá ser feito abrangendo os aspectos administrativos, cultural, social e financeiro das atividades da UBT Estadual. E tem até um prazo  estipulado para que ele seja remetido ao Presidente do Conselho e  Presidente Nacional. Devo confessar que não fiz isso, como Presidente Estadual,e também nunca me  foi cobrado. Por isso, costumo dizer  que há duas UBTs. Uma romântica, produtora de trovas e festas maravilhosas, e outra organizacional, que garante o funcionamento do romantismo. Naquela nos movemos pelo emocional, nesta temos que nos mover pelo racional. Acho mesmo que esta questão, cultural por excelência, será a mais difícil barreira a ser vencida. Imagine uma carruagem com dois cavalos. Um tem asas e quer cavalgar pelos ares, o outro precisa manter-se aferrado à terra. Haja condutor para manter a carruagem no rumo certo! Tentarei, com todas as minhas forças fazer isso. Em algum momento temos que ter a humildade de compreender que cobranças são necessárias e que essa divisão são os dois lados da mesma moeda. 
Inf-Presidente, Uma questão que me parece confusa é o aspecto técnico das normas da UBT pertinentes a concursos. Pelo que percebo não há uma padronização de normas de interpretação por parte dos julgadores, e em alguns concursos valem palavras cognatas ao tema, em outros não...O que a Presidente pensa a respeito?
     Pres.-Confesso que isto sempre me incomodou, quer como trovadora participante de concursos, quer como julgadora dos mesmos. Mas este é um assunto de difícil solução. Mesmo assim, muito coisa pode ser feita para melhorar esta situação. Por exemplo. Eu e o vice Presidente, Arlindo Hagen, estamos conversando a respeito da padronização das oficinas de trova. A oficina como a conhecemos hoje, foi idealizada por Izo Goldman. Seu modelo se espalhou pelo Brasil e hoje qualquer um que julgue ter conhecimentos suficientes de trova. ministra uma oficina. Entretanto, nem todos que ensinam trova estão preparados para fazê-lo, como eu mesma já presenciei várias vezes. Creio que todos haverão de concordar comigo que precisamos de uma Oficina Oficial de Trovas da UBT. Esta oficina seria a «bíblia» da Trova. Lá estariam convencionados os procedimentos a serem tomados na construção e julgamento de trovas. Lá estaria também o Decálogo da Metrificação de Luiz Otávio, bem como muitas palavras que normalmente causam dúvidas e interpretações dúbias por parte dos julgadores, como «vôo» e outras. Defendo ainda que cada seção deva ter um ministrante oficial de oficinas, devidamente credenciado pelo Presidente Estadual. Esse ministrante deverá ter sido treinado com a Oficina Oficial. Estes procedimentos padronizariam os concursos, tornando-os mais justos, sem tirar a criatividade do trovador. Mas, como já disse, há barreiras culturais e um certo saudosismo a ser vencido. Remédio em alta dose também pode ser veneno, portanto precisamos ter calma. O importante é sabermos onde chegar, é ter metas. O resto é uma questão de posologia. Estamos apenas começando a discutir este assunto, que é bastante complexo. Creio que nos próximos meses já deveremos ter algo concreto para apresentar.  
     Inf-Presidente, suas explanações me deixaram bastante satisfeito, e creio que os leitores dirão a mesma coisa. É bastante motivador saber que o «navio trova» está nas mãos de um timoneiro que sabe aonde quer chegar. Há mais alguma coisa a acrescentar ao que já foi dito? Algo que deseje passar para os leitores do Informativo e que não lhe foi perguntado?
     Pres.- Eu não tenho dúvidas de que Luiz Otávio, que não conheci pessoalmente, se vivo fosse, concordaria comigo. Veja tudo o que ele fez no curto espaço de dez anos - de 1966, em que fundou a UBT, até sua morte, em 1977! Imagine se esse homem tivesse vivido vinte anos mais, e alcançado as ferramentas de divulgação a custo zero hoje disponíveis, como a internet, e-mails etc! A UBT hoje atua ainda sobre praticamente as mesmas bases que ele nos legou, há quase 40 anos! Precisamos todos rejuvenescer. Falo na cabeça. Precisamos cultuar o passado, sim, mas não viver em função dele. Precisamos modernizar nosso modo de pensar. Sem isso não adianta querer modernizar métodos de trabalho ou processos administrativos em nossa UBT. Eu conto com alguns colaboradores que não me deixam cair nesta armadilha, de ficar olhando a vida pelo retrovisor. Arlindo Tadeu Hagen e JB Xavier são alguns deles, e os cito aqui apenas porque agora fazem parte da diretoria da UBT Nacional. Mas há outros espalhados pelo país que se mantém atentos ao futuro mais que ao passado. Então o que desejo é pedir a colaboração de todos os que amam a Trova para nos juntarmos no esforço de prepararmos a UBT para a transição ao séc XXl, do qual já vivemos uma década e meia, praticamente. Estamos atrasados. O primeiro desses esforços, será como disse, o recenseamento nacional dos trovadores. Ele será a base sobre a qual tudo o mais será edificado. Portanto, peço encarecidamente a todos, que colaborem com este censo, enviando os formulários às suas instâncias superiores o mais rápido possível. Como a UBT entra em recesso no mês de janeiro, estou estipulando para 31 de março o prazo máximo para recebimento dos formulários, assim teremos todo o mês de fevereiro e março para fazê-lo. 
     Inf-Presidente, mesmo privando de sua amizade, confesso que estou impressionado com seus planos, quer pela ousadia, quer pelo fôlego que eles exigirão. Impressiona-me também sua energia e seu otimismo. A idéias aqui expostas denotam toda a experiência adquirida nos muitos anos como Presidente de Seção e outros tantos como Presidente Estadual. Muito obrigado pela entrevista.  

 
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UBT
Enviado por UBT em 22/01/2014
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